Chocolate diet
Se na estreia o chocolate aplicado pelo Grêmio teve sabor meio amargo, na noite desta quarta o gosto foi doce, apesar das "baixas calorias". No resumo deste enredo nutricional, temos um tricolor que novamente dominou a partida, criou inúmeras chances e perdeu gols incríveis. Desta vez, porém, saiu com a merecida vitória. Mesmo que a sensação tenha sido de que o placar foi minguado e tenha havido sofrimento acima do necessário.
Desde o princípio, o tricolor mostrou que entraria determinado a vencer, como equipe grande que é. O Boyacá Chicó respeitou demais o time gaúcho, chegando a dar a impressão de temê-lo quando a esquadra de Roth tinha a bola. Depois de alguns minutos de relativo equilíbrio, o Grêmio sentiu que a equipe da casa não conseguiria ameaçar. Fugindo de sua característica apresentada na estreia, o time da casa só tentava atacar na base dos chutões para a frente.
O Grêmio, então, adiantou a marcação na saída de bola adversária, e por ali passou sua vitória. Souza, Jonas e Ruy iniciavam a pressão para que Réver, Léo, Tcheco e Adílson a recuperassem com um contra-ataque quase que já armado. Num momento em que o tricolor controlava completamente a partida, veio o gol de Souza. Já no primeiro tempo houve chances para ampliar. Vitória parcial tranquila, com a única restrição à atuação dos alas: Ruy era participativo, porém afoito; Fábio Santos era discreto demais, não aproveitava o espaço deixado pelo time local.
O segundo tempo foi de um jogo extremamente aberto. O Boyacá Chicó lembrou que era colombiano e se atirou para cima sem noção do perigo. Nem a expulsão de Mahecha, um dos melhores, freou o ímpeto suicida. Roth colocou Makelele e Herrera tirando os experientes Tcheco e Alex Mineiro, fazendo a acertada medida de dar velocidade a um jogo talhado para a contra-golpe. Os espaços se multiplicavam.
O Boyacá incomodou um pouco, mas Victor só foi exigido duas vezes. O que chamou a atenção foram os inúmeros gols desperdiçados pelo time gaúcho. Jonas, num só lance, perdeu três imperdíveis. Herrera também, tropeçou no montinho-zagueiro. Mais uma vez, o tricolor mostrou um time extremamente criativo, que teve sua tarefa facilitada por espaços que raramente se veem no futebol nas últimas décadas. Adílson fez partida maravilhosa no desarme. Por ele e por Réver, na maioria do tempo atuando como primeiro volante (voltou à sua origem, dando a Adílson a liberdade da segunda função), iniciavam os contra-golpes. Foi uma alternativa tática interessante, este 4-4-2 que muda para 3-5-2 dependendo da circunstância do jogo. Mostra o bom elenco que Roth dispõe, e que hoje ele soube usar. A zaga também foi bastante firme, especialmente Léo, que não perdeu uma por baixo.
Mais uma vez, o Grêmio mostra time para ir longe na Libertadores. Teve postura de time grande novamente, e demonstrou inequivocamente que é a melhor equipe de seu grupo, disparado. O tricolor teve duas atuações bastante convincentes, mostrou cara de quem sabe jogar em casa e fora de casa na Libertadores, apesar dos placares magros, que deviam ser goleadas. O Boyacá Chicó mostrou certa ingenuidade, apesar de alguns jogadores hábeis. Imaginem a precariedade do Aurora, que foi goleado por este time em sua casa. Vitória que garante Celso Roth no cargo, encaminha, sim, a classificação às oitavas e dá tranquilidade ao grupo de jogadores. O alerta, claro, fica para as chances perdidas. Contra o Boyacá Chicó passa, mas contra Boca Juniors, São Paulo, Cruzeiro e companhia limitada isto poderá ser comprometedor.
Em tempo:
- Grêmio quebra o tabu: primeira vitória na Colômbia em Libertadores.
