Desvendando os inimigos: Universidad de Chile

Talvez a Universidad de Chile nem enfrente o Grêmio na Libertadores. Antes disso, terá de passar, na fase preliminar, pelo vice-campeão da Interliga mexicana. Não que a equipe seja fraca, pelo contrário. É que um confronto contra times do México, para um clube chileno, e no mata-mata, tende a ser equilibrado e, por isso, imprevisível. Caso passe, enfrentará o tricolor logo na estreia, dia 25 de fevereiro, uma quarta, às 21:50, no Olímpico Monumental.

Mesmo tendo feito a melhor campanha da primeira fase do Torneo Clausura (38 pontos em 18 jogos, contra 33 dos finalistas Colo Colo e Palestino), a Universidad de Chile foi eliminada nas quartas-de-final pelo oitavo e último dos classificados, o Cobreloa (27 pontos), levando 3 a 0 em Calama e fazendo insuficientes 3 a 2 em Santiago. No Apertura, disputado no primeiro semestre, a boa campanha (30 pontos, 6º lugar) já o havia levado ao mata-mata, mas a equipe parou nas semifinais para o Everton, que sagrou-se campeão e jogará a Libertadores no grupo do Lanús. O que leva a Universidad de Chile a disputar sua 14ª Libertadores foi ser o time que mais somou pontos nas fases iniciais dos dois torneios (68, contra 65 da Universidad Católica).

A Universidad de Chile teve dois grandes momentos em sua história de 81 anos. O primeiro data dos anos 60, quando o clube levantou cinco títulos chilenos dos 12 que ostenta (é a segunda maior campeã nacional, perdendo só para o Colo Colo, que tem 28 troféus). O segundo, mais recente, veio em meados dos anos 90, com Marcelo Salas (que está no elenco atual) comandando a equipe no bicampeonato chileno de 1994/95 e, cinco anos depois, o clube repetiu o bi em 1999/2000. O time atual, mesmo sem conquistar um título de expressão desde 2004, merece respeito. Nomes como o atacante argentino Raúl Estévez, o também atacante Manuel Villalobos, o talentoso meio-campista Nélson Pinto, o defensor Rafael Olarra, além do próprio Marcelo Salas, destacaram-se no último Campeonato Chileno.

A equipe mandará seus jogos no Estádio Nacional de Santiago, com capacidade para 67 mil espectadores. A última participação do clube em Libertadores ocorreu em 2005, quando foi eliminado pelo Santos nas oitavas-de-final. As melhores participações foram em 1970 e 1996, caindo nas semifinais em ambas.

Comentários

Anônimo disse…
Que irado Marcelo Salas. Tomara que meta gol no Grêmio.
André Kruse disse…
Inevejei muito a fórmula de disputa do campeoanto chileno.

Ouvi dizer que Salas era reserva. Pelo jeito não procede.

Raul Estevez é o ex-boca e ex-botafogo?

Verificação de palavras: perea
Anônimo disse…
Salve Vicente! Bem-vindo de volta (ou seria bemvindo? auheuhaeuhae).

Bom, mal conheço essa equipe, mas com os nomes que tu citaste com certeza será um bom desafio pro Grêmio.
Vicente Fonseca disse…
André, eu sinceramente não sei se o Salas é reserva ou não. Até pode ser. Vi no RSSSF que ele fez alguns gols no início e depois ficou várias rodadas sem marcar, o que pode indicar uma reserva. Porém, mesmo que seja, precisa de todos os cuidados. Até porque, não sendo titular, marcar 4 ou 5 gols num campeonato onde o total é de 20 jogos é um número razoável.

O Estévez é esse mesmo. Teve poucas chances no Boca, foi mal naquele Botafogo horrível de 2004. Mas teve ótima passagem pelo Racing. Parece que começou meio devagar na Universidad de Chile, mas terminou o ano fazendo gols e sendo um dos principais nomes do time.
Vicente Fonseca disse…
Grande Vine, obrigado pela audiência. Nem sei direito como se escreve isso, olharei a Zero Hora do domingo passado, que explicava. Por enquanto, fico num BIENVENIDO mesmo, hehe.

Só pra completar, o Estévez fará 31 anos em janeiro e é baixinho para jogador, 1,72. Deve incomodar pela velocidade, há muito que não o vejo. Bom ficar de olho.
Anônimo disse…
"Los ganadores de los dos encuentros mencionados en las Finales, representarán a la
FMF en la Copa Santander Libertadores de América 2009, calificando como “México 2” el
Club que haya hecho el mayor número de puntos durante la primera Fase del Torneo
InterLiga y el otro Club calificará como “México 3”." A Interliga não tem uma final propriamente dita, em que o vencedor fica como campeão e o perdedor fica vice. Dos que vencem a semifinal, fica como campeão e a vaga de México 2 o melhor na primeira fase; o outro, fica com o segundo lugar e a pré-vaga para o grupo do Grêmio.
Anônimo disse…
a última vírgula não existe tanto no português passado quanto no atual.
Vicente Fonseca disse…
Bem observado, Lourenço. Nem faz sentido mesmo um torneio classificatório ter final, se ambos os finalistas passam à competição desejada.
Anônimo disse…
É, mas não deixa de ser estranho. Eu não sei a história desse torneio, se foi fundado já para ser uma mera seletiva ou se já existia enquanto competição. Porque, querendo ou não, declara-se campeão da Interliga, ganha caneco e tal.
Anônimo disse…
Mas a idéia de ser nos USA para os imigrantes e de ser uma copinha com os 8 melhores do campeonato, cheia de clássicos, é sensacional. Pena que não passa na tv.
Vicente Fonseca disse…
Sim, declara-se campeão com todos os direitos. Na Wikipedia diz que é a sexta edição do torneio (primeira em 2004), e substitui uma tal de Copa Pré-Libertadores, que era jogada entre eles lá no México. O propósito realmente é só o de classificar à Libertadores. Podiam fazer algo como nos outros campeonatos, disponibilizar mais vagas pelo campeonato nacional. Daria mais emoção e não obrigaria os times a jogarem com uma taça de espumante do reveillon na mão.
Vicente Fonseca disse…
Sim, uma idéia bem interessante, apesar do inchaço.
Vicente Fonseca disse…
Uma IDEIA bem interessante. Preciso me policiar.

jhdfsjkdfskjdsf
Vine disse…
A jornalistada se cravou com essa nova ortografia. Boa sorte pra vocês...

E será que o Edinho sai, heinhô?
Vicente Fonseca disse…
Não sei, mas eu venderia, ainda mais pelo preço que andam falando. E o Inter parece que não trará ninguém para o lugar, nem dele nem do Alex. Confiando no taco.
Anônimo disse…
Chivas e América fizeram o clássico no sábado. 1 a 1. O gol do América foi marcado por Beausejour. Interessante ver no vídeo que tem no site as duas torcidas juntas.
Vine disse…
Também venderia, certamente. O Edinho vale tanto quanto um goleiro. Hoje em dia volante sem chegada na frente não vale muito, problema que o Rafael Carioca também vai enfrentar. Mas creio que o Sandro já fica de bom tamanho, ainda mais podendo contar com Danny e podendo improvisar o Guiñazu ali.

O tal do Giuliano veio supostamente pra substituir o Alex, mas eu queria mesmo um atacante pra ficar no lugar. Podia ser esse Alecsandro. Essa confiança excessiva da diretoria me assusta, embora não pareça ser suficiente pra manter a mediocridade do time pra esse ano.