Ao buscar o empate em Luque, Santa Fe mostrou credenciais de finalista na Sul-Americana

Luqueño e Santa Fe abriram semifinais com empate em 1 a 1
Nos principais mata-matas que disputou até agora na Copa Sul-Americana, o Santa Fe obteve sucesso de um mesmo modo: postou-se atrás, manteve a segurança defensiva e matou o jogo no contra-ataque. Gigantes como o Nacional-URU e o Independiente caíram assim. Em parte, isso deve ao fato de o técnico ser o uruguaio Gerardo Pelusso, célebre montador de boas equipes reativas ao jogo do adversário. Outro motivo é a ausência do meia argentino Omar Pérez. Com ele, era possível propor mais jogo. Sem ele, é preciso se adaptar.

Nada disso foi possível ontem no Paraguai. O Sportivo Luqueño é um time limitado, mas sua força ofensiva é inegável: até ontem, a equipe havia marcado 16 gols em oito jogos na Sul-Americana. Com a mesma intensidade e velocidade com que sufocou o Atlético-PR nos minutos iniciais do jogo da semana passada, os paraguaios abriram o placar cedo no Feliciano Cáceres: aos 14 minutos, Di Vanni já fazia 1 a 0. Isso obrigava o time visitante a sair e expor, fora de casa. Tarefa complicada.

Pois o Santa Fe conseguiu. Depois de exibir grandes dificuldades no primeiro tempo, melhorou consideravelmente com a entrada de Baldomero Perlaza, aos 14 da etapa final. No minuto seguinte, ele empatou o jogo. Era difícil para a equipe guarani impor o ritmo dos momentos iniciais da partida, e o segundo gol não saiu. No fim das contas, o time colombiano traz um empate com gols para o confronto de volta, a ser disputado daqui a 20 dias, no El Campín. Tem a vantagem e mostrou variação de estilo e bom banco para chegar à decisão. Credenciais muito importantes.

Hoje é a vez de River e Huracán abrirem a outra semifinal, no Monumental de Núñez. Seja quem for o argentino finalista, vai ter muito trabalho na decisão se o adversário foi o Santa Fe.

Em tempo:
- Mais tarde, a análise da polêmica final da Copa Argentina.

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