O abraço do desafogo
O sofrimento deu um sabor especial a tudo. Quem esperava a consagração de um time imensamente superior, se surpreendeu. Foi com muito suor, corda esticada e superioridade física numa improvável prorrogação que o Internacional garantiu o título inédito da Copa Sul-Americana. Uma conquista merecida pela campanha, não pela atuação de hoje.
O Estudiantes mostrou várias qualidades que não havia mostrado em La Plata. Eu já alertei aqui semana passada que a jornada do time argentino no jogo de ida havia sido especialmente ruim, pois tratava-se de uma boa equipe, que não à toa jogará a próxima Libertadores. Hoje, várias destas qualidades foram confirmadas. Se Tite havia composto um esquema defensivo muito sólido na Argentina, Leonardo Astrada ganhou com sobras o duelo tático na noite de hoje. Sem cometer o suicídio de deixar o lento Desábato no mano-a-mano com Nilmar, El Jefe tratou de escalar o desafeto de Grafite na sobra, onde ele foi soberano. Além disso, colocou o rápido Cellay para controlar o velocista, além do ótimo Alayés, que confirmou hoje seus dotes de artilheiro.
Os primeiros 25 minutos foram colorados, porém. Entusiasmado pelo ambiente favorável, o time de Tite pressionou e esteve perto do gol, ainda que não tivesse tido chances mais concretas. D'Alessandro fazia grande partida, mas Alex parecia mais interessado em fazer firulas que jogar. Foi a grande decepção desta final. O gol mal anulado de Desábato foi o turning point da partida. Ali, o Estudiantes trouxe ao Beira-Rio uma preocupação que antes era inimaginada: ameaçar a festa que estava armada desde a semana passada. Começou a aparecer a segunda grande sacada de Astrada esta noite: Angeleri, hoje como um verdadeiro ala direito, infernizou Marcão e mostrou porque Maradona o deve convocar, justificando o interesse que o Real Madrid tem em seu futebol: alto, forte, habilidoso e rápido, fez algumas boas tramas com Verón e desestabilizou, ao bater de frente com Marcão, o esquema defensivo colorado pela primeira vez desde que Tite instituiu os dois zagueiros como laterais. Foi o melhor em campo.
Mas se o primeiro tempo terminou equilibrado (Andrújar fez milagre em chute desviado de Andrezinho), o segundo foi todo do Estudiantes. Com Verón entrando de vez na partida, o time de Astrada mostrou a principal qualidade que é típica de equipes argentinas: o toco y me voy qualificadíssimo, envolvente, cada vez mais ameaçador. Faltava, como faltou em La Plata, qualidade na hora de concluir. Boselli mostrou raça mas mais uma vez ruindade, e Fernández foi nulo. Os cruzamentos da esquerda vinham quase sempre incompreensivelmente rasteiros. A marcação no meio anulava D'Alessandro e Andrezinho. Nilmar ficava cada vez mais a mercê dos três zagueiros. Tite tentou mudar, colocando Gustavo Nery no lugar de Andrezinho. Nada mudou. O gol se desenhava, e no primeiro cruzamento não rasteiro, Alayés marcou de sem-pulo.
O Estudiantes sabia que a chance de matar a decisão era ali, aproveitar o embalo. Até os 30 minutos do segundo tempo, o Beira-Rio viveu momentos de pavor. Aos poucos, porém, Verón foi cansando. E a pressão arrefecendo. A decisão de Tite de tirar Alex para colocar Taison pode ser contestada pelo fato de o meia poder decidir tudo num lance de craqueza, mas acabou, no fim das contas, dando certo. O guri não entrou bem no jogo (cresceria na prorrogação). Mas não era sua culpa: o Inter do final do segundo tempo foi uma pilha de nervos. Tudo era precipitação. O Estudiantes queria prorrogação, e a obteve. Talvez não tenha sido uma escolha inteligente, se é que dá para escolher em uma disputa tão parelha como esta. Aos 44, Angeleri quase marca o golaço do título, em remate sensacional que passou raspando o poste de Lauro. O futebol nem sempre é justo, e causou uma injustiça com o principal nome do jogo, para alívio dos 50 mil colorados presentes.
