O Carta na Mesa voltou, em alto (e novo) estilo
Passados os primeiros meses do ano, e com o fim das minhas jornadas entre Porto Alegre e Brasília, o Carta na Mesa enfim poderá voltar. Depois de quase cinco meses sem realizarmos o programa, finalmente estamos prontos para isso. O retorno será neste sábado, às 13h30, pela Rádio Estação Web, claro.
De cara já dá sentir uma mudança: sim, a partir desta nova fase, o programa ocorrerá sempre aos sábados. Será semanal, portanto. Não era de nossa vontade deixarmos de realizá-lo duas vezes por semana, e menos ainda mudar o dia de realização do Carta. É por necessidade logística que o fazemos. A forma de viabilizar o retorno de nossa mesa redonda estava condicionada a isso, e a Rádio Estação Web, como sempre, entendeu a abraçou o novo formato.
A maneira que encontramos de compensar esta redução no número de edições foi alongar o tamanho do programa. A partir de sábado, o Carta na Mesa terá a duração de um jogo de futebol: serão 90 minutos de debate, separados em três blocos de meia hora cada. Este programa mais longo, no entanto, se deve menos ao fato de termos só uma edição por semana (quantidade de minutos não significa qualidade de conteúdo), e bem mais por outro motivo: o dia em que ele é realizado.
Fazíamos o Carta ao vivo (agora será gravado, horas antes, no próprio sábado) nas segundas e quintas por serem os dias posteriores às rodadas dos principais campeonatos brasileiro, sul-americanos e mundiais. Agora, aos sábados, estaremos menos vinculados aos resultados e análises de jogos em si. Com 90 minutos de duração e sem estarmos tão atrelados ao que ocorreu no dia anterior dentro de campo, o debate será mais livre, sem tantas amarras em pautas pré-definidas. Mas, claro, os resultados recentes e seus desdobramentos merecerão a devida atenção, pois o teor jornalístico é o nosso princípio básico desde a edição 1, gravada lá em 2008. Os quadros do último bloco (Minuto Romeno, De Chiripa e Palpitazo) também seguem firmes, para ninguém ficar órfão do que já virou nossa marca registrada.
Portanto, o Carta na Mesa voltou, e isso nos enche de uma enorme alegria. As pequenas mudanças de formato, podem ter certeza, serão as únicas: de resto, a análise cuidadosa, descontraída e bem fundamentada, que é o que sempre primamos por fazer, está mantida. Nossa linha editorial jamais mudará. Esperamos que todos gostem tanto quanto nós estamos curtindo esse retorno.
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Marcus Staffen