Ainda invencível
Com o Fluminense (3º, 22), a história é outra. Ainda invicto na competição (isso sim, é impossível manter até o final), o Tricolor Carioca faz uma campanha muito consistente (73%), e tem condições de manter um nível parecido até dezembro. Por não ser um percentual tão acima das suas possibilidades, tão acima do que os campeões costumam manter. E por ter um dos melhores, se não melhor elenco do futebol nacional, além de uma equipe afinadíssima.
A goleada por 4 a 0 sobre o Bahia reafirma o time das Laranjeiras como um dos principais postulantes ao título. Reforça uma visão que eu já tenho há algumas rodadas: por melhor que ande o Galo, por mais consistente que seja o Vasco (2º, 23), o Flu é o time a ser batido neste Campeonato Brasileiro. Pela ótima arrancada e pelo plantel que tem, é a equipe com mais chances de ser campeã nacional nesta temporada.
Fred marcou dois e é o maior artilheiro tricolor em Campeonatos Brasileiros. Wallace e Thiago Neves completaram a goleada, que derrubou Paulo Roberto Falcão do comando do Bahia (19º, 7), candidatíssimo a voltar para a Série B no fim do ano. Público rídiculo, só 7 mil torcedores no Engenhão.
Curitiba: na reprise da final da Copa do Brasil, ocorrida na semana passada, tudo igual ao roteiro que deu ao Palmeiras (18º, 7) o título da competição: 1 a 1 com o Coritiba (15º, 8), no Couto Pereira (14 mil). Patrik abriu o placar para os paulistas, que seguem entre os quatro últimos. Anderson Aquino empatou.
Goiânia: no menor público da competição até aqui, 1,1 mil testemunhas viram a emocionante vitória do Atlético-GO (20º, 5) sobre o Figueirense (17º, 8), a primeira do Dragão na competição.
A média de público da 10ª rodada foi de 10.920 torcedores por partida. O maior público foi o da vitória do Galo sobre o Inter, 19 mil. No Campeonato Brasileiro, a média é de 12,2 mil. Com tendência a subir.
Comentários
É ironia?
O Cuca precisa aprender a adminstrar a "curva" de crescimento do seu time. Sempre tá no auge muito cedo.
E é verdade, André: os times do Cuca atingem o auge cedo demais. Vide Botafogo (2007), Cruzeiro (2011)...