Se ninguém gava, o Zeca gava
Falei na última ou penúltima edição do Carta na Mesa que o Náutico golearia o Cruzeiro nos Aflitos. Indiquei o 4 a 1 como provável placar, mas o destino desenhou um 5 a 2 que manteve todos atentos do início ao fim no fatídico campo da capital pernambucana. Na verdade, minha previsão confirmada baseava-se numa crença de que o jogo de fato teria muitos gols: são dois times que precisavam ganhar, jogariam abertos, têm problemas defensivos e fazem historicamente duelos repletos de bolas na rede. Não deu outra.
O time de Adílson Batista vem se repetindo em sua regular irregularidade de atuações. Não é um paradoxo: o aproveitamento cruzeirense mantém-se desde o início do campeonato próximo dos 60%, mas a equipe tem muita alternância de desempenho de um jogo para outro. Como tem ocorrido ultimamente, perdeu feio fora de casa. A última foi um vexatório 3 a 0 para o Goiás. Hoje, este 5 a 2 soou como um exagero, pelo que foi o jogo.
O Náutico teve em Felipe seu grande nome, com o velocíssimo Gilmar não ficando atrás. Este abriu o placar logo de cara, mas Wagner empatou em lance muito semelhante ao do gol de 14 segundos contra o Grêmio. Mas o jogo seguiu sob controle do Náutico, que já aos 23 fazia de pênalti o 2 a 1. O gol no início do segundo tempo foi o terceiro, que causou alguns minutos de marasmo, logo encerrados com o gol de pênalti de Guilherme, cavado por Wagner. Aí vieram o quarto e quinto, em contra-ataques dos fechados pernambucanos contra os atirados mineiros.
Este é o resultado que tira o Cruzeiro quase que de forma definitiva da briga pelo título, e reabilita o Náutico ao 14º lugar, com 40 pontos, até amanhã. O resultado foi mais do que necessário, já que o Fluminense (13º, 40) virou para cima da Portuguesa (18º, 36), 3 a 1. O equilíbrio da briga de baixo é tanto que, enquanto perdia com o golaço de Edno, o Flu era antepenúltimo; com a virada, flerta com a Sula. Além de tudo, o Ipatinga (20º, 34) segue agonizando e resiste bravamente, após o 3 a 0 contra o Sport, que já fez as malas para Acapulco há semanas.
De clube para ídolo
O Corinthians, de uma forma bem singela, acabou retribuindo os serviços prestados por Marcelinho Carioca aos clube nos anos 90. Fez 3 a 1 no Vila Nova, o que promove o time do meia, o Santo André, à Série A do ano que vem. Resta uma vaga, que ficará entre Bragantino e Barueri. Este último sobe rodada que vem se vencer o América-RN em casa. Três promovidos é um sinal da força do futebol paulista, que voltará a contar com um número grande de times na elite, o que não ocorria desde a queda de Ponte Preta e São Caetano, em 2006. O Juventude ficou no 2 a 2 com o Brasiliense e está matematicamente fora da disputa.
O time de Adílson Batista vem se repetindo em sua regular irregularidade de atuações. Não é um paradoxo: o aproveitamento cruzeirense mantém-se desde o início do campeonato próximo dos 60%, mas a equipe tem muita alternância de desempenho de um jogo para outro. Como tem ocorrido ultimamente, perdeu feio fora de casa. A última foi um vexatório 3 a 0 para o Goiás. Hoje, este 5 a 2 soou como um exagero, pelo que foi o jogo.
O Náutico teve em Felipe seu grande nome, com o velocíssimo Gilmar não ficando atrás. Este abriu o placar logo de cara, mas Wagner empatou em lance muito semelhante ao do gol de 14 segundos contra o Grêmio. Mas o jogo seguiu sob controle do Náutico, que já aos 23 fazia de pênalti o 2 a 1. O gol no início do segundo tempo foi o terceiro, que causou alguns minutos de marasmo, logo encerrados com o gol de pênalti de Guilherme, cavado por Wagner. Aí vieram o quarto e quinto, em contra-ataques dos fechados pernambucanos contra os atirados mineiros.
Este é o resultado que tira o Cruzeiro quase que de forma definitiva da briga pelo título, e reabilita o Náutico ao 14º lugar, com 40 pontos, até amanhã. O resultado foi mais do que necessário, já que o Fluminense (13º, 40) virou para cima da Portuguesa (18º, 36), 3 a 1. O equilíbrio da briga de baixo é tanto que, enquanto perdia com o golaço de Edno, o Flu era antepenúltimo; com a virada, flerta com a Sula. Além de tudo, o Ipatinga (20º, 34) segue agonizando e resiste bravamente, após o 3 a 0 contra o Sport, que já fez as malas para Acapulco há semanas.
De clube para ídolo
O Corinthians, de uma forma bem singela, acabou retribuindo os serviços prestados por Marcelinho Carioca aos clube nos anos 90. Fez 3 a 1 no Vila Nova, o que promove o time do meia, o Santo André, à Série A do ano que vem. Resta uma vaga, que ficará entre Bragantino e Barueri. Este último sobe rodada que vem se vencer o América-RN em casa. Três promovidos é um sinal da força do futebol paulista, que voltará a contar com um número grande de times na elite, o que não ocorria desde a queda de Ponte Preta e São Caetano, em 2006. O Juventude ficou no 2 a 2 com o Brasiliense e está matematicamente fora da disputa.
Foto: Antônio Carneiro/Futura Press
Comentários
menção honrosa pro único momento memorável do marreta na última passagem pelo grêmio: a entrada dele como LATERAL DIREITO num grenal e o desperdício de um golaço entregue a ele pelo TUTA, num passe de meia bicicleta.
Lembrando também que o Marreta fez um cruzamento para o Marcel no quarto gol dos 4 a 3 contra o Náutico, também como lateral-direito.
http://videos.sapo.pt/GifuO4j2gMIbJjzMwFVF
isso ele não fazia ainda quando tava aqui. hoffenheim uber alles.
A evolução do Carlos Eduardo já foi notória mesmo em 2007, daquele que começou a temporada para o que foi um dos melhores da Libertadores. Vai longe esse guri.
Aliás, maior artilheiro da história do Passo Fundo.