- Tricolor não sentiu a altitude e mostrou excelente preparo físico mais uma vez: quem tinha a língua de fora nos minutos finais eram os donos da casa, certamente também em função da expulsão.
- Pezzotta deu aula de arbitragem. Mostrou que nem todo contato é falta e não é preciso encher a planilha de cartões para ser respeitado pelos atletas.
Taça Libertadores da América 2009 - Primeira Fase - Grupo 7 - 2ª rodada
11/março/2009
BOYACÁ CHICÓ 0 x GRÊMIO 1
Local: La Independencia, Tunja (COL)
Árbitro: Sérgio Pezzotta (ARG)
Público: não divulgado
Gol: Souza 31 do 1º
Cartão amarelo: Alex Mineiro, Makelele e Adílson
Expulsão: Mahecha 24 do 2º
BOYACÁ CHICÓ: Velásquez (5,5), Pino (6), Galicia (4,5), García (5) e Madera (5) (Nuñez, 14 do 2º - 4); Mahecha (5), Ramírez (4,5) (Palacios, 37 do 2º - sem nota), Móvil (4,5) (Girón, 30 do 2º - 5), Tapia (5,5) e Caneo (5,5); Pérez (4,5). Técnico: Alberto Gamero (4)
GRÊMIO: Victor (7), Ruy (5), Léo (6,5), Rafael Marques (5,5) e Fábio Santos (5); Réver (7), Adílson (7), Tcheco (5,5) (Makelele, 10 do 2º - 5,5) e Souza (7); Jonas (6) (Reinaldo, 37 do 2º - sem nota) e Alex Mineiro (4,5) (Herrera, 10 do 2º - 5,5). Técnico: Celso Roth (7)
Foto: AFP
Desde o princípio, o tricolor mostrou que entraria determinado a vencer, como equipe grande que é. O Boyacá Chicó respeitou demais o time gaúcho, chegando a dar a impressão de temê-lo quando a esquadra de Roth tinha a bola. Depois de alguns minutos de relativo equilíbrio, o Grêmio sentiu que a equipe da casa não conseguiria ameaçar. Fugindo de sua característica apresentada na estreia, o time da casa só tentava atacar na base dos chutões para a frente.
O Grêmio, então, adiantou a marcação na saída de bola adversária, e por ali passou sua vitória. Souza, Jonas e Ruy iniciavam a pressão para que Réver, Léo, Tcheco e Adílson a recuperassem com um contra-ataque quase que já armado. Num momento em que o tricolor controlava completamente a partida, veio o gol de Souza. Já no primeiro tempo houve chances para ampliar. Vitória parcial tranquila, com a única restrição à atuação dos alas: Ruy era participativo, porém afoito; Fábio Santos era discreto demais, não aproveitava o espaço deixado pelo time local.
O segundo tempo foi de um jogo extremamente aberto. O Boyacá Chicó lembrou que era colombiano e se atirou para cima sem noção do perigo. Nem a expulsão de Mahecha, um dos melhores, freou o ímpeto suicida. Roth colocou Makelele e Herrera tirando os experientes Tcheco e Alex Mineiro, fazendo a acertada medida de dar velocidade a um jogo talhado para a contra-golpe. Os espaços se multiplicavam.
O Boyacá incomodou um pouco, mas Victor só foi exigido duas vezes. O que chamou a atenção foram os inúmeros gols desperdiçados pelo time gaúcho. Jonas, num só lance, perdeu três imperdíveis. Herrera também, tropeçou no montinho-zagueiro. Mais uma vez, o tricolor mostrou um time extremamente criativo, que teve sua tarefa facilitada por espaços que raramente se veem no futebol nas últimas décadas. Adílson fez partida maravilhosa no desarme. Por ele e por Réver, na maioria do tempo atuando como primeiro volante (voltou à sua origem, dando a Adílson a liberdade da segunda função), iniciavam os contra-golpes. Foi uma alternativa tática interessante, este 4-4-2 que muda para 3-5-2 dependendo da circunstância do jogo. Mostra o bom elenco que Roth dispõe, e que hoje ele soube usar. A zaga também foi bastante firme, especialmente Léo, que não perdeu uma por baixo.
