A velha sorte amarela
Com tantas boas seleções que a América do Sul tem produzido nos últimos anos, fica difícil falar em barbada na Copa América. Porém, é inegável que o Brasil se deu bem no sorteio dos grupos para o torneio, que será disputado no Chile, no ano que vem. Depois de duas Copas do Mundo em que pegou chaves relativamente complicadas, a velha sorte parece ter voltado a cruzar o caminho da seleção canarinho.
Ainda assim, não se trata exatamente de um caminho tranquilo. A estreia da Seleção será no dia 14 de junho, contra o Peru, de Paolo Guerrero. O jogo em Temuco verá o Brasil diante de um adversário que há décadas que não produz grandes resultados, mas que foi bem na última Copa América (melhor que o Brasil, inclusive, sendo semifinalista) e tem no centroavante do Corinthians um dos melhores atacantes do continente na atualidade. A seguir, dia 17, vem a dureza de pegar a Colômbia, atual terceira força do cenário sul-americano. A participação na primeira fase se encerra no dia 21, contra a sempre surpreendente Venezuela - os dois últimos jogos serão em Santiago, na cancha do Colo Colo.
Ainda assim, com 8 dos 12 selecionados passando adiante, é impensável ver o Brasil fora das quartas de final. As outras duas chaves são bem mais equilibradas. O anfitrião Chile deve se classificar, o México tem também boas condições para isso, mas o Equador, de participação na última Copa do Mundo, pode muito bem incomodar os dois favoritos. A humilde Bolívia corre por fora.
O Grupo B tem cheiro de Mercosul temperado com Caribe. Os favoritos Argentina e Uruguai devem fazer o grande jogo da primeira fase no dia 16 de junho, na segunda rodada, em La Serena. O Paraguai, porém, vem em busca de reabilitação após a péssima campanha nas eliminatórias. Como atual vice-campeão continental e por algum tempo considerada a terceira força do continente, impõe ainda certo respeito. A estreante Jamaica é a franco-atiradora, e pode ser a balança do grupo.
O jogo de abertura está marcado para o dia 11 de junho. Às 20h30, Chile e Equador se enfrentam no histórico Estádio Nacional de Santiago. A final será no dia 4 de julho, no mesmo estádio.
Estilo anos 70
Os jogos da última rodada não são no mesmo horário. Chile, Argentina e Brasil jogarão na última rodada sabendo do resultado do jogo anterior, o que causa desequilíbrio técnico na competição e possibilidade de arranjamento de resultados. A Conmebol segue nos anos 70, no pior sentido da expressão.
Mero palpite prematuro
Passarão para os mata-matas Chile, Equador, México, Argentina, Uruguai, Paraguai, Brasil e Colômbia.
Carta na Mesa
A edição desta segunda-feira está disponível para download. Sei que estamos devendo a de quinta, mas em breve disponibilizaremos.
Ainda assim, não se trata exatamente de um caminho tranquilo. A estreia da Seleção será no dia 14 de junho, contra o Peru, de Paolo Guerrero. O jogo em Temuco verá o Brasil diante de um adversário que há décadas que não produz grandes resultados, mas que foi bem na última Copa América (melhor que o Brasil, inclusive, sendo semifinalista) e tem no centroavante do Corinthians um dos melhores atacantes do continente na atualidade. A seguir, dia 17, vem a dureza de pegar a Colômbia, atual terceira força do cenário sul-americano. A participação na primeira fase se encerra no dia 21, contra a sempre surpreendente Venezuela - os dois últimos jogos serão em Santiago, na cancha do Colo Colo.
Ainda assim, com 8 dos 12 selecionados passando adiante, é impensável ver o Brasil fora das quartas de final. As outras duas chaves são bem mais equilibradas. O anfitrião Chile deve se classificar, o México tem também boas condições para isso, mas o Equador, de participação na última Copa do Mundo, pode muito bem incomodar os dois favoritos. A humilde Bolívia corre por fora.
O Grupo B tem cheiro de Mercosul temperado com Caribe. Os favoritos Argentina e Uruguai devem fazer o grande jogo da primeira fase no dia 16 de junho, na segunda rodada, em La Serena. O Paraguai, porém, vem em busca de reabilitação após a péssima campanha nas eliminatórias. Como atual vice-campeão continental e por algum tempo considerada a terceira força do continente, impõe ainda certo respeito. A estreante Jamaica é a franco-atiradora, e pode ser a balança do grupo.
O jogo de abertura está marcado para o dia 11 de junho. Às 20h30, Chile e Equador se enfrentam no histórico Estádio Nacional de Santiago. A final será no dia 4 de julho, no mesmo estádio.
Estilo anos 70
Os jogos da última rodada não são no mesmo horário. Chile, Argentina e Brasil jogarão na última rodada sabendo do resultado do jogo anterior, o que causa desequilíbrio técnico na competição e possibilidade de arranjamento de resultados. A Conmebol segue nos anos 70, no pior sentido da expressão.
Mero palpite prematuro
Passarão para os mata-matas Chile, Equador, México, Argentina, Uruguai, Paraguai, Brasil e Colômbia.
Carta na Mesa
A edição desta segunda-feira está disponível para download. Sei que estamos devendo a de quinta, mas em breve disponibilizaremos.
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