Ponte Preta elimina o campeão brasileiro e o vice: será que finalmente chegou a hora do título?
Fundada há 117 anos, a Ponte Preta ainda persegue o primeiro título oficial de sua história. A falta absoluta de taças não impede a Macaca de ser um clube médio do futebol brasileiro, com tradição em âmbito estadual, razoável projeção nacional e uma torcida relativamente numerosa em sua região. A questão é que esta torcida precisa e merece uma conquista. Depois de bater na trave na Série B de 1997 e 2014, no Paulistão de 2008 e na Sul-Americana de 2013, a equipe tem agora sua melhor chance em algum tempo de finalmente ser campeã.
Claro que bater Corinthians (mais provável) ou São Paulo na decisão do Campeonato Paulista não será tarefa fácil. Mas o time de Gílson Kleina já provou que é bem capaz de conseguir: depois de eliminar o vice-campeão brasileiro Santos nos pênaltis, agora foi a vez do campeão nacional, o Palmeiras. E de uma forma absolutamente categórica: vantagem enorme de 3 a 0 aberta com uma atuação de luxo no jogo de ida, em Campinas, e administração da vantagem com segurança no Allianz Parque.
A Ponte não se assustou com os 39.086 torcedores que lotaram o casarão verde, nem com o fato de enfrentar o time mais forte do país na atualidade. Não mostrou o futebol propositivo de outras partidas, é verdade, mas mostrou consistência a ponto de irritar o Palmeiras em vários momentos do jogo. É verdade que houve momentos de intensa pressão, que houve lances de sorte, algumas grandes defesas (e outras falhas anormais) do goleiro Aranha. Mas convenhamos: não é fácil segurar o Palmeiras em sua casa.
Mais uma vez, como se viu na Libertadores (especialmente diante do Jorge Wilstermann), o Palmeiras mostrou dificuldades contra uma defesa bem fechada. Não que não tenha tido chances: o que faltou foi principalmente qualidade nas conclusões. O colombiano Borja, trazido como solução definitiva para o ataque, decepcionou de novo e acabou substituído - não sem deixar o campo irritadíssimo, diga-se. O gol da vitória de 1 a 0 só veio no final e após uma falha de Aranha, que deixou Felipe Melo, melhor jogador em campo atuando como zagueiro pela esquerda, livre para empurrar para o gol.
A Ponte não tem tanto time quanto nenhum dos quatro grandes, mas tem uma equipe experiente, competente e já bateu os dois teoricamente mais fortes deles. Confirmando o favoritismo amanhã, o Corinthians reeditará com a Macaca a final do histórico Paulistão de 1977. Seria uma ironia do destino o primeiro título da equipe de Campinas vir justamente diante do Timão - que teve, naquele jogo de 40 anos atrás, uma das taças mais esperadas de sua história. E como é bom ver a história sendo escrita, e gritos de desafogo serem dados a plenos pulmões.
Foto: Fábio Leoni/Ponte Preta.
Claro que bater Corinthians (mais provável) ou São Paulo na decisão do Campeonato Paulista não será tarefa fácil. Mas o time de Gílson Kleina já provou que é bem capaz de conseguir: depois de eliminar o vice-campeão brasileiro Santos nos pênaltis, agora foi a vez do campeão nacional, o Palmeiras. E de uma forma absolutamente categórica: vantagem enorme de 3 a 0 aberta com uma atuação de luxo no jogo de ida, em Campinas, e administração da vantagem com segurança no Allianz Parque.
A Ponte não se assustou com os 39.086 torcedores que lotaram o casarão verde, nem com o fato de enfrentar o time mais forte do país na atualidade. Não mostrou o futebol propositivo de outras partidas, é verdade, mas mostrou consistência a ponto de irritar o Palmeiras em vários momentos do jogo. É verdade que houve momentos de intensa pressão, que houve lances de sorte, algumas grandes defesas (e outras falhas anormais) do goleiro Aranha. Mas convenhamos: não é fácil segurar o Palmeiras em sua casa.
Mais uma vez, como se viu na Libertadores (especialmente diante do Jorge Wilstermann), o Palmeiras mostrou dificuldades contra uma defesa bem fechada. Não que não tenha tido chances: o que faltou foi principalmente qualidade nas conclusões. O colombiano Borja, trazido como solução definitiva para o ataque, decepcionou de novo e acabou substituído - não sem deixar o campo irritadíssimo, diga-se. O gol da vitória de 1 a 0 só veio no final e após uma falha de Aranha, que deixou Felipe Melo, melhor jogador em campo atuando como zagueiro pela esquerda, livre para empurrar para o gol.
A Ponte não tem tanto time quanto nenhum dos quatro grandes, mas tem uma equipe experiente, competente e já bateu os dois teoricamente mais fortes deles. Confirmando o favoritismo amanhã, o Corinthians reeditará com a Macaca a final do histórico Paulistão de 1977. Seria uma ironia do destino o primeiro título da equipe de Campinas vir justamente diante do Timão - que teve, naquele jogo de 40 anos atrás, uma das taças mais esperadas de sua história. E como é bom ver a história sendo escrita, e gritos de desafogo serem dados a plenos pulmões.
Foto: Fábio Leoni/Ponte Preta.
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