Rolinho humilde e maduro
O time reserva do Internacional chegou a Pelotas disposto a pontuar. Não no plural, mas no singular: um pontinho contra o Brasil estava de ótimo tamanho. Só que o trabalho de segurar o Xavante na Boca do Lobo foi tão bem feito que o Rolinho venceu, e com justiça. Uma vitória importantíssima dentro do panorama do estadual, por mais que a prioridade seja a Libertadores.
Não foi uma atuação brilhante, longe disso. O Inter foi metódico. Na verdade, os titulares do Brasil eram os favoritos. Diego Aguirre sabia disso, e posicionou seu time de forma humilde. Pensando nas fortes de subidas de Wender pela esquerda defensiva, colocou dois laterais, Alan Ruschel e Géferson. Pela direita, um volante, William, e Jorge Henrique, que era quase isso também, no combate a Alex Amado. Pelo meio, João Afonso e Rodrigo Dourado foram perfeitos no combate a Felipe Garcia e Diogo Oliveira. Com Rafael Moura como de hábito fora do jogo, cabia basicamente a Valdívia alguma iniciativa ofensiva.
O jogo foi chato. Poucas chances de gol, poucos lances de perigo e quase nenhuma emoção. Mas era nervoso (o efeito "Chico colorado" criou pressão extra ao árbitro Francisco Silva Neto) e muito disputado. O Brasil, apesar do apoio da torcida xavante, se enervava com a retranca bem montada por Aguirre. Teve sua primeira chegada relativamente perigosa só aos 40 minutos. Dois minutos, o pênalti sofrido por Valdívia e sua péssima cobrança, que ainda assim entrou.
O panorama não mudou nada no segundo tempo. Mesmo com Anderson e Lisandro López em campo, o Inter não foi um time mais solto, tampouco ofensivo ou mais qualificado. Seguiu neutralizando o Brasil com extrema eficiência e pouco se arriscava no ataque, um jogo feio, mas funcional. Deu tão certo que o Xavante, embora tivesse a bola na maior parte do tempo, só criou três chances de marcar. E ainda sofreu o segundo, num contragolpe armado por Anderson, em sua única boa jogada na tarde. Na melhor jogada de toda a parte, por sinal.
Com 19 pontos, o Internacional só não é líder porque tem um jogo a menos - o Ypiranga pode dizer o mesmo, porém. A vitória em Pelotas, que provavelmente não estava na conta do Beira-Rio, tira o time de uma situação desconfortável na tabela e o coloca lá em cima, em 3º, podendo cair a 4º com o jogo do Juventude amanhã. Ainda assim, a equipe se credencia para decidir a maioria dos mata-matas em casa, ganha de um adversário direto e não cansa nenhum titular para o Equador. Saldo mais positivo impossível.
Drama grená
A crise do Caxias é a maior já vivida pelo clube desde que adotou tal nome, nos anos 70. A derrota por 2 a 0 para o Ypiranga foi a quarta seguida, e pela segunda vez consecutiva o time grená termina uma rodada na zona de rebaixamento. Ainda há terreno para escapar, claro: o São Paulo está apenas um ponto à frente, e os dois se enfrentarão no Centenário, daqui a dez dias. O difícil é saber de onde esta equipe vai tirar qualidade. É o pior time formado pelo Caxias desde, talvez, 1991, quando acabou em 17º entre 20 participantes. E mais: é uma necessidade de sobrevivência não cair, pois em 2016, como agora, só um time subirá da segundona para a elite gaudéria.
Não foi uma atuação brilhante, longe disso. O Inter foi metódico. Na verdade, os titulares do Brasil eram os favoritos. Diego Aguirre sabia disso, e posicionou seu time de forma humilde. Pensando nas fortes de subidas de Wender pela esquerda defensiva, colocou dois laterais, Alan Ruschel e Géferson. Pela direita, um volante, William, e Jorge Henrique, que era quase isso também, no combate a Alex Amado. Pelo meio, João Afonso e Rodrigo Dourado foram perfeitos no combate a Felipe Garcia e Diogo Oliveira. Com Rafael Moura como de hábito fora do jogo, cabia basicamente a Valdívia alguma iniciativa ofensiva.
O jogo foi chato. Poucas chances de gol, poucos lances de perigo e quase nenhuma emoção. Mas era nervoso (o efeito "Chico colorado" criou pressão extra ao árbitro Francisco Silva Neto) e muito disputado. O Brasil, apesar do apoio da torcida xavante, se enervava com a retranca bem montada por Aguirre. Teve sua primeira chegada relativamente perigosa só aos 40 minutos. Dois minutos, o pênalti sofrido por Valdívia e sua péssima cobrança, que ainda assim entrou.
O panorama não mudou nada no segundo tempo. Mesmo com Anderson e Lisandro López em campo, o Inter não foi um time mais solto, tampouco ofensivo ou mais qualificado. Seguiu neutralizando o Brasil com extrema eficiência e pouco se arriscava no ataque, um jogo feio, mas funcional. Deu tão certo que o Xavante, embora tivesse a bola na maior parte do tempo, só criou três chances de marcar. E ainda sofreu o segundo, num contragolpe armado por Anderson, em sua única boa jogada na tarde. Na melhor jogada de toda a parte, por sinal.
Com 19 pontos, o Internacional só não é líder porque tem um jogo a menos - o Ypiranga pode dizer o mesmo, porém. A vitória em Pelotas, que provavelmente não estava na conta do Beira-Rio, tira o time de uma situação desconfortável na tabela e o coloca lá em cima, em 3º, podendo cair a 4º com o jogo do Juventude amanhã. Ainda assim, a equipe se credencia para decidir a maioria dos mata-matas em casa, ganha de um adversário direto e não cansa nenhum titular para o Equador. Saldo mais positivo impossível.
Drama grená
A crise do Caxias é a maior já vivida pelo clube desde que adotou tal nome, nos anos 70. A derrota por 2 a 0 para o Ypiranga foi a quarta seguida, e pela segunda vez consecutiva o time grená termina uma rodada na zona de rebaixamento. Ainda há terreno para escapar, claro: o São Paulo está apenas um ponto à frente, e os dois se enfrentarão no Centenário, daqui a dez dias. O difícil é saber de onde esta equipe vai tirar qualidade. É o pior time formado pelo Caxias desde, talvez, 1991, quando acabou em 17º entre 20 participantes. E mais: é uma necessidade de sobrevivência não cair, pois em 2016, como agora, só um time subirá da segundona para a elite gaudéria.
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