Copa do Brasil, a menina dos olhos do Grêmio
Felipão vai negar até a morte, mas a Copa do Brasil tem tudo para ser a prioridade do Grêmio a partir de agora. Não que o clube vá largar o Brasileiro, claro que não, mas que a competição de mata-mata será a menina dos olhos gremistas para o segundo semestre parece não restar dúvida. Vários motivos devem levar o futebol do clube a naturalmente tomar esta decisão, que não será oficialmente anunciada nunca, e só será definitivamente adotada quando o Tricolor estiver em uma situação ao menos tranquila no Brasileiro, e caso siga adiante no torneio eliminatório. Vencer o Criciúma, por exemplo, é tão urgente que soa até como arrogância falar em Copa do Brasil neste momento.
O primeiro motivo é claro: o Grêmio não faz boa campanha no Campeonato Brasileiro e, embora ainda tenha tempo de reagir e elenco para disputar ao menos G-4, está longe de qualquer disputa maior neste momento. A Copa do Brasil, além de ser do gosto de Luiz Felipe e dos gremistas, dá uma vaga na Libertadores e é, na prática, a única chance de título nacional que resta ao Grêmio neste ano. E são só oito jogos. E o Grêmio precisa demais de um título nacional.
O panorama do torneio, aliás, tornou-se bastante favorável ao Tricolor Gaúcho, ou bem menos complicado, para dizer o mínimo. Com as saídas de São Paulo, Internacional e Fluminense, o Grêmio se vê livre de três fortes inimigos na disputa. Restam ainda o Corinthians, o Cruzeiro e o Atlético-MG, todos com aspirações altas no Brasileirão, e que por isso talvez nem deem a atenção necessária à Copa do Brasil. Palmeiras, Flamengo, Botafogo, Coritiba e Vasco têm aspirações menores, mas não menos importantes: os quatro primeiros lutam para não cair, o último para subir - bem como o Ceará. Atlético-PR e Santos são os que estão em panorama mais semelhante: fazem um Brasileirão mediano, e têm na Copa do Brasil a grande chance de um título nesta temporada.
Outro fator que favorece é a tabela. Líder do ranking da CBF, o Grêmio, pelos critérios do sorteio, enfrentará nas oitavas Ceará, Bragantino, América-RN, ABC, Santa Rita ou Coritiba. Tirando Coxa e Ceará, os demais são adversários muito mais fracos, que poderiam ser eliminados mesmo com a equipe vivendo o momento ruim por que passa atualmente. Como as quartas de final são só lá no final de setembro, haveria tempo de sobra para passar pela baba que vier e arrumar a casa nos 30 dias seguintes. Se o Grêmio não der fiasco nas oitavas, a Copa do Brasil é tão amigável que pode ser capaz de esperar ele se ajeitar para voltar a ser disputada, portanto.
Na prática, porém, a decisão só será tomada de vez lá pelo final de outubro, quando o torneio elimnatório entra em sua reta final, com jogos quase que semanais entre quartas, semifinais e finais. Isso se o Grêmio chegar até lá, claro. Enquanto isso, a ordem certamente é se recuperar no Brasileirão, reconquistar um lugar entre os cinco ou seis primeiros, pelo menos, e ganhar de volta a confiança que há tempos passa longe da Arena. Afinal, de nada adianta priorizar a Copa do Brasil se a equipe estiver mal, sem condições de chegar em suas fases avançadas. Tudo começa, claro, pelo Criciúma no domingo.
O primeiro motivo é claro: o Grêmio não faz boa campanha no Campeonato Brasileiro e, embora ainda tenha tempo de reagir e elenco para disputar ao menos G-4, está longe de qualquer disputa maior neste momento. A Copa do Brasil, além de ser do gosto de Luiz Felipe e dos gremistas, dá uma vaga na Libertadores e é, na prática, a única chance de título nacional que resta ao Grêmio neste ano. E são só oito jogos. E o Grêmio precisa demais de um título nacional.
O panorama do torneio, aliás, tornou-se bastante favorável ao Tricolor Gaúcho, ou bem menos complicado, para dizer o mínimo. Com as saídas de São Paulo, Internacional e Fluminense, o Grêmio se vê livre de três fortes inimigos na disputa. Restam ainda o Corinthians, o Cruzeiro e o Atlético-MG, todos com aspirações altas no Brasileirão, e que por isso talvez nem deem a atenção necessária à Copa do Brasil. Palmeiras, Flamengo, Botafogo, Coritiba e Vasco têm aspirações menores, mas não menos importantes: os quatro primeiros lutam para não cair, o último para subir - bem como o Ceará. Atlético-PR e Santos são os que estão em panorama mais semelhante: fazem um Brasileirão mediano, e têm na Copa do Brasil a grande chance de um título nesta temporada.
Outro fator que favorece é a tabela. Líder do ranking da CBF, o Grêmio, pelos critérios do sorteio, enfrentará nas oitavas Ceará, Bragantino, América-RN, ABC, Santa Rita ou Coritiba. Tirando Coxa e Ceará, os demais são adversários muito mais fracos, que poderiam ser eliminados mesmo com a equipe vivendo o momento ruim por que passa atualmente. Como as quartas de final são só lá no final de setembro, haveria tempo de sobra para passar pela baba que vier e arrumar a casa nos 30 dias seguintes. Se o Grêmio não der fiasco nas oitavas, a Copa do Brasil é tão amigável que pode ser capaz de esperar ele se ajeitar para voltar a ser disputada, portanto.
Na prática, porém, a decisão só será tomada de vez lá pelo final de outubro, quando o torneio elimnatório entra em sua reta final, com jogos quase que semanais entre quartas, semifinais e finais. Isso se o Grêmio chegar até lá, claro. Enquanto isso, a ordem certamente é se recuperar no Brasileirão, reconquistar um lugar entre os cinco ou seis primeiros, pelo menos, e ganhar de volta a confiança que há tempos passa longe da Arena. Afinal, de nada adianta priorizar a Copa do Brasil se a equipe estiver mal, sem condições de chegar em suas fases avançadas. Tudo começa, claro, pelo Criciúma no domingo.
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