Com a graça dos acréscimos
O Grêmio já ganhou quatro pontos nos acréscimos só nesta semana. Contra Flamengo e Atlético-PR, as vitórias vieram aos 46 do segundo tempo, e serviram para a destilação do discurso de que o time não desiste nunca, de que com o Grêmio é sempre mais difícil, etc., algo que Luiz Felipe sempre adorou. Seja como for a retórica pós-jogo, o fato é que os resultados foram tão importantes que colocam o Tricolor no G-4, ao menos por uma noite. Fruto das quatro vitórias consecutivas. Quem engata sequência de vitórias em um campeonato tão equilibrado sempre obtém destaque.
Nada, porém, se assemelha ao jogo de sábado, a não ser o fato de o gol ter vindo no fim. Se no Maracanã o Grêmio fez uma bela partida e mereceu bater o Flamengo, hoje ganhou do Atlético-PR na marra, na insistência, mas sem nunca jogar um bom futebol. O meio-campo jovem escalado por Felipão acabou não funcionando porque tecnicamente nenhum dos três foi bem. O treinador ainda errou ao substituir Walace. Ramiro, em uma de suas piores atuações desde que chegou ao clube, é que deveria ser sacado para a entrada de Giuliano.
Postado em duas linhas de quatro, o Atlético-PR marcou o Grêmio quase sempre muito bem. Adiantava sua marcação e forçava os erros de passe, que vinham aos borbotões. Com a bola nos pés, procurava sair em velocidade. Marcos Guilherme tramou boas jogadas, mas a segurança de Geromel e Rhodolfo impediu maiores chances. Marcelo deu trabalho, mas foi bem controlado. Cabe salientar que Matías Rodríguez foi muito seguro desta vez. Longe das atuações catastróficas na marcação de seus primeiros jogos, o argentino parece estar aprendendo a marcar, e assim se torna um jogador mais útil que Pará.
O gol da vitória premiou quem tem um bom centroavante, e Barcos vem fazendo sim uma boa temporada, a despeito das críticas, cada vez menores. Matou, girou e bateu com violência, lembrando Adriano na final da Copa América de 2004. O Grêmio, desta vez, não jogou bem. Mas venceu, pela quarta vez seguida, e já ocupa um lugar na zona da Libertadores. Veio para brigar no returno.
Ficha técnica
Campeonato Brasileiro - 20ª rodada
GRÊMIO (1): Marcelo Grohe; Matías Rodríguez, Geromel, Rhodolfo e Zé Roberto; Walace (Giuliano), Ramiro e Matheus Biteco; Luan (Fernandinho), Barcos e Dudu (Lucas Coelho). Técnico: Luiz Felipe
ATLÉTICO-PR (0): Wéverton; Mário Sérgio, Cléberson, Willian Rocha e Natanael; Deivid, João Paulo, Nathan (Sidcley) e Marcos Guilherme (Hernani); Marcelo e Dellatorre (Mosquito). Técnico: Claudinei Oliveira
Local: Arena do Grêmio, Porto Alegre (RS); Data: quarta-feira, 10/09/2014; Horário: 19h30; Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ); Público: 13.036; Renda: R$ 246.116,00; Gol: Barcos 46 do 2º; Cartão amarelo: Geromel, Ramiro, João Paulo, Natanael e Marcos Guilherme; Nota do jogo: 4; Melhor em campo: Barcos
Números do jogo
Finalizações: Grêmio 13 x 9 Atlético
Chances de gol: Grêmio 7 x 5 Atlético
Passes errados: Grêmio 41 x 64 Atlético
Desarmes: Grêmio 22 x 21 Atlético
Faltas cometidas: Grêmio 10 x 17 Atlético
Impedimentos: Grêmio 0 x 0 Atlético
Escanteios: Grêmio 9 x 2 Atlético
Posse de bola: Grêmio 55% x 45% Atlético
Análise: 105 passes errados, 64 deles do Atlético-PR. Os números mostram como o jogo foi fraco. O Grêmio não jogou bem, mas venceu porque forçou mais.
Nada, porém, se assemelha ao jogo de sábado, a não ser o fato de o gol ter vindo no fim. Se no Maracanã o Grêmio fez uma bela partida e mereceu bater o Flamengo, hoje ganhou do Atlético-PR na marra, na insistência, mas sem nunca jogar um bom futebol. O meio-campo jovem escalado por Felipão acabou não funcionando porque tecnicamente nenhum dos três foi bem. O treinador ainda errou ao substituir Walace. Ramiro, em uma de suas piores atuações desde que chegou ao clube, é que deveria ser sacado para a entrada de Giuliano.
Postado em duas linhas de quatro, o Atlético-PR marcou o Grêmio quase sempre muito bem. Adiantava sua marcação e forçava os erros de passe, que vinham aos borbotões. Com a bola nos pés, procurava sair em velocidade. Marcos Guilherme tramou boas jogadas, mas a segurança de Geromel e Rhodolfo impediu maiores chances. Marcelo deu trabalho, mas foi bem controlado. Cabe salientar que Matías Rodríguez foi muito seguro desta vez. Longe das atuações catastróficas na marcação de seus primeiros jogos, o argentino parece estar aprendendo a marcar, e assim se torna um jogador mais útil que Pará.
O gol da vitória premiou quem tem um bom centroavante, e Barcos vem fazendo sim uma boa temporada, a despeito das críticas, cada vez menores. Matou, girou e bateu com violência, lembrando Adriano na final da Copa América de 2004. O Grêmio, desta vez, não jogou bem. Mas venceu, pela quarta vez seguida, e já ocupa um lugar na zona da Libertadores. Veio para brigar no returno.
Ficha técnica
Campeonato Brasileiro - 20ª rodada
GRÊMIO (1): Marcelo Grohe; Matías Rodríguez, Geromel, Rhodolfo e Zé Roberto; Walace (Giuliano), Ramiro e Matheus Biteco; Luan (Fernandinho), Barcos e Dudu (Lucas Coelho). Técnico: Luiz Felipe
ATLÉTICO-PR (0): Wéverton; Mário Sérgio, Cléberson, Willian Rocha e Natanael; Deivid, João Paulo, Nathan (Sidcley) e Marcos Guilherme (Hernani); Marcelo e Dellatorre (Mosquito). Técnico: Claudinei Oliveira
Local: Arena do Grêmio, Porto Alegre (RS); Data: quarta-feira, 10/09/2014; Horário: 19h30; Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ); Público: 13.036; Renda: R$ 246.116,00; Gol: Barcos 46 do 2º; Cartão amarelo: Geromel, Ramiro, João Paulo, Natanael e Marcos Guilherme; Nota do jogo: 4; Melhor em campo: Barcos
Números do jogo
Finalizações: Grêmio 13 x 9 Atlético
Chances de gol: Grêmio 7 x 5 Atlético
Passes errados: Grêmio 41 x 64 Atlético
Desarmes: Grêmio 22 x 21 Atlético
Faltas cometidas: Grêmio 10 x 17 Atlético
Impedimentos: Grêmio 0 x 0 Atlético
Escanteios: Grêmio 9 x 2 Atlético
Posse de bola: Grêmio 55% x 45% Atlético
Análise: 105 passes errados, 64 deles do Atlético-PR. Os números mostram como o jogo foi fraco. O Grêmio não jogou bem, mas venceu porque forçou mais.
Comentários
Se o GRÊMIO continuar assim vão pensar que é um clube racista. Em menos de uma semana venceu dois rubro-negros.
O único clube do mundo cuja estrela na bandeira é uma homenagem para um jogador negro.