Mais uma vez, o Grêmio mostra time para ir longe na Libertadores. Teve postura de time grande novamente, e demonstrou inequivocamente que é a melhor equipe de seu grupo, disparado. O tricolor teve duas atuações bastante convincentes, mostrou cara de quem sabe jogar em casa e fora de casa na Libertadores, apesar dos placares magros, que deviam ser goleadas. O Boyacá Chicó mostrou certa ingenuidade, apesar de alguns jogadores hábeis. Imaginem a precariedade do Aurora, que foi goleado por este time em sua casa. Vitória que garante Celso Roth no cargo, encaminha, sim, a classificação às oitavas e dá tranquilidade ao grupo de jogadores. O alerta, claro, fica para as chances perdidas. Contra o Boyacá Chicó passa, mas contra Boca Juniors, São Paulo, Cruzeiro e companhia limitada isto poderá ser comprometedor.
Em tempo:
- Grêmio quebra o tabu: primeira vitória na Colômbia em Libertadores.
- Tricolor não sentiu a altitude e mostrou excelente preparo físico mais uma vez: quem tinha a língua de fora nos minutos finais eram os donos da casa, certamente também em função da expulsão.
- Pezzotta deu aula de arbitragem. Mostrou que nem todo contato é falta e não é preciso encher a planilha de cartões para ser respeitado pelos atletas.
Taça Libertadores da América 2009 - Primeira Fase - Grupo 7 - 2ª rodada
11/março/2009
BOYACÁ CHICÓ 0 x GRÊMIO 1
Local: La Independencia, Tunja (COL)
Árbitro: Sérgio Pezzotta (ARG)
Público: não divulgado
Gol: Souza 31 do 1º
Cartão amarelo: Alex Mineiro, Makelele e Adílson
Expulsão: Mahecha 24 do 2º
BOYACÁ CHICÓ: Velásquez (5,5), Pino (6), Galicia (4,5), García (5) e Madera (5) (Nuñez, 14 do 2º - 4); Mahecha (5), Ramírez (4,5) (Palacios, 37 do 2º - sem nota), Móvil (4,5) (Girón, 30 do 2º - 5), Tapia (5,5) e Caneo (5,5); Pérez (4,5). Técnico: Alberto Gamero (4)
GRÊMIO: Victor (7), Ruy (5), Léo (6,5), Rafael Marques (5,5) e Fábio Santos (5); Réver (7), Adílson (7), Tcheco (5,5) (Makelele, 10 do 2º - 5,5) e Souza (7); Jonas (6) (Reinaldo, 37 do 2º - sem nota) e Alex Mineiro (4,5) (Herrera, 10 do 2º - 5,5). Técnico: Celso Roth (7)
Foto: AFP
Comentários
É só manter ele com a corda no pescoço até o fim da libertadores que o tri tá garantido!
foi bom jogo, os gols do jonas foram realmente inacreditáveis, até por que ele fez tudo certinho. perdeu 4 gols na cara e ainda meteu aquele pombo sem asa no travessão. o do herrera dá pra dizer que foi por causa de todo papel higiênico no chão.
o que tá bom esse ano no grêmio é o medo que o souza mete quando vem ajeitando a bola na entrada da área. só tá faltando aquela calibradinha.
não vi o Boyacá Chicó se atirando para cima. Vi uma conjunção surreal de time com apenas um jogador atuando de costas pro gol e outros sete tentando fazer uma jogada de ataque decente, contra três, quatro e até cinco defensores na espera.
esses times da Colômbia costumam jogar sem marcação por pressão (alguém viu América X DIM?), daí às vezes essa estratégia funciona, pois o jogador tem tempo com a bola. Contra um clube brasileiro ou argentino, chega a ser constrangedora a união falta de habilidade com menor capacidade tática.