Foi o time argentino que mais sentiu fisicamente o desgaste que o Internacional. A saída de Verón no início era o fim das possibilidades de vitória do Estudiantes sem levar aos pênaltis: perdia-se ali o articulador, o homem de parar o jogo, o cérebro. A entrada de Moreno, volante, sinalizava um recuo dos platenses que, mais cansados, tentariam segurar de que tudo que fosse maneira, a decisão para os pênaltis. Somente com muito heroísmo este tipo de estratégia dá certo. Hoje, nem todo este heroísmo foi suficiente. O Internacional pôs a cabeça no lugar, fez o abafa sem muita organização e martelou até empatar. D'Alessandro resolveu jogar em vez de reclamar e pretestar faltas inexistentes, e isso facilitou as coisas. Num escanteio cavado por ele, o sofrimento agudo de uma defesa fantástica de Andrújar, um rebote novamente defendido, e o toque final de Nilmar. A Sul-Americana tinha dono.
O Internacional conquista a Copa Sul-Americana com os méritos de quem soube e quis disputá-la. Valorizou-a a partir do fracasso no Campeonato Brasileiro, priorizou-a depois que a Libertadores estava inalcançável. Mostrou, desde os confrontos com o Boca Juniors, que era o melhor time da copa. Contou com o crescimento físico e técnico de alguns jogadores, a seqüência de afirmação de outros, um esquema defensivo enfim consolidado (2008 foi um ano de sérios problemas lá atrás para o colorado). Uma conquista que deve ser sim muito valorizada pelos seus torcedores, e que deve fazer os outros clubes brasileiros mirarem com outros olhos esta competição. O estádio lotado e o Estudiantes só tornaram tudo mais dramático e, por isso, saboroso.
Em tempo:
- Muitos lances polêmicos na partida. Não vale à pena nem listar todos eles aqui. Jorge Larrionda esteve atrapalhado e avaliou mal vários deles. Mais uma vez, na dúvida, foi caseiro, apesar de também ter errado contra o Inter.
Copa Sul-Americana 2008 - Final - 2º Jogo
3/dezembro/2008
INTERNACIONAL 1 x ESTUDIANTES 1
Local: Beira-Rio, Porto Alegre (RS)
Árbitro: Jorge Larrionda (URU)
Público: 51.803
Renda: R$ 1.043.995,00
Gols: Alayés 20 do 2º; Nilmar 9 do 2º da prorrogação
Cartão amarelo: Lauro, Bolívar, Magrão, Gustavo Nery, D'Alessandro, Alayés, Braña e Benítez
Expulsão: Agenor 45 do 2º; Braña 12 do 2º da prorrogação
INTERNACIONAL: Lauro (6), Bolívar (6,5), Danny Morais (7), Álvaro (6) e Marcão (4); Edinho (6), Magrão (5,5), Andrezinho (5,5) (Gustavo Nery, 18 do 2º - 5,5) , D'Alessandro (6) e Alex (4) (Taison, 31 do 2º - 6); Nilmar (7). Técnico: Tite (5,5)
ESTUDIANTES: Andújar (8), Cellay (7), Desábato (7) e Alayés (7); Angeleri (8), Braña (6), Verón (7,5), Benítez (6) e Iberbia (5) (Pérez, 18 do 2º - 6); Fernández (4) (Calderón, 41 do 2º - 5) e Boselli (5). Técnico: Leonardo Astrada (8)
O Estudiantes mostrou várias qualidades que não havia mostrado em La Plata. Eu já alertei aqui semana passada que a jornada do time argentino no jogo de ida havia sido especialmente ruim, pois tratava-se de uma boa equipe, que não à toa jogará a próxima Libertadores. Hoje, várias destas qualidades foram confirmadas. Se Tite havia composto um esquema defensivo muito sólido na Argentina, Leonardo Astrada ganhou com sobras o duelo tático na noite de hoje. Sem cometer o suicídio de deixar o lento Desábato no mano-a-mano com Nilmar, El Jefe tratou de escalar o desafeto de Grafite na sobra, onde ele foi soberano. Além disso, colocou o rápido Cellay para controlar o velocista, além do ótimo Alayés, que confirmou hoje seus dotes de artilheiro.
Os primeiros 25 minutos foram colorados, porém. Entusiasmado pelo ambiente favorável, o time de Tite pressionou e esteve perto do gol, ainda que não tivesse tido chances mais concretas. D'Alessandro fazia grande partida, mas Alex parecia mais interessado em fazer firulas que jogar. Foi a grande decepção desta final. O gol mal anulado de Desábato foi o turning point da partida. Ali, o Estudiantes trouxe ao Beira-Rio uma preocupação que antes era inimaginada: ameaçar a festa que estava armada desde a semana passada. Começou a aparecer a segunda grande sacada de Astrada esta noite: Angeleri, hoje como um verdadeiro ala direito, infernizou Marcão e mostrou porque Maradona o deve convocar, justificando o interesse que o Real Madrid tem em seu futebol: alto, forte, habilidoso e rápido, fez algumas boas tramas com Verón e desestabilizou, ao bater de frente com Marcão, o esquema defensivo colorado pela primeira vez desde que Tite instituiu os dois zagueiros como laterais. Foi o melhor em campo.
