E lá vamos nós!
Quando Juan Sebastián Verón recusou os milhões de dólares do futebol árabe, vislumbrou a imagem acima. De muito sucesso no futebol europeu no fim dos anos 90 e no início desta década que vai se acabando, La Brujita abriu mão de mais dinheiro para repetir o feito de seu pai: ser campeão da América (e quiçá do mundo) em seu time de coração.
Saber disso só torna ainda mais lindo o título obtido pelo Estudiantes ontem à noite. Porque, certamente, Verón lembrou-se de tudo isso quando Carlos Chandía apitou o final de partida, próximo à meia-noite do 15 de julho de 2009 de Belo Horizonte. Agachou-se no gramado, próximo ao círculo do central do campo, encobriu seu rosto com as mãos e chorou feito criança, sendo ali muito mais aquele garoto que cresceu ouvindo as histórias de conquistas do clube que ama através dos pés de seu pai do que propriamente o condutor experiente e brilhante do quarto título continental pincha, que veio quase 40 anos depois.
É uma trajetória diferenciada. Depois de fazer sucesso em gramados europeus e experimentar, para muitos, o início de sua decadência como craque que foi, Verón retornou ao Estudiantes em 2006. Ganhou, no fim daquele ano, um Torneio Clausura argentino que parecia perdido. O time recuperou vários pontos do líder Boca Juniors nas últimas rodadas, forçou o jogo extra e o venceu, de virada. Era o começo de uma era que passou pelo dissabor do vice-campeonato da Copa Sul-Americana na prorrogação do Beira-Rio, mas que encerrou com final mais do que feliz.
Aliás, ainda não encerrou. Com toda esta história comovente e de superação, o Barcelona que se cuide em dezembro.
A campanha
O Estudiantes prometia bela campanha na Libertadores desde o início. A ideia era repetir o Internacional de 2006: depois da experimentação da Copa Sul-Americana perdida no ano anterior, o time não vacilaria de novo.
As dificuldades já começaram na fase preliminar, um mata-mata logo de cara: perdeu por 2 a 1 para o Sporting Cristal em Lima, mas fez 1 a 0 em La Plata, e passou pelo saldo qualificado. Caiu no grupo do Cruzeiro, outro favorito ao título. Levou um 3 a 0 enganoso no Mineirão na primeira rodada, pois o jogo foi equilibrado, e só pendeu para os mineiros pelo brilho de Kléber. Entre alguns tropeços, passou de fase graças ao ótimo desempenho em casa, inclusive metendo 4 a 0 no mesmo Cruzeiro - resultado também enganoso.
Alejandro Sabella chegou para ser mais uma história de sucesso de equipes que trocam de técnico em meio à Libertadores. No mata-mata, o time mostrou sua força. Goleou o Libertad, sensação da primeira fase, e empatou em Assunção. Nas quartas, confirmou o favoritismo e venceu duas vezes o Defensor. Adiante, eliminou o entusiasmado Nacional, que representava os uruguaios (há 20 dias fora das semifinais da Libertadores), com outras duas vitórias - a última delas sem Verón, no Centenário. Na final, não se abateu com um empate em casa e buscou a vitória no Mineirão lotado.
Seleção da Libertadores
Nas enquetes ao lado, vocês podem votar em que foram os melhores desta edição da Taça Libertadores que acabou ontem. Será uma votação por dia. Participa, tchê!
Foto: Verón é o 50º capitão a levantar a Taça Libertadores.
Saber disso só torna ainda mais lindo o título obtido pelo Estudiantes ontem à noite. Porque, certamente, Verón lembrou-se de tudo isso quando Carlos Chandía apitou o final de partida, próximo à meia-noite do 15 de julho de 2009 de Belo Horizonte. Agachou-se no gramado, próximo ao círculo do central do campo, encobriu seu rosto com as mãos e chorou feito criança, sendo ali muito mais aquele garoto que cresceu ouvindo as histórias de conquistas do clube que ama através dos pés de seu pai do que propriamente o condutor experiente e brilhante do quarto título continental pincha, que veio quase 40 anos depois.
É uma trajetória diferenciada. Depois de fazer sucesso em gramados europeus e experimentar, para muitos, o início de sua decadência como craque que foi, Verón retornou ao Estudiantes em 2006. Ganhou, no fim daquele ano, um Torneio Clausura argentino que parecia perdido. O time recuperou vários pontos do líder Boca Juniors nas últimas rodadas, forçou o jogo extra e o venceu, de virada. Era o começo de uma era que passou pelo dissabor do vice-campeonato da Copa Sul-Americana na prorrogação do Beira-Rio, mas que encerrou com final mais do que feliz.
Aliás, ainda não encerrou. Com toda esta história comovente e de superação, o Barcelona que se cuide em dezembro.
A campanha
O Estudiantes prometia bela campanha na Libertadores desde o início. A ideia era repetir o Internacional de 2006: depois da experimentação da Copa Sul-Americana perdida no ano anterior, o time não vacilaria de novo.
As dificuldades já começaram na fase preliminar, um mata-mata logo de cara: perdeu por 2 a 1 para o Sporting Cristal em Lima, mas fez 1 a 0 em La Plata, e passou pelo saldo qualificado. Caiu no grupo do Cruzeiro, outro favorito ao título. Levou um 3 a 0 enganoso no Mineirão na primeira rodada, pois o jogo foi equilibrado, e só pendeu para os mineiros pelo brilho de Kléber. Entre alguns tropeços, passou de fase graças ao ótimo desempenho em casa, inclusive metendo 4 a 0 no mesmo Cruzeiro - resultado também enganoso.
Alejandro Sabella chegou para ser mais uma história de sucesso de equipes que trocam de técnico em meio à Libertadores. No mata-mata, o time mostrou sua força. Goleou o Libertad, sensação da primeira fase, e empatou em Assunção. Nas quartas, confirmou o favoritismo e venceu duas vezes o Defensor. Adiante, eliminou o entusiasmado Nacional, que representava os uruguaios (há 20 dias fora das semifinais da Libertadores), com outras duas vitórias - a última delas sem Verón, no Centenário. Na final, não se abateu com um empate em casa e buscou a vitória no Mineirão lotado.
Seleção da Libertadores
Nas enquetes ao lado, vocês podem votar em que foram os melhores desta edição da Taça Libertadores que acabou ontem. Será uma votação por dia. Participa, tchê!
Foto: Verón é o 50º capitão a levantar a Taça Libertadores.
Comentários
Desde a primeira fase.
Nada mais a declarar.
:P
Tive essa visão em Março.
Pena que as minhas previsões não estejam funcionando para o Bo~lão do Brasileirão...
Cara, eu me irrito cada vez mais o Barueri e seus resultados improváveis !!!
Aliás, já entrei na zona da Sul-Amnericana. Rumo a Tokyo!
P.s.: isso é para marcar oficialmente a minha nova conduta na competição: ante o desespero da iminente degringolada, empáfia e bravatas.