O Grêmio só perderia desse time numa fase realmente muito ruim, que ainda não chegou.
hahahaha
Isso resume o Boyacá Chicó. NADA explica os gols errados pelo Jonas. Só se ele fosse um zagueiro.
Eu não vi um 4-4-2. Ruy foi ala como sempre. Apenas Rever jogou a frente dos stoppers a maior parte do tempo.
Contra o Boyacá Chicó passa, mas contra Boca Juniors, São Paulo, Cruzeiro e companhia limitada isto poderá ser comprometedor
Pensei exatamente isto no final de jogo.
Fiquei "positivamente decepcionado" com o Boyacá. Esperava mais.
Algo está acontecendo com os clubes da Colômbia, que não correm mais e não ousam mais. Dos 3 representantes, acho que só o DIM tem mais chances de passar pra fase seguinte da Liber.
Jonas merecia ser multado em 25% do salário depois do gol perdido ontem, apesar daquela bola lindíssima no travessão.
E Celso Roth, bem... Foi o que o Marcelo disse. O homi precisa andar com uma corda no pescoço. Aí ele acerta.
Quanto a Réver, o vi como um camisa 5 clássico, postado entre os dois zagueiros, muito parecido com a função que faz o Gilberto Silva na seleção do Dunga. Por vezes, vinha pra trás fazer de terceiro zagueiro, como o próprio Gilberto. Não comparo os jogadores, mas as funções. No próprio Grêmio, lembro que o CLAUDIOMIRO aquele já fez função idêntica, anos e anos atrás. Na verdade esse tipo de opção já virou até coisa comum. Não sei por que tanto alarde.
No mais, nosso lateral esquerdo fez uma partida bem ruinzinha. Jogou posicionado, mas defendeu mal, mesmo assim. Todas as jogadas dos boyaquenses (?!) saíam por aquele lado. Ruy foi o Ruy.
Ah! E ontem, na coletiva, Roth mostrou o quão nervoso estava com o jogo. Encerrada a entrevista, o Gabardo, da Gaúcha, disse "parabéns, Roth", que respondeu instintivamente um sem sentido "parabéns vocês", e teve que ficar uns 3 minutos ajeitando a frase, que ficava cada vez com menos sentido, começou a citar aleatoriamente repórteres, narradores e, quiçá, cabo-man das emissoras. DEOS.
Pra finalizar: ganhamos pois ontem vi o jogo usando minha camiseta velha e gigante do Grêmio, coisa que jamais faço, só em casos de desespero absoluto. Ou seja, desconsiderem tudo que falei antes e confiem nessa superstição.
não é com os colombianos, é com os seus adversários.
o futebol colombiano, por causa da altitude e da constituição física dos seus jogadores, era predisposto à correria. Tanto que Valderrama virou craque - era um dos poucos que cadenciava o jogo.
a preparação física evoluiu, os treinadores ficaram melhores e essa vantagem se diluiu.
Essa campanha do Grêmio não lembra a do Santos do ano passado? Claro, o tricolor não está desesperado no seu estadual. O Santos ia muito mal no Paulistão, mas estava bem na Liber, e isso segurou o Leão até ele cair depois da eliminação pro América.
Detalhe: com essa manga, todos os jogadores do Grêmio parecem que são capitães do time.
1) ganhar do Rondonópolis no seu estádio
2) Ironizar a vitória magra do rival na Colômbia
André, vi momentos de 3-5-2 e momentos de 4-4-2. Falo em quatro na meia-cancha mais pelo posicionamento do Réver mesmo. Mas o Ruy, apesar de não ter ido tão bem, dava sempre o primeiro combate como um ala típico.
