Para o alto, para sempre
O gesto que imortalizou Carlos Alberto |
Não há muito o que acrescentar a respeito da trajetória de um jogador que atuou no Santos de Pelé, no Fluminense, no Botafogo e no Flamengo, sempre com o brilhantismo de ser um dos maiores laterais direitos de todos os tempos. Um lateral tão fora de série que, em 1970, quando a posição significava quase que apenas marcar o ponta adversário, marcou um dos mais belos gols da história das Copas do Mundo, na final, contra a Itália. Um chute seco, digno dos melhores atacantes, que encerrou a histórica goleada por 4 a 1.
Muito mais brilhante como jogador que como técnico (embora tenha sido campeão brasileiro em 1983 pelo Flamengo na função), o Capita já é há quase meio século eternizado por este lance, o mais famoso dos 69 gols de sua carreira e um dos mais emblemáticos da história do futebol brasileiro. E, também, será lembrado para sempre por erguer definitivamente a Taça Jules Rimet, marcando o tricampeonato mundial, o primeiro de uma seleção em todos os tempos. Dois momentos absolutamente históricos, que dão a real dimensão do que ele significa para o esporte nacional.
Esse vai ter muita história para contar lá no céu.
Em tempo:
- Carlos Alberto nos deixa cedo, aos 72 anos. Ele é o quinto tricampeão do mundo a falecer. Já nos deixaram também o goleiro Félix, os zagueiros Fontana e Joel e o lateral esquerdo Everaldo.
O golaço de Carlos Alberto na final da Copa de 1970
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