Para reengrenar
Depois de tantos tropeços recentes, o Internacional parece finalmente pronto para entrar nos eixos novamente. Depois de ganhar do Botafogo em casa e dar um tempo na crise, o Colorado teria a prova dos nove com dois jogos fora do Beira-Rio. Sport e Atlético Paranaense não são lá grandes times, mas os resultados foram ótimos: quatro pontos conquistados, nenhum gol sofrido, manutenção garantida no G-4 e o melhor: a perspectiva de pegar duas equipes fracas em sequência no Beira-Rio.
Depois de repetidos problemas defensivos, o Inter parece ter voltado a ser um time relativamente seguro atrás. Dida teve uma de suas melhores atuações desde que chegou ao clube e Paulão, que falhava com gravidade a cada rodada, espanou tudo atrás sem deixar rastros. Isso já é meio caminho andado para os resultados voltarem a ser bons. Ainda assim, a equipe não apresentou um bom futebol em Curitiba. O Atlético Paranaense, mesmo sem fazer um grande jogo, foi quase sempre mais perigoso. Tomou o gol por estar aberto em busca da vantagem, e se descuidou do contra-ataque.
As atuações, porém, começam nesta fase do campeonato a ficar em segundo plano. No turno repetíamos a cada vitória pouco convincente que o Inter ganhava sem jogar bem, e que a tendência era de que uma hora os resultados piorassem, dado o nível das atuações, o que realmente aconteceu. Agora, prestes a entrarmos no último terço do certame, as vitórias são bem mais importantes do que propriamente o desempenho. Antes, este apontava o que poderia vir pela frente; agora, vira acessório diante do que realmente importa no normalmente equilibrado segundo turno, que é pontuar. E os quatro pontos conquistados longe de Porto Alegre, tendo Criciúma e Coritiba em casa na semana que vem, são uma excelente notícia.
Ainda assim, há bastante coisa para corrigir, embora algumas pareçam estar se solucionando. A defesa hoje foi bem, mas Fabrício não apareceu na frente e comprometeu atrás. Aránguiz não consegue repetir o desempenho de outros jogos (atuação normal, não ruim, mas longe de ser decisiva como de hábito), D'Alessandro pelo centro é presa fácil para a marcação e o comando do ataque segue sendo um problema, apesar do gol de Rafael Moura. Eduardo Sasha teve boa participação, vem dando resposta interessante, mas Valdívia invariavelmente melhora o time quando entra. Merece uma chance desde o início com os titulares, não apenas jogando no mistão que cumpre tabela por outros campeonatos onde o clube está praticamente eliminado.
Rumo ao tetra
O Milan havia começado bem o Campeonato Italiano, vencera seus dois primeiros jogos. Mas aí veio a Juventus, que se impôs no San Siro e venceu por 1 a 0, gol de Tevez, até então sumido. A equipe de Turim é, novamente, a maior favorita ao scudetto, e a atuação de ontem em Milão não deixa dúvidas. Vidal entrou só no fim, Pirlo nem esteve em campo, mas Pogba jogou pelos três. Aliás, um meio com Vidal, Pirlo, Pogba e Marchisio está, fácil, entre os melhores da Europa. Será que desta vez a Vecchia Signora não decepciona na Liga dos Campeões?
Carta na Mesa
Demorou, mas a edição de quinta-feira está disponível para download. Segunda, às 10h, voltamos ao vivo. Às 13h, a reprise.
Em tempo:
- La Coruña 2 x 8 Real Madrid. Sem comentários.
Depois de repetidos problemas defensivos, o Inter parece ter voltado a ser um time relativamente seguro atrás. Dida teve uma de suas melhores atuações desde que chegou ao clube e Paulão, que falhava com gravidade a cada rodada, espanou tudo atrás sem deixar rastros. Isso já é meio caminho andado para os resultados voltarem a ser bons. Ainda assim, a equipe não apresentou um bom futebol em Curitiba. O Atlético Paranaense, mesmo sem fazer um grande jogo, foi quase sempre mais perigoso. Tomou o gol por estar aberto em busca da vantagem, e se descuidou do contra-ataque.
As atuações, porém, começam nesta fase do campeonato a ficar em segundo plano. No turno repetíamos a cada vitória pouco convincente que o Inter ganhava sem jogar bem, e que a tendência era de que uma hora os resultados piorassem, dado o nível das atuações, o que realmente aconteceu. Agora, prestes a entrarmos no último terço do certame, as vitórias são bem mais importantes do que propriamente o desempenho. Antes, este apontava o que poderia vir pela frente; agora, vira acessório diante do que realmente importa no normalmente equilibrado segundo turno, que é pontuar. E os quatro pontos conquistados longe de Porto Alegre, tendo Criciúma e Coritiba em casa na semana que vem, são uma excelente notícia.
Ainda assim, há bastante coisa para corrigir, embora algumas pareçam estar se solucionando. A defesa hoje foi bem, mas Fabrício não apareceu na frente e comprometeu atrás. Aránguiz não consegue repetir o desempenho de outros jogos (atuação normal, não ruim, mas longe de ser decisiva como de hábito), D'Alessandro pelo centro é presa fácil para a marcação e o comando do ataque segue sendo um problema, apesar do gol de Rafael Moura. Eduardo Sasha teve boa participação, vem dando resposta interessante, mas Valdívia invariavelmente melhora o time quando entra. Merece uma chance desde o início com os titulares, não apenas jogando no mistão que cumpre tabela por outros campeonatos onde o clube está praticamente eliminado.
Rumo ao tetra
O Milan havia começado bem o Campeonato Italiano, vencera seus dois primeiros jogos. Mas aí veio a Juventus, que se impôs no San Siro e venceu por 1 a 0, gol de Tevez, até então sumido. A equipe de Turim é, novamente, a maior favorita ao scudetto, e a atuação de ontem em Milão não deixa dúvidas. Vidal entrou só no fim, Pirlo nem esteve em campo, mas Pogba jogou pelos três. Aliás, um meio com Vidal, Pirlo, Pogba e Marchisio está, fácil, entre os melhores da Europa. Será que desta vez a Vecchia Signora não decepciona na Liga dos Campeões?
Carta na Mesa
Demorou, mas a edição de quinta-feira está disponível para download. Segunda, às 10h, voltamos ao vivo. Às 13h, a reprise.
Em tempo:
- La Coruña 2 x 8 Real Madrid. Sem comentários.
Comentários