A última chance de reabrir o Brasileirão
A rodada, mais uma vez, acabou sendo boa para o Internacional. O Cruzeiro empatou, o São Paulo perdeu, e ele próprio aproveitou o fato de pegar o fraco Coritiba em casa e ganhou. A distância, que já chegou a ser de 12 pontos entre a Raposa e o Colorado, caiu para seis. E a próxima rodada marca um confronto direto entre ambos no Mineirão, onde o Cruzeiro é o favorito, mas o Inter tem a chance, a última, de reabrir a disputa pelo título brasileiro.
Não se trata de um exagero: a chance é mesmo a última que terá o time de Abel Braga, ou qualquer outra, de impedir o bicampeonato cruzeirense. A hora de encostar era justamente essa: no primeiro turno, o Inter teve uma ótima largada muito porque pegou vários adversários fracos em sequência, os mesmos de agora. Diante do Cruzeiro, iniciará uma sequência dura, que terá Fluminense, Corinthians e Flamengo. Grêmio, São Paulo e Atlético Mineiro, os outros três que brigam na ponta de cima, também não foram enfrentados ainda. É preciso aproveitar para tentar encostar na liderança e formar gordura agora.
E é o que o Inter tem feito. Na vitória sobre o Coritiba, a equipe não repetiu a atuação segura que teve com o Criciúma, mas venceu, que é o que realmente importa. Saiu ganhando cedo, tomou o empate logo depois, poderia ter sofrido a virada, mas foi eficiente e fez dois gols em momentos cruciais, ainda no primeiro tempo. Sofreu na volta do intervalo, viu o Coxa perto de um novo empate, mas marcou o quarto gol através do jogador que é o símbolo do renascimento colorado no campeonato. Ninguém no elenco rubro tem jogado mais que Eduardo Sasha.
O melhor Grêmio do Brasileiro
Se há gangorra, ela quebrou. A fase no Grêmio é igualmente ótima. A cada rodada, um recorde é batido: ontem, Marcelo Grohe se tornou o goleiro de clube gaúcho com maior invencibilidade da história do Campeonato Brasileiro. São quase 14 horas sem ser vazado. Nove rodadas sem derrota, oito sem tomar gols. Em setembro, o Tricolor não teve sua rede balançada por ninguém, em sete jogos. Isso sem falar nos 22 jogos sem perder para cariocas. São 16 vitórias e 6 empates nos últimos dois anos e meio. Dez desses jogos foram no Rio de Janeiro. O Grêmio, como seu ídolo Renato Portaluppi, é o rei do Rio.
Diante do Botafogo, houve bem mais que consistência defensiva. O Grêmio fez seu melhor jogo no Brasileirão, o melhor dos últimos seis meses, provavelmente. É certo que o alvinegro carioca jogou como time pequeno, minúsculo, fechado atrás, sem ganhar quase nenhum rebote. Mas a forma como o time de Luiz Felipe se adonou do campo do Maracanã foi impressionante. As chances criadas foram muitas. O 2 a 0 saiu barato. Os destaques individuais foram muitos: Barcos, autor de dois gols, Fellipe Bastos, que iniciou a jogada dos dois gols, Ramiro, que voltou a jogar a bola de 2013, Luan, criador de lances de perigo, Dudu, com ao menos duas ótimas assistências. E o interminável Zé Roberto, o melhor de todos. O melhor lateral esquerdo do campeonato, aos 40 anos de idade, mesmo sem atuar na posição há quase duas décadas.
Assim como o Inter, o Grêmio tem uma decisão no sábado que vem. Mas ela é em casa, e o São Paulo só está à frente pelo saldo de gols. O G-4 teima em não vir sempre por um detalhe, mas a tendência natural é que o Tricolor consiga entrar nele logo, para não sair mais, por mais que a concorrência seja pesada. A equipe de Felipão é sólida defensivamente, tem esquema tático definido, cria chances e, agora, parece começar a convertê-las. O Corinthians já não o ultrapassa na rodada que vem, o Galo tem dois jogos seguidos fora, o Flu logo pegará o Cruzeiro no Mineirão. Com dois jogos seguidos na Arena, as perspectivas animam.
Apagão
Se engana quem acha que o grande apagão do domingo ocorreu nos refletores do Beira-Rio. No Orlando Scarpelli, o Palmeiras vencia o Figueirense, um triunfo importantíssimo fora de casa. Dos 30 aos 35 minutos da etapa final, levou três gols. Quatro minutos que custaram caro: a derrota por 3 a 1 e mais uma rodada entre os quatro últimos.