Mas se o primeiro tempo terminou equilibrado (Andrújar fez milagre em chute desviado de Andrezinho), o segundo foi todo do Estudiantes. Com Verón entrando de vez na partida, o time de Astrada mostrou a principal qualidade que é típica de equipes argentinas: o toco y me voy qualificadíssimo, envolvente, cada vez mais ameaçador. Faltava, como faltou em La Plata, qualidade na hora de concluir. Boselli mostrou raça mas mais uma vez ruindade, e Fernández foi nulo. Os cruzamentos da esquerda vinham quase sempre incompreensivelmente rasteiros. A marcação no meio anulava D'Alessandro e Andrezinho. Nilmar ficava cada vez mais a mercê dos três zagueiros. Tite tentou mudar, colocando Gustavo Nery no lugar de Andrezinho. Nada mudou. O gol se desenhava, e no primeiro cruzamento não rasteiro, Alayés marcou de sem-pulo.
O Estudiantes sabia que a chance de matar a decisão era ali, aproveitar o embalo. Até os 30 minutos do segundo tempo, o Beira-Rio viveu momentos de pavor. Aos poucos, porém, Verón foi cansando. E a pressão arrefecendo. A decisão de Tite de tirar Alex para colocar Taison pode ser contestada pelo fato de o meia poder decidir tudo num lance de craqueza, mas acabou, no fim das contas, dando certo. O guri não entrou bem no jogo (cresceria na prorrogação). Mas não era sua culpa: o Inter do final do segundo tempo foi uma pilha de nervos. Tudo era precipitação. O Estudiantes queria prorrogação, e a obteve. Talvez não tenha sido uma escolha inteligente, se é que dá para escolher em uma disputa tão parelha como esta. Aos 44, Angeleri quase marca o golaço do título, em remate sensacional que passou raspando o poste de Lauro. O futebol nem sempre é justo, e causou uma injustiça com o principal nome do jogo, para alívio dos 50 mil colorados presentes.
Foi o time argentino que mais sentiu fisicamente o desgaste que o Internacional. A saída de Verón no início era o fim das possibilidades de vitória do Estudiantes sem levar aos pênaltis: perdia-se ali o articulador, o homem de parar o jogo, o cérebro. A entrada de Moreno, volante, sinalizava um recuo dos platenses que, mais cansados, tentariam segurar de que tudo que fosse maneira, a decisão para os pênaltis. Somente com muito heroísmo este tipo de estratégia dá certo. Hoje, nem todo este heroísmo foi suficiente. O Internacional pôs a cabeça no lugar, fez o abafa sem muita organização e martelou até empatar. D'Alessandro resolveu jogar em vez de reclamar e pretestar faltas inexistentes, e isso facilitou as coisas. Num escanteio cavado por ele, o sofrimento agudo de uma defesa fantástica de Andrújar, um rebote novamente defendido, e o toque final de Nilmar. A Sul-Americana tinha dono.
O Internacional conquista a Copa Sul-Americana com os méritos de quem soube e quis disputá-la. Valorizou-a a partir do fracasso no Campeonato Brasileiro, priorizou-a depois que a Libertadores estava inalcançável. Mostrou, desde os confrontos com o Boca Juniors, que era o melhor time da copa. Contou com o crescimento físico e técnico de alguns jogadores, a seqüência de afirmação de outros, um esquema defensivo enfim consolidado (2008 foi um ano de sérios problemas lá atrás para o colorado). Uma conquista que deve ser sim muito valorizada pelos seus torcedores, e que deve fazer os outros clubes brasileiros mirarem com outros olhos esta competição. O estádio lotado e o Estudiantes só tornaram tudo mais dramático e, por isso, saboroso.
Em tempo:
- Muitos lances polêmicos na partida. Não vale à pena nem listar todos eles aqui. Jorge Larrionda esteve atrapalhado e avaliou mal vários deles. Mais uma vez, na dúvida, foi caseiro, apesar de também ter errado contra o Inter.
