A confirmação

O choro de Renato em sua terceira despedida do Grêmio

A confirmação da saída de Renato Portaluppi saiu do Twitter de seu empresário, Gauchinho. Há pouco, a despedida dos jogadores e a coletiva final, ambos momentos onde Renato se emocionou. O empate com o Avaí encerra um ciclo de quase 11 meses, alternando momentos de grande futebol e bagunça da equipe. Apenas uma coisa permaneceu intacta: a admiração dos gremistas pelo ídolo. Em seu penúltimo jogo comandando o time no Olímpico, contra o Vasco, foi de longe o mais aplaudido, apesar da fase complicada.

Rei morto, rei posto. O Grêmio vasculha o mercado. Cuca talvez seja o favorito: conta com a admiração de Odone e está desempregado. Adílson Batista é outra possibilidade. A mim, agrada menos que Cuca, pois tem notórias dificuldades em arrumar defesas e vem de dois péssimos trabalhos, no Santos e no Atlético/PR. Celso Roth é uma opção inviável pela rejeição, mas ajeitaria o sistema defensivo do time como nenhum outro. O problema, como sempre, é lidar com os jovens e enforcar-se quando tiver opções disponíveis no plantel.

O Grêmio precisa de um técnico experiente. Alguma aposta no interior fica inviável diante de jogadores difíceis de lidar no vestiário, como Douglas. A menos que a direção haja de modo firme em relação a indisciplinas. E, de preferência, que o substituto venha logo.

Pelos tabus em Minas
O Inter defende nove anos de invencibilidade contra o Atlético/MG. Com quatro jogos sem perder, Falcão vive dias mais tranquilos. Aliás, ele ainda não perdeu fora de casa. Dois tabus para serem mantidos hoje à noite. Noite também para dar Coritiba, Palmeiras e Fluminense, se a zebra não passear pelo Brasileirão, claro.