Dever cumprido, G-4 folgado
O Internacional não foi brilhante diante do Santos, mas cumpriu o seu dever. Depois de perder em casa para o Ceará, resultado que criou um clima de desconfiança tremendo em várias peças do elenco, bateu o Peixe por 1 a 0, placar importante em termos de tabela e antes de um Gre-Nal. Com os tropeços de Cruzeiro, Sport, São Paulo, Grêmio e Corinthians, acabou sendo, ao lado do Fluminense, o grande vencedor desta rodada. Já está tão distante da saída do G-4 quanto da liderança - e não perderá a condição de estar entre os quatro melhores mesmo que perca o clássico do próximo domingo.
Ao lado do Flu, o Inter é o único que ganhou seus dois últimos jogos no Campeonato Brasileiro dentre os que estão na ponta de cima. Isso é ótimo, embora haja uma diferença: o time carioca alia o bom momento na tabela a um ótimo desempenho. Mas não dá para dizer que a equipe de Abelão não tenha merecido o resultado ontem. O Colorado foi mais agressivo desde o início. No primeiro tempo, foram sete chances criadas, quase sempre com D'Alessandro iniciando a jogada. Na melhor delas, o argentino enfiou passe genial para Wellington, que chutou na trave. Não fosse a ótima atuação de Arouca na cobertura, talvez o enredo não tivesse sido tão dramático.
O Santos jogava pouco. No primeiro tempo, só levou perigo quando o Internacional errou, e a estratégia de Oswaldo de Oliveira era precisamente esta. Com apenas Lucas Lima na criação de jogadas, o Peixe foi praticamente nulo em termos criativos. Assim como diante do Ceará, a saída de bola foi um problema crônico do time de Abelão, com Paulão, Willians e até mesmo o técnico Juan apresentando problemas neste fundamento. Para sorte gaúcha, a bola decisiva caiu sempre nos pés do fraco Rildo. Tivesse caído em Gabriel ou especialmente Thiago Ribeiro, talvez o resultado fosse outro. Mesmo assim, era pouco: ao contrário do Ceará, o Santos não teve coragem de atacar e marcar ofensivamente no Beira-Rio, o que só aumenta os méritos do Vozão no jogo da última quarta-feira.
O segundo tempo, porém, começou diferente. Mais ousado, o time santista criou duas chances antes dos dez minutos, mas ainda mais na base de erros do Inter do que se impondo dentro de campo. Isso seria possível quando Paulão foi tolamente expulso, em um lance de falta a favor do Inter. Para sorte de todos, Rafael Moura fez 1 a 0 de cabeça justamente ali, em uma jogada forte do Colorado e muito temida pelo Peixe. O gol favorecia a ideia de segurar o resultado e reforçar a defesa sem constrangimentos, e anulava quase que instantaneamente a vantagem numérica santista. Sem criatividade alguma, o time visitante pouco fez: apenas duas chances claras nos 36 minutos seguintes, uma com Lucas Lima, outra com Leandro Damião. A expulsão de Mena ainda deixou a tarefa do Inter mais tranquila. Vencer era importante não apenas por causa da tabela, mas para aproveitar os vacilos dos rivais de tabela.
Fim de semana ruim
Nas divisões inferiores do Brasileiro, só uma vitória e três derrotas dos times gaúchos. A pior foi na Série D, onde o Pelotas levou 3 a 0 em casa do Londrina. O Brasil levou 2 a 1 do Maringá, mas segue líder. Na C, o Juventude perdeu outra: 1 a 0 do Mogi, e já é 7º, com 12 - ainda que sete pontos à frente do São Caetano, o primeiro que estaria caindo. O Caxias segue firme na liderança: ganhou de 1 a 0 do Macaé e foi a 18.
Ao lado do Flu, o Inter é o único que ganhou seus dois últimos jogos no Campeonato Brasileiro dentre os que estão na ponta de cima. Isso é ótimo, embora haja uma diferença: o time carioca alia o bom momento na tabela a um ótimo desempenho. Mas não dá para dizer que a equipe de Abelão não tenha merecido o resultado ontem. O Colorado foi mais agressivo desde o início. No primeiro tempo, foram sete chances criadas, quase sempre com D'Alessandro iniciando a jogada. Na melhor delas, o argentino enfiou passe genial para Wellington, que chutou na trave. Não fosse a ótima atuação de Arouca na cobertura, talvez o enredo não tivesse sido tão dramático.
O Santos jogava pouco. No primeiro tempo, só levou perigo quando o Internacional errou, e a estratégia de Oswaldo de Oliveira era precisamente esta. Com apenas Lucas Lima na criação de jogadas, o Peixe foi praticamente nulo em termos criativos. Assim como diante do Ceará, a saída de bola foi um problema crônico do time de Abelão, com Paulão, Willians e até mesmo o técnico Juan apresentando problemas neste fundamento. Para sorte gaúcha, a bola decisiva caiu sempre nos pés do fraco Rildo. Tivesse caído em Gabriel ou especialmente Thiago Ribeiro, talvez o resultado fosse outro. Mesmo assim, era pouco: ao contrário do Ceará, o Santos não teve coragem de atacar e marcar ofensivamente no Beira-Rio, o que só aumenta os méritos do Vozão no jogo da última quarta-feira.
O segundo tempo, porém, começou diferente. Mais ousado, o time santista criou duas chances antes dos dez minutos, mas ainda mais na base de erros do Inter do que se impondo dentro de campo. Isso seria possível quando Paulão foi tolamente expulso, em um lance de falta a favor do Inter. Para sorte de todos, Rafael Moura fez 1 a 0 de cabeça justamente ali, em uma jogada forte do Colorado e muito temida pelo Peixe. O gol favorecia a ideia de segurar o resultado e reforçar a defesa sem constrangimentos, e anulava quase que instantaneamente a vantagem numérica santista. Sem criatividade alguma, o time visitante pouco fez: apenas duas chances claras nos 36 minutos seguintes, uma com Lucas Lima, outra com Leandro Damião. A expulsão de Mena ainda deixou a tarefa do Inter mais tranquila. Vencer era importante não apenas por causa da tabela, mas para aproveitar os vacilos dos rivais de tabela.
Fim de semana ruim
Nas divisões inferiores do Brasileiro, só uma vitória e três derrotas dos times gaúchos. A pior foi na Série D, onde o Pelotas levou 3 a 0 em casa do Londrina. O Brasil levou 2 a 1 do Maringá, mas segue líder. Na C, o Juventude perdeu outra: 1 a 0 do Mogi, e já é 7º, com 12 - ainda que sete pontos à frente do São Caetano, o primeiro que estaria caindo. O Caxias segue firme na liderança: ganhou de 1 a 0 do Macaé e foi a 18.
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