Bahia espetacular, Operário impiedoso: os campeões de 2015



Nenhuma conquista de estadual foi mais espetacular que a do Bahia. Em uma atuação histórica na Fonte Nova, o Tricolor foi a campo precisando devolver o 3 a 0 sofrido para o Vitória da Conquista no jogo de ida para ficar com o título. Pouca gente acreditou: só 21 mil pessoas foram à cancha apoiar a equipe. Mas apoiaram mesmo: tanto, mas tanto, que o que era missão impossível virou goleada histórica, à base de muita pressão das arquibancadas e um ótimo futebol dentro de campo.

Com uma pressão raras vezes vista, o Tricolor já fazia o 3 a 0 antes da metade do primeiro tempo. E não tirou o pé: fez outros três no segundo e chegou a um categórico 6 a 0. Uma conquista mais que merecida a um time que vinha fazendo tudo certo em 2015, até perder a final da Copa do Nordeste para o Ceará, levar uma goleada em Vitória da Conquista e iniciar uma crise. Vai, deste modo, em alta para disputar a Série B.

Ainda assim, é preciso dizer que o Operário-PR chegou, no mínimo, muito perto do Bahia em termos de espetáculo. Na verdade, esta foi a final mais desparelha de todas: o time de Ponta Grossa não tomou conhecimento do Coritiba tanto em casa como no Couto Pereira. Aplicou 3 a 0 em pleno Alto da Glória, conquistou uma goleada inapelável e levantou o título paranaense com todos os méritos. É a segunda conquista seguida do interior no estado.

Na Vila, deu Santos, no drama dos pênaltis, diante do Palmeiras. Um Peixe desacreditado que chega ao título contra um Verdão que pintava como favorito e tratava a reconquista do estadual como prioridade. No Rio, título histórico para o Vasco: além de quebrar um jejum de 12 anos, esta é a primeira vez que o clube de São Januário ganha uma final diante do Botafogo. Eurico Miranda ganha força.

Agora, tudo é Campeonato Brasileiro. O ano nacional, enfim, vai começar de verdade no próximo sábado.

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