O velho fantasma da primeira fase
Aquilo que se dizia lá na primeira fase, quando o Grêmio desperdiçava gols a rodo diante de adversários de menor expressão, confirmou-se parcialmente hoje à noite. Porque o tricolor teve as melhores chances de marcar no primeiro tempo, mas as perdeu, e o Cruzeiro se impôs com melhor eficiência nas conclusões. Esteve a ponto de definir a classificação hoje mesmo, não fosse Souza renovar a esperança gremista, como fizera naquela falta em Tunja.
O Cruzeiro veio desfalcado, e o Grêmio soube aproveitar-se disso. Impediu o time mineiro de jogar, e ainda criou chances de abrir o placar. Alex Mineiro perdeu uma logo no começo, Maxi López criou outra num erro de saída da bola da zaga cruzeirense, que demonstrou evidentes deficiências neste quesito. Adílson Batista inventou Marquinhos Paraná na lateral-esquerda, e Thiego soube controlar bem a saída por ali. Com Wagner bem marcado, apenas Kléber criava transtornos, buscando a bola junto aos volantes, muitas vezes.
As primeiras vaias surgiam aos 35 minutos, quando houve o erro defensivo que proporcionou o gol do Cruzeiro. Kléber teve pela primeira vez liberdade próximo à área, Léo não fez a antecipação e Wellington Paulista marcou de cabeça. Resultado que não refletia o jogo, mas não era de forma alguma injusto, pois eficiência é sim um mérito muito importante em futebol, ainda mais em decisões como esta.
Os primeiros 25 minutos do segundo tempo foram os que o Cruzeiro dominou o Grêmio de fato. O gol a 1 minuto, de Wagner, foi quase acidental. Quase porque acidentes como a bola desviar em Tcheco e entrar só ocorrem quando um jogador do quilate do camisa 10 mineiro tem liberdade para chutar em gol da entrada da área. O Grêmio se perdeu, o Cruzeiro cresceu, o Mineirão enlouqueceu. Túlio e Adílson perdiam bolas fáceis, Tcheco esteve sumido, Alex Mineiro apagado. O time da casa se acertou. Marquinhos Paraná agora achou o posicionamento, Kléber e Wagner eram perigosos a cada toque. O terceiro gol não tardou a vir, novo erro de posicionamento da zaga, com Fabinho subindo livre. A Libertadores ia embora em 20 minutos, e a goleada crescia como pão fermentado.
A melhor troca, a que mudou definitivamente o jogo, não foi de Autuori, tampouco de Adílson. Foi a lesão de Enrique Osses, árbitro do jogo, em favor de seu reserva, Jorge Osorio. A parada foi benéfica ao Grêmio, que pôs os nervos no lugar, e esfriou o Cruzeiro. Já com Herrera em campo, e com Souza participando das ações ofensivas, o time cresceu. Aos 34, Souza fez um golaço de falta, no quadrante 15 do Pepsi Gol. Gol que reanimou o Grêmio, que recoloca o tricolor definitivamente na disputa. O Cruzeiro não hesitou: tentou segurar o 3 a 1 em vez de partir para a ampliação do escore. O Mineirão ficou murcho. Quase veio o segundo gol, mas para quem estava quase morto é um alento. O 2 a 0 agora serve. Não será fácil, claro, mas a pouca comemoração da torcida cruzeirense ao final foi sintomática.
Para o jogo da volta, perder gols siginificará a eliminação. A pressão será forte sobre o time de Adílson. Ficou de bom a atuação segura de Thiego, o bom segundo tempo de Adílson e Souza e o gol qualificado, claro. O Cruzeiro mostrou o dinamismo de Jonathan, um Kléber enjoado e uma zaga afoita. Por ela, aliás, pode passar uma possível reversão da situação. Porto Alegre viverá uma semana de loucura neste início de julho.
Em tempo:
- Episódio envolvendo Maxi López e Elicarlos segue indefinido até agora. Impossível saber o que foi dito, e por isso tomar partido de quem quer que seja. O clima de belicosidade será forte na volta. O início de tudo foi a má atuação do frouxo árbitro, que permitiu encontrões que enervassem os ânimos.
