Pratto mostrou de novo ser um centroavante completo na ótima vitória do Galo sobre o Coxa
Não que a gente não soubesse disso, mas é sempre bom ressaltar: como Lucas Pratto joga bola. Ainda há quem se surpreenda com o futebol dele, talvez pelo aspecto físico meio desengonçado e pesado. Mas não são "só" os 25 gols na temporada que comprovam sua qualidade e importância para o Atlético Mineiro: é o seu dinamismo, sua capacidade de participar de diversos tipos de lances ofensivos que o tornam um jogador único, um atacante praticamente completo.
Seu último gol até ontem à noite estava completando quase um mês - foi na vitória sobre o Vasco, dia 5 de setembro. E parecia que não era a noite dele, de novo. Aos 19 minutos, ele já havia perdido duas grandes chances dentro da área, uma delas cara a cara com o goleiro Wilson. Aos 41, porém, fez um cruzamento perfeito, rasteiro, com efeito procurante, para Thiago Ribeiro meter um excepcional biquinho na bola, acertar o ângulo e ser injustiçado pelo árbitro, que marcou gol contra do zagueiro do Coritiba.
O lance não só tornou fácil para o Galo um jogo que estava equilibrado como acendeu de vez o argentino na partida. O segundo tempo de Pratto foi fantástico. Ele participou de todas as cinco chances de gol do Atlético, sendo três delas com assistências perfeitas para os companheiros - na segunda, aos 20, Giovanni Augusto recebeu livre do platino (veja quadro lá embaixo) e fez 2 a 0, praticamente sacramentando a vitória. Ontem, ele foi muito mais garçom que artilheiro. Pratto tem visão de jogo de meia, força física de zagueiro e poder de conclusão de artilheiro. De quebra, no primeiro gol, cruzou como lateral - algo que pouco lateral hoje em dia consegue, aliás.
Para finalizar, em outras duas jogadas mostrou o estilo rompedor de todo bom centroavante das antigas, coisa que ele é, mas também não é, pois não se limita a isso. Aos 29, sua invasão na área coxa-branca à base de dribles e força física causou uma confusão que acabou em chute de Thiago Ribeiro, perigosíssimo, para fora. Aos 37, o terceiro gol, novamente rompendo as barreiras defensivas do time paranaense nesse estilo e cavando um pênalti - que ele mesmo bateu, com a precisão e confiança de quem conclui como poucos.
Mesmo em má temporada, o Coritiba não é um time batido a toda hora no Couto Pereira. A vitória do Atlético é maiúscula também por isso. Ainda que o Corinthians tenha uma vantagem confortável, é sempre bom lembrar que há um jogo entre ambos marcado para Belo Horizonte. Ou seja: o Timão entrará pressionado hoje à tarde, diante da Ponte Preta, na fumaceira do Moisés Lucarelli. Só vencendo é que manterá uma distância realmente confortável na ponta do Campeonato Brasileiro. Afinal, vai encarar Pratto ainda, e no Independência, daqui a quatro semanas.
Seu último gol até ontem à noite estava completando quase um mês - foi na vitória sobre o Vasco, dia 5 de setembro. E parecia que não era a noite dele, de novo. Aos 19 minutos, ele já havia perdido duas grandes chances dentro da área, uma delas cara a cara com o goleiro Wilson. Aos 41, porém, fez um cruzamento perfeito, rasteiro, com efeito procurante, para Thiago Ribeiro meter um excepcional biquinho na bola, acertar o ângulo e ser injustiçado pelo árbitro, que marcou gol contra do zagueiro do Coritiba.
O lance não só tornou fácil para o Galo um jogo que estava equilibrado como acendeu de vez o argentino na partida. O segundo tempo de Pratto foi fantástico. Ele participou de todas as cinco chances de gol do Atlético, sendo três delas com assistências perfeitas para os companheiros - na segunda, aos 20, Giovanni Augusto recebeu livre do platino (veja quadro lá embaixo) e fez 2 a 0, praticamente sacramentando a vitória. Ontem, ele foi muito mais garçom que artilheiro. Pratto tem visão de jogo de meia, força física de zagueiro e poder de conclusão de artilheiro. De quebra, no primeiro gol, cruzou como lateral - algo que pouco lateral hoje em dia consegue, aliás.
Para finalizar, em outras duas jogadas mostrou o estilo rompedor de todo bom centroavante das antigas, coisa que ele é, mas também não é, pois não se limita a isso. Aos 29, sua invasão na área coxa-branca à base de dribles e força física causou uma confusão que acabou em chute de Thiago Ribeiro, perigosíssimo, para fora. Aos 37, o terceiro gol, novamente rompendo as barreiras defensivas do time paranaense nesse estilo e cavando um pênalti - que ele mesmo bateu, com a precisão e confiança de quem conclui como poucos.
Mesmo em má temporada, o Coritiba não é um time batido a toda hora no Couto Pereira. A vitória do Atlético é maiúscula também por isso. Ainda que o Corinthians tenha uma vantagem confortável, é sempre bom lembrar que há um jogo entre ambos marcado para Belo Horizonte. Ou seja: o Timão entrará pressionado hoje à tarde, diante da Ponte Preta, na fumaceira do Moisés Lucarelli. Só vencendo é que manterá uma distância realmente confortável na ponta do Campeonato Brasileiro. Afinal, vai encarar Pratto ainda, e no Independência, daqui a quatro semanas.
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| O lance do 2 a 0: Pratto quase tropeça na bola na hora de dominar, mas mostra incrível visão de jogo ao lançar Giovanni Augusto livre por trás da zaga. Ele é tão perigoso que chama a atenção de três defensores do Coxa, que não percebem o meia atleticano livre para invadir a área e fazer o gol |
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