Mediano e versátil
Marcelo Oliveira não chega como uma solução para a lateral esquerda do Grêmio. É bem menos jogador que Zé Roberto, e dificilmente terá condições de manter o nível que Alex Telles e Wendell deram ao time antes de o veterano assumir a ala canhota tricolor. É, porém, uma contratação que se encaixa no perfil comedido que Romildo Bolzan Jr. já começou a implantar para 2015: jogador barato, cumpridor, e o melhor: versátil, pois quebra o galho como zagueiro e sabe atuar como volante (melhor que quebrar o galho, pois desempenha bem nesta função).
As entrevistas de Bolzan, porém, indicam que ele chega para a ala, e por um motivo simples: não há confiança em ninguém que há por ali hoje no plantel do Grêmio. Marcelo Hermes sequer foi testado no time de cima, e Breno teve atuações de médias para baixo quando recebeu chances. São jogadores que precisam, no mínimo, de um tempo maior para assumirem a posição. Diferente de Alex Telles e Wendell, que se mostraram diferenciados, pois chegaram e pegaram a titularidade para si sem problema algum, de imediato. Não é fácil encaixar três guris assim numa sequência direta.
A questão é se vale a pena investir numa contratação cujo retorno técnico tende a ser apenas razoável. Quando Rui Costa esteve no Uruguai para tratar a questão de Maxi Rodríguez junto ao Wanderers, especulou-se que Álvaro Pereira poderia estar chegando. É um jogador um pouco mais caro, mas que muito provavelmente resolveria os problemas da posição. Marcelo Oliveira não: não se firmou no Corinthians, perambulou por Barueri, Paulista e Atlético-PR, voltou a não se firmar no Cruzeiro e deu resposta razoável no Palmeiras. Não chega a ser um mau jogador, mas também não serve como solução, e quem não pode ficar se dando ao luxo de gastar bala em chimango deveria pensar em trazer peças apenas para agregar qualidade de fato.
Mas de uma coisa não se pode acusá-lo: falta de comprometimento. É um jogador sério, dedicado, bom de grupo. Predicados que agradam, e muito, a Luiz Felipe.
Em tempo:
- Nos deixa Túlio Macedo, dirigente importantíssimo da história do Grêmio. Um dos diretores de futebol no glorioso ano de 1983 e talvez o principal responsável pela recuperação financeira do clube entre 2005 e 2006. Que descanse em paz quem muito se doou pelo Tricolor.
- 20 de dezembro, e o Inter segue sem técnico. Abel, Tite, Luxemburgo e agora Mano Menezes, todos recusaram. O clube se volta para Sampaoli, de acerto improvável, cujo final será seguramente mais tempo perdido. Será que é a hora da volta de Celso Roth? Ou quem sabe uma aposta em Argel? Talvez o uruguaio Diego Aguirre? Faltam menos de 20 dias para a pré-temporada. E nenhum reforço ainda chegou oficialmente. Fim de ano bem mais complicado do que se imaginava no Beira-Rio.
As entrevistas de Bolzan, porém, indicam que ele chega para a ala, e por um motivo simples: não há confiança em ninguém que há por ali hoje no plantel do Grêmio. Marcelo Hermes sequer foi testado no time de cima, e Breno teve atuações de médias para baixo quando recebeu chances. São jogadores que precisam, no mínimo, de um tempo maior para assumirem a posição. Diferente de Alex Telles e Wendell, que se mostraram diferenciados, pois chegaram e pegaram a titularidade para si sem problema algum, de imediato. Não é fácil encaixar três guris assim numa sequência direta.
A questão é se vale a pena investir numa contratação cujo retorno técnico tende a ser apenas razoável. Quando Rui Costa esteve no Uruguai para tratar a questão de Maxi Rodríguez junto ao Wanderers, especulou-se que Álvaro Pereira poderia estar chegando. É um jogador um pouco mais caro, mas que muito provavelmente resolveria os problemas da posição. Marcelo Oliveira não: não se firmou no Corinthians, perambulou por Barueri, Paulista e Atlético-PR, voltou a não se firmar no Cruzeiro e deu resposta razoável no Palmeiras. Não chega a ser um mau jogador, mas também não serve como solução, e quem não pode ficar se dando ao luxo de gastar bala em chimango deveria pensar em trazer peças apenas para agregar qualidade de fato.
Mas de uma coisa não se pode acusá-lo: falta de comprometimento. É um jogador sério, dedicado, bom de grupo. Predicados que agradam, e muito, a Luiz Felipe.
Em tempo:
- Nos deixa Túlio Macedo, dirigente importantíssimo da história do Grêmio. Um dos diretores de futebol no glorioso ano de 1983 e talvez o principal responsável pela recuperação financeira do clube entre 2005 e 2006. Que descanse em paz quem muito se doou pelo Tricolor.
- 20 de dezembro, e o Inter segue sem técnico. Abel, Tite, Luxemburgo e agora Mano Menezes, todos recusaram. O clube se volta para Sampaoli, de acerto improvável, cujo final será seguramente mais tempo perdido. Será que é a hora da volta de Celso Roth? Ou quem sabe uma aposta em Argel? Talvez o uruguaio Diego Aguirre? Faltam menos de 20 dias para a pré-temporada. E nenhum reforço ainda chegou oficialmente. Fim de ano bem mais complicado do que se imaginava no Beira-Rio.
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