Difícil, mas menos do que pode ser 2015
Caberá a dois clubes catarinenses realizarem os enfrentamentos que definirão quem, entre Internacional e Corinthians, se classifica direto para a fase de grupos da Libertadores e quem terá de jogar a fase preliminar. Os confrontos de hoje à tarde, no esplêndido horário das 16:30, são, sim, tratados como decisões por gaúchos e paulistas. Decisões um pouco mais relaxadas, sem a carga de tensão de definir como será todo o ano que vem, mas ainda assim decisões.
A única coincidência entre o rival colorado e o corintiano, porém, é a estadual. Figueirense e Criciúma realizaram Brasileirões bem diferentes e vivem momentos completamente opostos. E aí reside o grande tempero da tarde deste sábado: o adversário do Inter, que está à frente, é muito mais complicado que o do Corinthians. É quase como se a vantagem rubra não existisse, na prática. Como se os dois gigantes entrassem tecnicamente empatados, em suma.
Lanterna e rebaixado há duas semanas, o Criciúma não vence há nove jogos. Destes 27 pontos disputados, conquistou apenas dois. Dispensou 13 jogadores após a derrota para o Grêmio, 20 dias atrás, e convive com a ira de uma torcida que não aceita a forma capitulante como a equipe caiu na reta final. Tudo conspira a favor do Corinthians, especialmente porque o jogo é em Itaquera. Só existe um atenuante: diante de tantos problemas, é de se esperar que o Criciúma entre ao menos unido para evitar um fiasco. Às vezes, se cresce nas dificuldades. Evitando tomar um gol cedo, o Tigre pode despertar em seu adversário de hoje uma certa ansiedade, e talvez possa tentar usá-la a seu favor. Difícil é crer que terá capacidade para isso.
O Inter, por sua vez, tem uma vantagem de tabela importante, mas mínima: com os mesmos 66 pontos do Timão, tem uma vitória a mais. Ou seja: joga por um resultado igual ao do Corinthians hoje. Na prática, porém, a história é outra: é preciso vencer no Orlando Scarpelli. Primeiro, para não depender do jogo de São Paulo; segundo, porque a tendência é que os paulistas vençam mesmo. E aí, só a vitória diante do Figueira salva.
E vencer em Florianópolis não é tarefa simples. Ao contrário do Criciúma, o Figueirense se salvou da queda com duas rodadas de antecedência. Fez 15 pontos mais que o rival estadual e conquistou 11 dos últimos 15 pontos que disputou. Argel é um técnico motivador e trata o jogo de hoje com a competitividade de qualquer outro, e não como uma festa de despedida da temporada. Fora de casa (ainda que com bastante torcida), o Inter terá um adversário bem mais duro e, o pior, vários desfalques: D'Alessandro e Nilmar são só os principais, mas Fabrício, Jorge Henrique, Alan Patrick e Gilberto podem fazer falta também. Isso sem falar em Eduardo Sasha, Juan e Wellington, que estão fora do time há mais tempo.
Mas não há escolha: com muitos meninos, fora de casa e contra um rival embalado, o Inter precisa vencer. Ou 2015 já começa complicado, com exigência alta de cara: um mata-mata na Colômbia, contra uma equipe forte (Santa Fé, ou quem sabe o Independiente Medellín), e o grupo da morte a seguir. Tudo sem direito a Gauchão para encorpar elenco. Uma dificuldade bem maior que bater o Figueirense em Floripa com time misto.
A única coincidência entre o rival colorado e o corintiano, porém, é a estadual. Figueirense e Criciúma realizaram Brasileirões bem diferentes e vivem momentos completamente opostos. E aí reside o grande tempero da tarde deste sábado: o adversário do Inter, que está à frente, é muito mais complicado que o do Corinthians. É quase como se a vantagem rubra não existisse, na prática. Como se os dois gigantes entrassem tecnicamente empatados, em suma.
Lanterna e rebaixado há duas semanas, o Criciúma não vence há nove jogos. Destes 27 pontos disputados, conquistou apenas dois. Dispensou 13 jogadores após a derrota para o Grêmio, 20 dias atrás, e convive com a ira de uma torcida que não aceita a forma capitulante como a equipe caiu na reta final. Tudo conspira a favor do Corinthians, especialmente porque o jogo é em Itaquera. Só existe um atenuante: diante de tantos problemas, é de se esperar que o Criciúma entre ao menos unido para evitar um fiasco. Às vezes, se cresce nas dificuldades. Evitando tomar um gol cedo, o Tigre pode despertar em seu adversário de hoje uma certa ansiedade, e talvez possa tentar usá-la a seu favor. Difícil é crer que terá capacidade para isso.
O Inter, por sua vez, tem uma vantagem de tabela importante, mas mínima: com os mesmos 66 pontos do Timão, tem uma vitória a mais. Ou seja: joga por um resultado igual ao do Corinthians hoje. Na prática, porém, a história é outra: é preciso vencer no Orlando Scarpelli. Primeiro, para não depender do jogo de São Paulo; segundo, porque a tendência é que os paulistas vençam mesmo. E aí, só a vitória diante do Figueira salva.
E vencer em Florianópolis não é tarefa simples. Ao contrário do Criciúma, o Figueirense se salvou da queda com duas rodadas de antecedência. Fez 15 pontos mais que o rival estadual e conquistou 11 dos últimos 15 pontos que disputou. Argel é um técnico motivador e trata o jogo de hoje com a competitividade de qualquer outro, e não como uma festa de despedida da temporada. Fora de casa (ainda que com bastante torcida), o Inter terá um adversário bem mais duro e, o pior, vários desfalques: D'Alessandro e Nilmar são só os principais, mas Fabrício, Jorge Henrique, Alan Patrick e Gilberto podem fazer falta também. Isso sem falar em Eduardo Sasha, Juan e Wellington, que estão fora do time há mais tempo.
Mas não há escolha: com muitos meninos, fora de casa e contra um rival embalado, o Inter precisa vencer. Ou 2015 já começa complicado, com exigência alta de cara: um mata-mata na Colômbia, contra uma equipe forte (Santa Fé, ou quem sabe o Independiente Medellín), e o grupo da morte a seguir. Tudo sem direito a Gauchão para encorpar elenco. Uma dificuldade bem maior que bater o Figueirense em Floripa com time misto.
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