Copa Sul-Americana 2008 - Final - 2º Jogo
3/dezembro/2008
INTERNACIONAL 1 x ESTUDIANTES 1
Local: Beira-Rio, Porto Alegre (RS)
Árbitro: Jorge Larrionda (URU)
Público: 51.803
Renda: R$ 1.043.995,00
Gols: Alayés 20 do 2º; Nilmar 9 do 2º da prorrogação
Cartão amarelo: Lauro, Bolívar, Magrão, Gustavo Nery, D'Alessandro, Alayés, Braña e Benítez
Expulsão: Agenor 45 do 2º; Braña 12 do 2º da prorrogação
INTERNACIONAL: Lauro (6), Bolívar (6,5), Danny Morais (7), Álvaro (6) e Marcão (4); Edinho (6), Magrão (5,5), Andrezinho (5,5) (Gustavo Nery, 18 do 2º - 5,5) , D'Alessandro (6) e Alex (4) (Taison, 31 do 2º - 6); Nilmar (7). Técnico: Tite (5,5)
ESTUDIANTES: Andújar (8), Cellay (7), Desábato (7) e Alayés (7); Angeleri (8), Braña (6), Verón (7,5), Benítez (6) e Iberbia (5) (Pérez, 18 do 2º - 6); Fernández (4) (Calderón, 41 do 2º - 5) e Boselli (5). Técnico: Leonardo Astrada (8)
Comentários
não leva pro mundial, mas como é bom ganhar uma copa sofrida desse jeito.
E DÁ-LHE INTER!
palavra de verificação: tatica
De fato, o Estudiantes mostrou muito mais do que havia apresentado em La Plata. Ainda assim, era visível a fragilidade técnica dos comandados de Astrada. O Inter teve uma jornada medíocre, que só foi salva pelo melhor condicionamento físico. E pela atuação do trio, que anulou um gol legítimo do Estudiantes e deixou de expulsar Bolívar, em agressão gratuita (que acabou tirando um jogador de campo).
Inter ganhou essa Sula do Estudiantes por dois motivos: jogadores decisivos e melhor condicionamento físico. O Estudiantes, no segundo tempo da prorrogação, era um time morto. Simplesmente não atacava mais e não conseguia acompanhar os jogadores do Inter em seu próprio campo de defesa. O gol foi até uma questão de tempo, visto que o Verón já não agüentava de cansaço e o Desábato mancava em campo.
E como jogou esse Angeleri, nossa!
Quem acha o ataque do Grêmio uma droga, que se abrace nesse ataque do Estudiantes.
Boselli = boneco de posto.
Voltarei à minha hibernação de não comentar sobre futebol até domingo.
No mais, o título colorado foi justíssimo, mas não pelo que ocorreu ontem. O Estudiantes foi melhor a maior parte do jogo, mostrando ser uma equipe limitada mas bastante aplicada taticamente - somando a isso a má jornada do Inter, com vários jogadores abaixo da sua "média histórica", digamos. Na prorrogação, cheguei a comentar com meu irmão antes do gol do título que o Inter faria o gol em instantes, pois os argentinos estavam pregados em campo, não tinham energia nem para o pique inicial em direção à bola. De qualquer modo, o Inter não tem nada com isso, e o título é justo.
E o Larrionda, pqp... Que juizinho mais atrapalhado! Juro que não digo para tentar colocar água no chopp colorado, mas o gol anulado do Estudiantes foi um escândalo - sem falar nas duas expulsões, uma de cada lado, que o boneco deixou passar. Assim fica complicado.
Quando à questão da invencibilidade, bobagem. O Grêmio foi três vezes campeão invicto da Copa do Brasil e ninguém reverbera isso aos quatro ventos.
Inter foi campeão merecido, levou a Sula merecidamente, está de parabéns. Isso é o que importa.
Felipe, Fred, e todos: já disse que essa será a mais nova discussão Gre-Nal de agora em diante. Acho que o Inter é sim campeão invicto, porque sou coerente comigo mesmo, e sempre considerei que prorrogação faz parte do jogo. Porém, em discussões verbais com colorados, direi sempre o contrário. :)
Mas por favor, não inutiliza este blog, Felipe!
Natusch, não quero entrar muito no mérito da arbitragem porque peguei ABSURDA IMPLICÂNCIA com o Larrionda depois do gol impedido do Palacio naquela primeira partida da final da Liber-07. Fora que ele sempre que apita um jogo o time que eu torço perde (hfdhdfh).
