Inter iguala pior série da história no Brasileiro

Inter, de Valdívia, está há 11 jogos sem vencer pelo Brasileirão
O empate em 2 a 2 com o Fluminense (10º, 25) nem soou tão ruim diante das circunstâncias recentes. Para quem vinha de quatro derrotas seguidas no Beira-Rio, o Internacional (13º, 22) ao menos não perdeu de novo. No entanto, a série de fracassos prossegue: já são 11 as partidas sem vitória dentro do Campeonato Brasileiro. É a pior sequência da equipe na história da competição, igualada com a de 1990, quando o time escapou do rebaixamento só na última rodada. Caso não vença a Chapecoense no fim de semana, o Inter de 2016 quebrará este recorde negativo da história do clube.

Se mais uma vez o resultado não veio, e se a atuação novamente deixou a desejar, ao menos há de se saudar o poder de reação do time. Estar em forte crise e sofrer 1 a 0 logo aos dois minutos não é nada fácil. O golaço de Gustavo Scarpa serviu para aumentar o desespero pelo lado gaúcho, e o Flu poderia ter feito 2 a 0 se a arbitragem não anulasse equivocadamente um gol de Cícero. O empate por Seijas, no finzinho, foi importantíssimo. O cenário, porém, foi igual no segundo tempo: Scarpa pôs os cariocas em vantagem novamente, o Inter errou demais, mas ainda assim chegou ao empate na base da pressão pelo fator local exercido por 23 mil torcedores dispostos a empurrar o time.

O 2 a 2 faz o Colorado subir uma posição, mas vale lembrar que Figueirense (16º, 21) e Botafogo (17º, 20) têm um jogo a menos e podem ultrapassá-lo. Portanto, nada a comemorar: para dar um tempo na crise e chegar um pouco menos pressionado a Chapecó, era preciso vencer hoje. O Inter agora já pode entrar na zona de rebaixamento na rodada que vem. E convenhamos: ninguém estanca crise empatando em casa e igualando um recorde negativo vexatório como este.

São Paulo: o Palmeiras (1º, 36), enfim, voltou a vencer. Fez 2 a 1 no Vitória (15º, 22) e tem tudo para terminar como campeão do turno, a menos que o Corinthians goleie o Cruzeiro amanhã. Barrios e Cleiton Xavier marcaram, Thiago Martins, contra, descontou. 30 mil no Allianz Parque.

Belo Horizonte: o América-MG (20º, 13) provou hoje que as boas apresentações diante de Grêmio e Sport não foram casuais. Com um gol de Juninho no fim do jogo, o lanterninha bateu o então líder Santos (3º, 33) por 1 a 0, para alegria dos pouco menos de 3 mil torcedores que foram ao Independência. Mas ainda faltam oito pontos para o time sair da zona de rebaixamento.

Curitiba: com gols de Kléber, Luccas Claro e Juan, o Coritiba (16º, 21) se recuperou bem. Fez 3 a 1 na Ponte Preta (8º, 27) e, caso o Botafogo não vença o Grêmio no jogo atrasado, termina o turno fora da zona de rebaixamento. 9 mil viram a vitória no Couto Pereira.

Recife: em um jogo bastante movimentado, o São Paulo (9º, 26) voltou a vencer no Brasileirão. Foi ao Arruda (13 mil) e fez 2 a 1 no Santa Cruz (18º, 18). O argentino Chávez foi o destaque, marcando duas vezes. Keno descontou e Grafite, ex-jogador do Tricolor Paulista, perdeu um pênalti.

Florianópolis: com um gol do polêmico Carlos Alberto no comecinho do segundo tempo, o Figueirense (16º, 21) dava pinta de que se distanciaria da zona de rebaixamento. No entanto, Túlio de Melo empatou e ampliou a sequência invicta do Sport (12º, 23) para quatro jogos.

Ibra começa com tudo
Ibrahimovic estreou pelo Manchester United fazendo gol e ganhando título. Aos 37 do segundo tempo, fez o gol que deu ao time o título da Supercopa da Inglaterra em Wembley, na vitória por 2 a 1 sobre o Leicester. O sueco tem estrela - e muita bola, claro.

Foto: Ricardo Duarte/Internacional.

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