Taça Libertadores da América 2009 - Semifinal - Jogo de ida
24/junho/2009
CRUZEIRO 3 x GRÊMIO 1
Local: Mineirão, Belo Horizonte (MG)
Árbitros: Enrique Osses (CHI) e Jorge Osorio (CHI)
Público: 51.296
Renda: R$ 1.387.644,94
Gols: Wellington Paulista 37 do 1º; Wagner 1, Fabinho 22 e Souza 34 do 2º
Cartão amarelo: Elicarlos e Marcelo Grohe
CRUZEIRO: Fábio (5,5), Jonathan (6,5), Thiago Heleno (4,5), Leonardo Silva (5) e Marquinhos Paraná (6); Henrique (5,5), Elicarlos (5,5) (Jancarlos, 40 do 2º - sem nota), Fabinho (6) e Wagner (6,5) (Bernardo, 42 do 2º - sem nota); Kléber (7) e Wellington Paulista (6,5). Técnico: Adílson Batista (6,5)
GRÊMIO: Marcelo Grohe (5), Thiego (6), Léo (5), Réver (5) e Fábio Santos (5); Túlio (4,5), Adílson (5,5), Tcheco (4,5) e Souza (6); Alex Mineiro (4,5) (Herrera, 13 do 2º - 5) e Maxi López (5,5). Técnico: Paulo Autuori (5)
Foto: Kléber, com cotovelo ou não, foi o melhor jogador em campo (Vipcomm/Divulgação)
O Cruzeiro veio desfalcado, e o Grêmio soube aproveitar-se disso. Impediu o time mineiro de jogar, e ainda criou chances de abrir o placar. Alex Mineiro perdeu uma logo no começo, Maxi López criou outra num erro de saída da bola da zaga cruzeirense, que demonstrou evidentes deficiências neste quesito. Adílson Batista inventou Marquinhos Paraná na lateral-esquerda, e Thiego soube controlar bem a saída por ali. Com Wagner bem marcado, apenas Kléber criava transtornos, buscando a bola junto aos volantes, muitas vezes.
As primeiras vaias surgiam aos 35 minutos, quando houve o erro defensivo que proporcionou o gol do Cruzeiro. Kléber teve pela primeira vez liberdade próximo à área, Léo não fez a antecipação e Wellington Paulista marcou de cabeça. Resultado que não refletia o jogo, mas não era de forma alguma injusto, pois eficiência é sim um mérito muito importante em futebol, ainda mais em decisões como esta.
Os primeiros 25 minutos do segundo tempo foram os que o Cruzeiro dominou o Grêmio de fato. O gol a 1 minuto, de Wagner, foi quase acidental. Quase porque acidentes como a bola desviar em Tcheco e entrar só ocorrem quando um jogador do quilate do camisa 10 mineiro tem liberdade para chutar em gol da entrada da área. O Grêmio se perdeu, o Cruzeiro cresceu, o Mineirão enlouqueceu. Túlio e Adílson perdiam bolas fáceis, Tcheco esteve sumido, Alex Mineiro apagado. O time da casa se acertou. Marquinhos Paraná agora achou o posicionamento, Kléber e Wagner eram perigosos a cada toque. O terceiro gol não tardou a vir, novo erro de posicionamento da zaga, com Fabinho subindo livre. A Libertadores ia embora em 20 minutos, e a goleada crescia como pão fermentado.
A melhor troca, a que mudou definitivamente o jogo, não foi de Autuori, tampouco de Adílson. Foi a lesão de Enrique Osses, árbitro do jogo, em favor de seu reserva, Jorge Osorio. A parada foi benéfica ao Grêmio, que pôs os nervos no lugar, e esfriou o Cruzeiro. Já com Herrera em campo, e com Souza participando das ações ofensivas, o time cresceu. Aos 34, Souza fez um golaço de falta, no quadrante 15 do Pepsi Gol. Gol que reanimou o Grêmio, que recoloca o tricolor definitivamente na disputa. O Cruzeiro não hesitou: tentou segurar o 3 a 1 em vez de partir para a ampliação do escore. O Mineirão ficou murcho. Quase veio o segundo gol, mas para quem estava quase morto é um alento. O 2 a 0 agora serve. Não será fácil, claro, mas a pouca comemoração da torcida cruzeirense ao final foi sintomática.