- Você é uma vergonha! Uma vergonha!
Salve Inter!
dsfhjdsfhjdfj
Em 1993, o Grêmio ganhou o Gauchão com duas rodadas de antecedência, no Octogonal Final, no qual permaneceu invicto. Muitos defendiam o título invicto gremista, porém "esqueciam" que o time havia perdido duas partidas no quadrangular da fase anterior, que classificava ao octogonal. O que importa mesmo é disputar grandes títulos e aumentar a sala de troféus.
E aí? Foi invicto também? >D
[verificação de palavras: EXIMIL. Obrigado, obrigado] :D
supunhetamos que o o primeiro jogo tivesse acabado sido 0 a 3 pro inter, o segundo 2 a 5 pro estudiantes. aí o inter vencido a prorrogração por 1 a 0, o que seria dito? o jogo acabou 3 a 5 PRO INTER? arrá, peguei vocês. ou tou viajando?
hjfdhjdf
A prorrogação só existiu porque houve empate em numero de pontos (3x3) e em saldo de gols (1x1)
Nome do goleiro do Estudiantes é Andujar e não AndRujar
aeuhaehuaehuaehuaehaehuaeh
Mas enfim, para mim o Inter perdeu sim. Dentro disso se poderia discutir algumas regras interessantes para as prorrogações de partidas. Ao meu ver, no final dos 90 minutos, a partida acaba. A prorrogação é um conjunto de fatores de AMBAS as partidas disputadas, como o André citou ali em cima. Portanto, embora ela ocorra logo após o final da segunda partida, no mesmo estádio, logo em seguida, etc, tudo deveria ser zerado, desde o placar até os cartões distribuidos. O que vocês acham?
PS: recorde de comentários em um post aqui no Carta na Manga desde que eu comecei a acompanhar.
PS: Taison já foi flagrado dormindo abraçado no Bolívar na viajem pro México. Agora nessa foto ela está atolando o Nilmar e ganhando um beijo na cabeça. Anda infeliz esse guri com as câmeras... auehuaehuaeuhaehuaeh
O post acima teve 108 comentários, Vine.
Suponhamos a seguinte situação na UEFA: a Juventus vence o Real Madrid por 2 a 1 em Turim na ida; na volta, o Real faz 2 a 1, e o jogo vai à prorrogação. Nela, 1 a 1, totalizando 3 a 2. Passa a Juve, por ter feito dois gols fora? Ou vai a pênaltis, e se considera a prorrogação como um simples desempate, sem fins de saldo qualificado?
Eu concordo contigo, mas um argumento contrário e de que é uma forma de compensar, visto que um time jogou 90 minutos em casa e outro jogou 120.
Outra coisa que em lembrei, é que o Zagallo,mesmo tendo sido eliminado pela Nigeria na prorrogação, se considerava invicto pela seleção, só levava em conta o jogo no tempo normal.
Alguém coloca as referências bibliográficas neste "artigo científico", já que eu inventei uma conclusão... auehaueauhe
Agora acho que tá livre de eletrocardiogramas por uns anos, kashdjksdajskaks
Ah, mas quanto à mesa: calma, ainda podemos perder tu, o Natusch, o Fred, o Faraon, o Zeh e o Ponso - mesmo em sua fase hippie. uashduashusahu
hdfjhdfhjfd
Qualquer coisa convido o Luis Felipe e ficamos discutindo sobre e Magrão - que ele odeia e eu sou fã - durante 50 minutos.
Ou apresentamos diretamente do Instituto de Cardiologia.
Tá vivo sim, o Pedro. Hoje teve a ousadia de ir à aula, na qual sou co-professor, com a camisa colorada. Não tem medo da repetência, de certo.
(tentativa de reacender a discussão para chegarmos aos 109 comentários)
se eu sobreviver ao domingo, claro...
Também me lembro. Tamo véio heinhô?
hjdshjsd
suadjsudsdusa
Fale por si. Pretendo assistir até Copa de 58 pelo menos (2058, mas a gente vai chamar só de 58). Vou assistir o Brasil vencer essa Copa e conquistar o hexa com um gol de impedimento sobre Estados Unidos Soviéticos. O gol será validado, pois a FIFA (Ricardo Teixeira será o presidente) será a única federação esportiva que não permitirá que a arbitragem seja auxiliada pelo Google.
em compensação, figurina da ESCÓCIA tinha aos montes...
o cara ficava com a boca cheia de ferida de tanto comer SAGALDINHO...
é o que eu me lembro.