A três jogos da Série C
Bom resultado obtido pelo Brasil em Várzea Grande. O 0 a 0 com o Operário obriga o Xavante a vencer por qualquer placar no Bento Freitas para chegar às quartas de final da Série D e ficar a dois joguinhos da terceira divisão.
Não se trata de um exagero: a chance é mesmo a última que terá o time de Abel Braga, ou qualquer outra, de impedir o bicampeonato cruzeirense. A hora de encostar era justamente essa: no primeiro turno, o Inter teve uma ótima largada muito porque pegou vários adversários fracos em sequência, os mesmos de agora. Diante do Cruzeiro, iniciará uma sequência dura, que terá Fluminense, Corinthians e Flamengo. Grêmio, São Paulo e Atlético Mineiro, os outros três que brigam na ponta de cima, também não foram enfrentados ainda. É preciso aproveitar para tentar encostar na liderança e formar gordura agora.
E é o que o Inter tem feito. Na vitória sobre o Coritiba, a equipe não repetiu a atuação segura que teve com o Criciúma, mas venceu, que é o que realmente importa. Saiu ganhando cedo, tomou o empate logo depois, poderia ter sofrido a virada, mas foi eficiente e fez dois gols em momentos cruciais, ainda no primeiro tempo. Sofreu na volta do intervalo, viu o Coxa perto de um novo empate, mas marcou o quarto gol através do jogador que é o símbolo do renascimento colorado no campeonato. Ninguém no elenco rubro tem jogado mais que Eduardo Sasha.
O melhor Grêmio do Brasileiro
Se há gangorra, ela quebrou. A fase no Grêmio é igualmente ótima. A cada rodada, um recorde é batido: ontem, Marcelo Grohe se tornou o goleiro de clube gaúcho com maior invencibilidade da história do Campeonato Brasileiro. São quase 14 horas sem ser vazado. Nove rodadas sem derrota, oito sem tomar gols. Em setembro, o Tricolor não teve sua rede balançada por ninguém, em sete jogos. Isso sem falar nos 22 jogos sem perder para cariocas. São 16 vitórias e 6 empates nos últimos dois anos e meio. Dez desses jogos foram no Rio de Janeiro. O Grêmio, como seu ídolo Renato Portaluppi, é o rei do Rio.
Diante do Botafogo, houve bem mais que consistência defensiva. O Grêmio fez seu melhor jogo no Brasileirão, o melhor dos últimos seis meses, provavelmente. É certo que o alvinegro carioca jogou como time pequeno, minúsculo, fechado atrás, sem ganhar quase nenhum rebote. Mas a forma como o time de Luiz Felipe se adonou do campo do Maracanã foi impressionante. As chances criadas foram muitas. O 2 a 0 saiu barato. Os destaques individuais foram muitos: Barcos, autor de dois gols, Fellipe Bastos, que iniciou a jogada dos dois gols, Ramiro, que voltou a jogar a bola de 2013, Luan, criador de lances de perigo, Dudu, com ao menos duas ótimas assistências. E o interminável Zé Roberto, o melhor de todos. O melhor lateral esquerdo do campeonato, aos 40 anos de idade, mesmo sem atuar na posição há quase duas décadas.
Assim como o Inter, o Grêmio tem uma decisão no sábado que vem. Mas ela é em casa, e o São Paulo só está à frente pelo saldo de gols. O G-4 teima em não vir sempre por um detalhe, mas a tendência natural é que o Tricolor consiga entrar nele logo, para não sair mais, por mais que a concorrência seja pesada. A equipe de Felipão é sólida defensivamente, tem esquema tático definido, cria chances e, agora, parece começar a convertê-las. O Corinthians já não o ultrapassa na rodada que vem, o Galo tem dois jogos seguidos fora, o Flu logo pegará o Cruzeiro no Mineirão. Com dois jogos seguidos na Arena, as perspectivas animam.
Apagão
Se engana quem acha que o grande apagão do domingo ocorreu nos refletores do Beira-Rio. No Orlando Scarpelli, o Palmeiras vencia o Figueirense, um triunfo importantíssimo fora de casa. Dos 30 aos 35 minutos da etapa final, levou três gols. Quatro minutos que custaram caro: a derrota por 3 a 1 e mais uma rodada entre os quatro últimos.
A três jogos da Série C
Bom resultado obtido pelo Brasil em Várzea Grande. O 0 a 0 com o Operário obriga o Xavante a vencer por qualquer placar no Bento Freitas para chegar às quartas de final da Série D e ficar a dois joguinhos da terceira divisão.
Comentários
O botanolixo escapou de ser goleado.
Grande jogo del pirata.
Para Marcelo gol é apenas um carro da wv.
Espero que tenham feito esta observação no Carta na Mesa de ontem!
(sim, isto foi uma indireta, hehehe!)