Vitória na Vila mostra o verdadeiro potencial do Sport e breca ascensão do Santos
Nada levava a crer que o Sport venceria o Santos ontem à noite. A equipe do Recife ocupava lugar na zona de rebaixamento, encararia um rival em crescimento na competição desde a chegada do técnico Levir Culpi e, pior, nunca havia ganhado na Vila Belmiro em toda sua história. Mas a esperada superioridade santista jamais ocorreu. A vitória por 1 a 0, gol de Osvaldo, em falha de Noguera, traz diversos simbolismos que podem balizar os campeonatos dos dois times.
O jogo em si foi bem mais realista que a tabela. Em determinado momento do primeiro tempo, Levir, preocupado, comentou com o auxiliar Elano a respeito do equilíbrio da partida. E o jogo foi exatamente assim: em momento algum da noite da Baixada Santista o time da casa encurralou ou foi muito superior ao Sport. Com a personalidade que há algum tempo andava esquecida, o Rubro-Negro mostrou consistência defensiva. Permitiu ao Peixe apenas nove conclusões ao gol de Magrão. Chutou só nove também, mas aproveitou-se dos erros do alvinegro para ser mais eficiente e ganhar o jogo.
Apesar da distância de 14 colocações entre as duas equipes antes de a bola rolar, a qualidade dos dois times não é tão desparelha assim. Tanto Santos quanto Sport são equipes que entraram 2017 com perspectivas boas, dentro de seus limites, mas começaram a temporada mal. O Peixe só foi começar a reencontrar seu futebol há cinco rodadas, desde que Dorival Júnior foi demitido. Chegava para a partida com 13 dos últimos 15 pontos conquistados. Mesmo sem brilho, um retrospecto de respeito.
Já o Sport, com Vanderlei Luxemburgo, vem alternando há algum tempo - o que é bom, pois antes quase que apenas perdia. O empate em 2 a 2 com o Atlético no Independência já sinalizava que a equipe pernambucana começava a entrar num crescente. A vitória na Vila sacramenta o início de reação: jogando contra dois dos mais cotados times da competição, o Leão ganhou quatro de seis pontos possíveis longe da Ilha do Retiro. Nomes como Everton Felipe, Osvaldo e André poderiam (e ainda podem) render mais do que vêm rendendo. Diego Souza é a exceção, joga bem quase sempre, a ponto de frequentar a seleção de Tite.
O equilíbrio absurdo do campeonato (tanto na Série A como na B) já jogou os pernambucanos para o 12º lugar ao final deste sábado. E pode fazer o Santos descer do 3º para o 10º posto da tabela neste domingo, se tudo der errado. À exceção de Corinthians e Grêmio, quase tudo vem sendo muito parecido. Já estamos na metade do turno, e pouquíssimas conclusões podem ser tiradas a respeito de projeções para o segundo semestre.
Foto: Sport/Divulgação.
O jogo em si foi bem mais realista que a tabela. Em determinado momento do primeiro tempo, Levir, preocupado, comentou com o auxiliar Elano a respeito do equilíbrio da partida. E o jogo foi exatamente assim: em momento algum da noite da Baixada Santista o time da casa encurralou ou foi muito superior ao Sport. Com a personalidade que há algum tempo andava esquecida, o Rubro-Negro mostrou consistência defensiva. Permitiu ao Peixe apenas nove conclusões ao gol de Magrão. Chutou só nove também, mas aproveitou-se dos erros do alvinegro para ser mais eficiente e ganhar o jogo.
Apesar da distância de 14 colocações entre as duas equipes antes de a bola rolar, a qualidade dos dois times não é tão desparelha assim. Tanto Santos quanto Sport são equipes que entraram 2017 com perspectivas boas, dentro de seus limites, mas começaram a temporada mal. O Peixe só foi começar a reencontrar seu futebol há cinco rodadas, desde que Dorival Júnior foi demitido. Chegava para a partida com 13 dos últimos 15 pontos conquistados. Mesmo sem brilho, um retrospecto de respeito.
Já o Sport, com Vanderlei Luxemburgo, vem alternando há algum tempo - o que é bom, pois antes quase que apenas perdia. O empate em 2 a 2 com o Atlético no Independência já sinalizava que a equipe pernambucana começava a entrar num crescente. A vitória na Vila sacramenta o início de reação: jogando contra dois dos mais cotados times da competição, o Leão ganhou quatro de seis pontos possíveis longe da Ilha do Retiro. Nomes como Everton Felipe, Osvaldo e André poderiam (e ainda podem) render mais do que vêm rendendo. Diego Souza é a exceção, joga bem quase sempre, a ponto de frequentar a seleção de Tite.
O equilíbrio absurdo do campeonato (tanto na Série A como na B) já jogou os pernambucanos para o 12º lugar ao final deste sábado. E pode fazer o Santos descer do 3º para o 10º posto da tabela neste domingo, se tudo der errado. À exceção de Corinthians e Grêmio, quase tudo vem sendo muito parecido. Já estamos na metade do turno, e pouquíssimas conclusões podem ser tiradas a respeito de projeções para o segundo semestre.
Foto: Sport/Divulgação.
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