Jonas fez uma boa partida, apesar dos gols ridiculamente perdidos.
Felipe, o Roraimão será destaque no primeiro MOMENTO TUPI do Carta na Mesa, na próxima segunda. Só adianto uma coisa: o torneio tem CINCO participantes.
VdP: NESSESS jogos fáceis, tem que matar d'uma vez a partida..
aliás, alguém viu ele mandando o goleiro ir para a área?
Esse goleiro deles já fez gol em chutaço de longe, pelo que sei. Mas, se o técnico é a cara do Higuita, que moral terá para impedir uma jogada assim?
- Fofão
- Sai Baba
- Auei de Petrópolis
Caso alguém queira ser correspondente em Roraima para o Minuto Tupi, sugiro pegarem a BR-147 quando chegarem a Manaus. Única rodovia de entrada (ui) para o Estado e para a capital Boa Vista.
O 4-4-2 funcionou, pois reforçou o meio e ajudou o Adílson que é muito fraco na marcação.
Morram todos com este link que o Fred me passou.
Fico feliz em saber que mesmo que o seu time NÃO ESTEJA NA LIBERTADORES, o Levin continua acompanhando O MAIOR TORNEIO DA AMÉRICA pela TV.
http://cartanamanga.blogspot.com/2009/02/mau-resultado-boas-noticias.html
Note, caro Vicente, que até a VdP foi a mesma naquela partida e hoje.
Sinal dos tempos...
O mais assustador, porém, é: COMO O FRED SE DEU CONTA DISSO??????
Quando li os comentários, vi a VdP e lembrei que tu tinha escrito a mesma VdP aqui neste post.
E é natural que colorado veja jogo do Grêmio. Levanta a mão o gremista que viu União x Inter quando a partida foi em Rondonópolis e abdicou do jogo do São Paulo na Liber.
Histórico de secação desde os anos 90. Um osso duro de ROENE (VdP).
Parafraseando o Gustavo, jamais assisto a Paulo Brito e Maurício Saraiva se posso ver Luís Carlos Júnior e Lédio Carmona.
hdshhdshsd
Tem essa questão do Delay, mas quando a vizinhança tá tranquila isto não é problema.
O famoso "quem não faz, leva" só não se aplicou pq o Boyaca mereceu não fazer mais do que o Grêmio mereceu tomar - não pela defesa, mas pelo ataque.
Displicência é mesmo uma boa palavra para definir alguns lances no segundo tempo. Especialmente, claro, o três-em-um do Jonas.
Claro que mais preocupante é não criar, mas contra times mais fortes, atuações como as duas do Grêmio acabariam em derrota com certeza.
Pelo menos as duas coisas mais importantes foram conseguidas: a vitória e a amostra de que o time é bom e pode ir longe, pela qualidade que tem.
Ele recebe a bola quase dentro da área e espera o zagueiro chegar, corta pro meio e tenta fazer um golaço de lado de pé.
aí, o meu comentário.
na quinta descobri que tenho um vizinho muito gremista e muito corneteiro - no INTERVALO eu ouvi claramente ele gritando BURRO, BURRO, BURRO pela janela; achei que o Grêmio perdia, inclusive.
quando o Jonas errou o gol - eu assistia no Sportv, com NET "analógica" - e o Jonas perdeu o PRIMEIRO gol, ele deu um URRO de FILHO DA PUTA!. Eu até achei exagerado, mas quando vi o resto do lance...
É diferente do lance do Mahecha. Ele passa pela perna do Rafael Marques e tem plenas condições de continuar a jogada, mas se jogou.
O delay é algo realmente entristecedor, especialmente quando se seca. No jogo do Inter com o Chivas, em Guadalajara, sabia que o Alex marcaria o gol antes mesmo de ele correr para a bola, por causa de vizinhos colorados que urravam. Na real, todos sabiam que ele faria o gol logo que o juiz marcou a falta, mas enfim.