Para o jogo da volta, perder gols siginificará a eliminação. A pressão será forte sobre o time de Adílson. Ficou de bom a atuação segura de Thiego, o bom segundo tempo de Adílson e Souza e o gol qualificado, claro. O Cruzeiro mostrou o dinamismo de Jonathan, um Kléber enjoado e uma zaga afoita. Por ela, aliás, pode passar uma possível reversão da situação. Porto Alegre viverá uma semana de loucura neste início de julho.
Em tempo:
- Episódio envolvendo Maxi López e Elicarlos segue indefinido até agora. Impossível saber o que foi dito, e por isso tomar partido de quem quer que seja. O clima de belicosidade será forte na volta. O início de tudo foi a má atuação do frouxo árbitro, que permitiu encontrões que enervassem os ânimos.
Taça Libertadores da América 2009 - Semifinal - Jogo de ida
24/junho/2009
CRUZEIRO 3 x GRÊMIO 1
Local: Mineirão, Belo Horizonte (MG)
Árbitros: Enrique Osses (CHI) e Jorge Osorio (CHI)
Público: 51.296
Renda: R$ 1.387.644,94
Gols: Wellington Paulista 37 do 1º; Wagner 1, Fabinho 22 e Souza 34 do 2º
Cartão amarelo: Elicarlos e Marcelo Grohe
CRUZEIRO: Fábio (5,5), Jonathan (6,5), Thiago Heleno (4,5), Leonardo Silva (5) e Marquinhos Paraná (6); Henrique (5,5), Elicarlos (5,5) (Jancarlos, 40 do 2º - sem nota), Fabinho (6) e Wagner (6,5) (Bernardo, 42 do 2º - sem nota); Kléber (7) e Wellington Paulista (6,5). Técnico: Adílson Batista (6,5)
GRÊMIO: Marcelo Grohe (5), Thiego (6), Léo (5), Réver (5) e Fábio Santos (5); Túlio (4,5), Adílson (5,5), Tcheco (4,5) e Souza (6); Alex Mineiro (4,5) (Herrera, 13 do 2º - 5) e Maxi López (5,5). Técnico: Paulo Autuori (5)
Foto: Kléber, com cotovelo ou não, foi o melhor jogador em campo (Vipcomm/Divulgação)
Comentários
no mais, ainda dá, mas tem que fazer o 1 x 0 rápido, como contra a portuguesa em 96.
Valeu Cruzeiro, acabou de criar o clima de guerra pra volta! O 2x0 é nosso! Vamos virar!
De modo geral, achei o Grêmio bem equilibrado no primeiro tempo. Alex Mineiro, ao perder aquele gol feito que passou por entre suas pernas, me deu vontade de me jogar na frente do bonde. Kléber tinha que voltar muito para pegar a bola, e esse era um sinal claro que a marcação estava bem encaixada de modo geral. Na segunda etapa, o gol na saída perturbou muito o time, que sentiu e tomou o terceiro quase ao natural. Sorte que saiu o golaço de falta do Souza - e diga-se, o Grêmio podia até ter diminuído mais o prejuízo, pois o Cruzeiro terminou o jogo surpreendentemente acuado...
Ao contrário do que o clicrbs, a ZH e a Gaúcha vão tentar fazer com que acreditemos, o Grêmio está vivíssimo. Dizer que fazer 2x0 no Cruzeiro é "façanha" é um exagero - mesmo porque se o jogo do Mineirão tivesse sido 1x0 íamos precisar dos mesmos dois gols para classificar... Diria até que a vantagem técnica é cruzeirense, mas em termos anímicos o Grêmio vai melhor para o segundo jogo - e sim, a pataquada em cima do "racismo" do Máxi conta, e muito, para isso.
Aposto Grêmio. Sem pensar muito.
Natusch, o que me deixa triste é saber que, pela escalação de ontem, o Grêmio tinha até mais time, e mesmo assim não saiu com resultado melhor que o obtido.
Não achei que o Leo falhou no primeiro gol, mas todo o sistema defensivo COMEU MOSCA no terceiro.
E dá.
Não gostaria de um 3 a 1 antes do jogo mas, da maneira que foi, não dá para não sentir um pontinho de alívio com o resultado. Como eu disse certa vez no Carta na Mesa, "o que era impossível ficou apenas improvável".
ass: BERLUSCONI.
sadihfgsajlfglaisrufaeiofhaef...
a manchete da ZH hoje, Natusch, é "gol dá esperança".
