Alívio para o River, aperto para o Galo

Além da vitória do Guaraní-PAR sobre o Racing, a rodada de ontem da Libertadores teve três partidas. Na menos chamativa delas, o Palestino enfiou 4 a 0 no Zamora e se igualou ao Montevideo Wanderers, com 7 pontos. Os uruguaios, porém, seguem favoritos: jogarão em casa contra o Boca amanhã e finalizam sua participação fora de casa contra os venezuelanos, enquanto a equipe chilena só joga mais uma vez, na Bombonera.

O Atlético-MG, por sua vez, se deu mal sem jogar. A ótima vitória do Colo Colo sobre o Atlas, 3 a 1, em pleno Estádio Jalisco, leva os chilenos a 9 pontos. Claro que um triunfo nesta quinta contra o Santa Fé deixa o Galo muito no páreo ainda, mas o ideal, ainda assim, era um empate, o qual seguraria chilenos e mexicanos.

O Cacique vai a 9, e pode se classificar antecipadamente na próxima rodada: basta ganhar em casa do Santa Fé. Os colombianos têm 6, e um empate em Belo Horizonte lhes deixa próximos da vaga. Com 3 pontos, os mineiros estão empatados com o Atlas. Na prática, ganhar da equipe de Bogotá em casa segue sendo fundamental, mas o Colo Colo já é um rival que dificilmente será alcançado. Nenhum outro poderá escapar. E cada vez mais fica claro: a derrota em casa para o Atlas é que complicou a vida do Atlético-MG nesta Libertadores. O Galo segue vivo, mas a necessidade de pontos não diminui: no mínimo 7 dos próximos 9 que ainda tem a disputar.

Quem se deu bem, sem dúvidas, foi o River Plate. O 1 a 1 entre San José e Juan Aurich na altitude de Oruro foi o resultado ideal para os argentinos. Uma vitória peruana seria trágica, pois obrigaria os millonarios a vencer hoje o Tigres, no México, para seguirem vivos. A equipe argentina entrará com chances na última rodada de qualquer jeito agora, mas uma vitória hoje segue sendo fundamental: caso empate ou perca, o River terá de ganhar do San José em Núñez e secar os peruanos em casa contra o Tigres.

A situação segue complicada: mesmo que respire um pouco mais aliviado, o time argentino precisa de 6 pontos dos 6 que estão em disputa para se classificar dependendo apenas do saldo dos rivais. Para quem entrou como favorito, a vida segue bastante incômoda.