A favor da precipitação
A previsão do tempo indica chuva para Porto Alegre esta noite. Chuvas geralmente estragam festas de aniversário ao ar livre, como a que viverá o Inter hoje. Mas podem ajudar a parar um adversário mais habilidoso, com menos vigor físico, que depende mais do toque de bola, como é o caso do Santos e de seu craque, Neymar.
Dorival Júnior reforça o meio. A escalação de Sandro Silva em detrimento de Bolatti é, em princípio, um acerto. O argentino tem qualidade técnica, mas não marca como deveria para um volante. É um jogador com uma característica clássica dos grandes times que o Inter teve em sua história: um volante que sai para o jogo com qualidade e aparece bem no ataque, daquele estilo que Luxemburgo pedia quando era técnico da seleção brasileira. Mas seu poder de marcação é pequeno. Não acompanha os meias adversários, raramente dá botes precisos. Contra o Santos, não é mesmo o mais indicado.
Sandro Silva é um volante mais pesado, fixo. Sem tanta qualidade, mas não é mau jogador. Nunca teve sequência no Inter, o que é um problema. Mas é mais indicado que Bolatti para começar o jogo de hoje. Especialmente se chover. Aliás, Dorival avisou ontem: Nei marcará Neymar. Mas é preciso ter sobra. E Sandro Silva cumpre melhor esta função que Bolatti, que não faz coberturas com a devida eficiência porque sai demais do lugar.
Se Nei marca Neymar, deve atuar preso. E se ficará preso, pouco avançará. Neste caso, cresce a importância de Kleber. O Inter precisa de jogada pelos lados. Kleber precisará ter a atitude de avançar, aparecer para o jogo, algo que tem lhe faltado muitas vezes. Como Sandro Silva e Elton ficarão presos na marcação e não têm tanta desenvoltura para sair jogando, Tinga terá que cair pela direita. Resta saber quem joga com Kleber por um lado e quem ajuda Tinga no outro: Dátolo ou Dagoberto? Um precisa estar de um lado, e outro no oposto. Fazendo o vaivém entre os apoiadores e Leandro Damião.
O desafio é imenso, justamente por conta dos desfalques de D'Alessandro, Guiñazu e Oscar. Dorival não pensa pequeno em escalar um Inter um pouco mais cauteloso, mesmo que o jogo seja dentro de casa. O Santos vem completo, é tecnicamente superior ao Colorado que entra em campo hoje, e uma derrota complicaria bastante a situação. É jogo decisivo, tenso, peleado. Um dos aniversários mais tensos dos 103 anos de história do Internacional. Cabe mesmo certo cautela.
Dorival Júnior reforça o meio. A escalação de Sandro Silva em detrimento de Bolatti é, em princípio, um acerto. O argentino tem qualidade técnica, mas não marca como deveria para um volante. É um jogador com uma característica clássica dos grandes times que o Inter teve em sua história: um volante que sai para o jogo com qualidade e aparece bem no ataque, daquele estilo que Luxemburgo pedia quando era técnico da seleção brasileira. Mas seu poder de marcação é pequeno. Não acompanha os meias adversários, raramente dá botes precisos. Contra o Santos, não é mesmo o mais indicado.
Sandro Silva é um volante mais pesado, fixo. Sem tanta qualidade, mas não é mau jogador. Nunca teve sequência no Inter, o que é um problema. Mas é mais indicado que Bolatti para começar o jogo de hoje. Especialmente se chover. Aliás, Dorival avisou ontem: Nei marcará Neymar. Mas é preciso ter sobra. E Sandro Silva cumpre melhor esta função que Bolatti, que não faz coberturas com a devida eficiência porque sai demais do lugar.
Se Nei marca Neymar, deve atuar preso. E se ficará preso, pouco avançará. Neste caso, cresce a importância de Kleber. O Inter precisa de jogada pelos lados. Kleber precisará ter a atitude de avançar, aparecer para o jogo, algo que tem lhe faltado muitas vezes. Como Sandro Silva e Elton ficarão presos na marcação e não têm tanta desenvoltura para sair jogando, Tinga terá que cair pela direita. Resta saber quem joga com Kleber por um lado e quem ajuda Tinga no outro: Dátolo ou Dagoberto? Um precisa estar de um lado, e outro no oposto. Fazendo o vaivém entre os apoiadores e Leandro Damião.
O desafio é imenso, justamente por conta dos desfalques de D'Alessandro, Guiñazu e Oscar. Dorival não pensa pequeno em escalar um Inter um pouco mais cauteloso, mesmo que o jogo seja dentro de casa. O Santos vem completo, é tecnicamente superior ao Colorado que entra em campo hoje, e uma derrota complicaria bastante a situação. É jogo decisivo, tenso, peleado. Um dos aniversários mais tensos dos 103 anos de história do Internacional. Cabe mesmo certo cautela.
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Abraços.