Tem coisas...
Não vi o jogo todo, apenas dos 15 do segundo tempo em diante, mas quem o viu inteiro garante que foi o pedaço que realmente valeu à pena. O Botafogo não é um mau time: foi melhor que o Fluminense na primeira fase e atuou melhor que o rival no pedaço que pude acompanhar do Clássico Vovô. Mais organizado (Oswaldo de Oliveira faz um bom trabalho neste começo de ano), especulou em contra-golpes até conseguir seu gol, em arrancada de Herrera e conclusão de Elkeson. Eram 28 do segundo tempo, jogo se encaminhando para o final.
Porém, a equipe se desconcentrou, errou uma linha de impedimento, e Leandro Euzébio empatou, seis minutos depois. Na decisão por pênaltis, Cavalieri foi mais feliz que Jefferson. O Fluminense, que quase não se classificou para as semifinais, chega à decisão da Taça Guanabara. Abel Braga já joga o favoritismo para o lado do Vasco. Claro, é uma estratégia batida e repetida, mas é a mais pura verdade. O Vasco, hoje, é o melhor time do Rio de Janeiro.
Mas também é verdade, e aí Abel a esconde convenientemente, que o Fluminense é a equipe com melhores condições para vencer os vascaínos. Afinal, em termos de qualidade técnica, não há elenco melhor na Cidade Maravilhosa atualmente. Nem mesmo o do Vasco.
Em tempo:
- Grêmio só joga a final da Taça Piratini no Olímpico se bater o Caxias e o Juventude tirar o Novo Hamburgo nos pênaltis. Caso contrário, jogará fora de casa se for à decisão. Nunca uma equipe venceu um turno do estadual jogando todos os mata-matas fora de casa. Caxias (2009), Pelotas (2010) e Grêmio (2011) chegaram a se classificar para a final, mas perderam o confronto decisivo, todos para o Internacional.
Comentários
Realmente, só depois dos 15 do segundo que realmente ACONTECEU algo. Os dois times são uma merda, mas o Botafogo consegue ser pior, não tem elenco algum. O torcedor botafoguense é um sofredor nato.
Elkeson não jogou nada, apesar do gol. Loco Abreu, menos ainda. O time até se defende bem, mas é péssimo nos contra ataques, muito lento.
Tenho algumas perguntas:
1) Ficaste em qual torcida?
2) Que tal o Engenhão?
3) Como tava o clima, muita rivalidade, ou mais ameno?
Abraço.
2) Baita estádio. Fácil de chegar de trem, acessos rápidos, escoamento tranquilo, confortável, onde fiquei era bem perto do campo. E os vendedores de refrigerante têm cerveja escondida, o que é ainda mais sensacional.
3) Havia rivalidade, mas me espantei que na chegada e na saída as torcidas se misturam e não dá merda NENHUMA. No trem também, voltaram todos juntos, e se sacaneando, e todo mundo na boa. Algo impensável no RS ou em SP. Mas me falaram que isso só ocorre se o Flamengo não está envolvido, com eles dá merda.
HAHAHAHA.
No primeiro Gre-Nal que fui, em 1999, também vi colorados entrando ao meu lado no pátio Olímpico e não dava confusão. O troço piorou muito de 10 anos para cá.