Duas frentes de secação

Logo mais, os gremistas secarão em duas frentes, em nome de sua sobrevivência nos principais torneios que disputam. Noites de secação só existem quando um time não faz sua parte - e é justamente por isso que os jogos em Quito e Juiz de Fora atraem a atenção tricolor.

Pela Libertadores, o pior resultado será uma vitória da LDU sobre o Toluca. Qualquer que seja o resultado no Casa Blanca, o time gaúcho finalizará o turno da Libertadores na vice-liderança. Mas uma vitória equatoriana levaria a Liga a 6 pontos, contra 4 dos mexicanos. Caso o Grêmio não vença o San Lorenzo em Buenos Aires, poderia, neste caso, ser eliminado se perdesse em Quito na penúltima rodada.

Como dois clubes passam por grupo, o ideal seria ver o Toluca vencer e disparar a 7, tendo ainda dois jogos em casa. O resultado seguraria a LDU na tabela e poderia fazer os mexicanos chegarem a Porto Alegre na última rodada já classificados e mais relaxados. Um empate, claro, não seria ruim também, pois faria os dois times perderem dois pontos. Mas segurar quem vem pior, caso da Liga de Quito, hoje parece mais negócio. E o Toluca, que também joga na altitude, não deve sentir os 2.800 metros de altura da capital equatoriana.

Na Primeira Liga, a conta é simples, embora menos provável de acontecer: caso o Fluminense não vença o Criciúma em Juiz de Fora, o Grêmio estará nas semifinais. Vencendo, elimina os gaúchos pelo segundo torneio seguido (a Copa do Brasil do ano passado não faz seis meses que acabou para o time de Roger Machado) e pegaria o Inter na semifinal.

Tudo ocorrerá a partir de 21:30. E tudo porque o Tricolor não venceu nem Inter, nem San Lorenzo, mesmo na Arena lotada.