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sobre racismo, todo mundo sabe a minha opinião e não vou reiterar.
Time na semifinal da Libertadores não pode errar aqueles gols no primeiro tempo, e nem se descuidar como se descuiddou no 2º e 3º gols.
Não era jogo para 3x0, tampouco para 3x1, mas é muito complicado falar em justo e injusto no futebol.
Acho que o Cruzeiro, ou Elicarlos, não dimensionou bem a consquencia da denúncia. O caso tem algumas semelhanças e algumas diferenças com o do Desábato.
Deveríamos estar discutindo o que realmente ocorreu, se realmente ocorreu, ao invés de discutir se racismo é coisa séria ou não é, se “macaco” ofende ou não.
Para quem julga no mesmo dia, antes de ouvir o réu, antes de analisar prova alguma, a justiça realmente deve ser lenta.
Obs.: isso não é uma crítica ao Luís Felipe, não se relaciona ao que está nos comentários acima, comentei inclusive em outros locais.
Obrigado pelos elogios, André. Achei o Kléber muito bem, tirando os cotovelos - muitas vezes ele os usava e o juiz, caseiro, dava falta sobre ele, e não dele. Mas os outros que tu citou foram todos bem.
Se for verdade que houve o insulto, fico extremamente triste. Racismo é sempre algo lamentável e que denota uma absurda ignorância, e não falo apenas por ser um jogador do meu time, o qual, inclusive, tem sido um de meus ídolos dentro de campo. O brabo é julgar antes de saber se é verdade, e isso talvez nunca saberemos. Se o jogador do Cruzeiro se sentiu ofendido, tem mais é de abrir processo mesmo. Só acho que, inevitavelmente, isso criará um clima belicoso para o jogo da volta, até pela reação desproporcional do Grêmio e, principalmente, pela polícia mineira.
O que eu vejo das imagens: o Máxi irritado com alguma coisa que disseram para ele, e o Wagner chegando para tocar o terror, talvez tendo ouvido algum comentário preconceituoso do Máxi para o Elicarlos mesmo. Aparentemente rolou uma discussão e os dois se ofenderam em termos pesados - tanto que foi o que a própria delegada que fez a acareação afirmou, que houve uma discussão de jogo que o Elicarlos resolveu levar adiante.
O fato é que o Máxi, pelo jeito, já foi julgado pela imprensa. Algumas pessoas (e friso que nenhum dos que comentaram nesse espaço até agora entram nessa minha afirmação) acham que basta ter pessoas de cor de pele diferente discutindo para que o racismo seja patente e inquestionável... Como eu disse, aparentemente rola uma discussão forte antes da camêra registrar claramente, o que dá a entender que o Máxi pode ter cometido a estupidez de cabeça quente como resposta a uma ofensa anterior do Elicarlos - o que não faz com que seja algo bonito, entrando mais no terreno do "explica mas não justifica". De qualquer modo, os advogados aqui presentes podem me corrigir, mas uma discussão do tipo (legalmente falando) não qualifica racismo - tanto que o enquadramento do caso dado pela delegada nem é de racismo, e sim de injúria, muito menos grave e sinceramente muito mais adequado às circunstâncias. Não que declarações como as que se supõe terem sido emitidas pelo Máxi sejam minimamente aceitáveis (não são).
Luis Felipe, eu fico sinceramente surpreso com essa manchete. Esperava algo muito diferente, mesmo. De qualquer modo, Mr. Benfica (sempre ele) falou em "façanha" no Olímpico, o que convenhamos que é um exagero... Em termos simplesmente numéricos, a situação do Inter é até mais complicada que a do Grêmio, pois 2x0 no Beira Rio é pênaltis.
E eu concordo, Vicente. Era para ter sido um placar muito mais favorável. Não digo que vai ser barbada aqui - pelo contrário, vai ser MUITO difícil, até porque o Ramires volta. Mas acho que a tendência é do Grêmio ao menos arranhar essa vaga na final.
Natusch, acho bem possível a virada, até pelo histórico de reversões do Grêmio, que já inverteu coisas mais difíceis no passado. Não sei se o Cruzeiro sustenta, pois o Grêmio virá amassando. O brabo é não levar gols. E o time deles amadureceu bastante. Será difícil. Acho que, quantificando, seriam uns 40% de chances de passar.
Mesmo assim, consideráveis.
essa é a irresponsabilidade do caso.
quando o jogador pega o microfone e diz "vou denunciar", o denunciado já é considerado culpado.
sobre o racismo, como falei, todo mundo sabe a minha opinião. Sobre o caso específico do Elicarlos, ele foi irresponsável. Fala para o árbitro. Espera a súmula. Não saiu na súmula? Continua se sentindo ofendido? Vai pra cima.
O jogador sabe que existem câmeras. O jogador sabe que se existe alguma acusação, ela será flagrada. Não precisa fazer esse tipo de coisa de cabeça quente. É ruim para todo mundo.
Tu não planeja uma coisa dessas, na minha opinião. Tá todo mundo louco para sair dali, com fome, cansaço, a fim de um banho quente e de uma boa cama. Ninguém quer arrumar confusão com a polícia numa hora daquelas. A resistência, na minha opinião, foi burra, irracional, pelo tempo e pelo desgaste emocional, físico, etc.
O que foi muito bem planejado - aliás, foi genial - foi a saída de TODA A DELEGAÇÃO junto com o Maxi López para a delegacia do estádio. E as declarações do Autuori depois, também, muito bem planejadas.
E sim, foi mesmo genial a delegação toda ir com o Maxi López. Imagino a cara do Elicarlos lá dentro vendo todo aquele batalhão.
De qualquer modo, como eu disse lá em cima, isso com certeza incendiou o clima para quinta que vem. A torcida vai estar ensandecida, o clima vai ser de guerra (bom ou ruim, o fato é que será) e os jogadores gremistas, envolvidos nessa situação inusitada, vão se fechar ainda mais no objetivo - exemplos disso tivemos lá mesmo, com declarações que deram antes de acompanhar o Máxi na acareação. Nada disso ganha jogo propriamente, mas tudo isso ajuda a potencializar o caráter heróico da partida - que, convenhamos, é basicamente a chance gremista de uma classificação para a final.
E uma breve nota: é a terceira vez que vejo a Sportv creditar o nosso goleiro como "Marcelo GHROE". Será que NINGUÉM por lá se deu conta que está errado, ainda?...
Uma curiosidade que eu tenho, porém: ele era o treinador do São Paulo em 2005, quando aconteceu o caso Grafite. Qual será que foi a opinião dele na época?
Não tenho dúvida que o Grêmio se beneficia mais do que o Cruzeiro com esse clima criado
LF, ontem ele falou rapidamente que foi besteira e que não deu em nada.
Luís, o treinador daquela época ainda era o Leão, pelo que sei. Autuori não estreou apenas nas oitavas?
Sobre o acontecido, acho que ninguém tem como condenar o Lopez. Não há imagem que mostre ele falando, o resto são opiniões de cruzeirenses, não contam. Mas que ele falou, falou.
Foi o que aconteceu.
Uma coisa que o Grêmio não poderia ter feito era tomar gols de cabeça, pelo seguinte: no Mineirão ou tu dá as laterais pro Cruzeiro ou tu dá o meio.
É evidente que tu tem que dar a lateral pra eles e se compactar muito no miolo de zaga, treinar muito a bola aérea e fechar muito o meio. O Grêmio falhou nisso, foi negligente.
O que não dá pra concordar é que seja tratado pela polícia da forma como foi. Porra, faz o troço como é normalmente. Apura as imagens, depois envia um ofício pro Maxi, marca uma data pro cara ir a BH, no jogo contra o Cruzeiro pelo brasileiro.
Isso que a polícia fez é muita hipocrisia. Utilizar o jogador pra se promover, ou pior, para tentar beneficiar um clube de futebol, local, interesses privados, como costuma fazer a polícia lá nos Aflitos.
hdshjsdsd
=P
Mas fico pensando se o Amengual torcesse pro Cruzeiro e tivesse Léo Fortunatto e Thiago Heleno na zaga. Se Léo e Réver são inconfiáveis, imaginem eles...
"OSSES do ofício", dirão os incautos.
Termino assim meu THEXT.
E o árbitro de Estudiantes x Nacional foi um boliviano, que até não foi tão mal, mas também creio que haveria nomes mais experientes para apitar.
a esquerda é problema HÁ tempos.
ass.: BERLUSCONI