Ajustando o foco
A lista dos jogadores que compõem a delegação do Internacional na viagem até Fortaleza deixa bem claro: a prioridade colorada é o Campeonato Brasileiro. Claro, se der para passar pelo Ceará, melhor. Mas este não é o foco do Inter neste momento. Ao todo serão seis dos 11 titulares poupados, entre eles Alex e D'Alessandro. Quem está com algum tipo de problema, por mínimo que seja, fica em Porto Alegre.
Razões não faltam para a decisão tomada. A primeira é a dificuldade de reversão do 2 a 1 obtido pelo Ceará no Beira-Rio. É claro que o Internacional pode fazer 2 a 0 no Castelão, mas a tarefa está longe de ser fácil, mesmo com todos os titulares à disposição. O Ceará terá pelo menos 40 mil pessoas a seu lado, joga até por uma derrota de 1 a 0 e tem um bom time, que vive ótima fase e lidera com folga a Série B. É uma equipe com nível de primeira divisão, e que deve integrar a elite nacional em 2015.
O momento colorado no Brasileirão é outro ponto que pesa para relegar a Copa do Brasil a um segundo plano. O Internacional tem quatro vitórias consecutivas, encostou no Cruzeiro e não pode deixar o time de Minas disparar novamente. Será preciso, além de foco no objetivo, pontuar nas próximas rodadas, o que ficaria mais complicado em caso de uma viagem longa para todo o elenco. A sequência não será nada fácil: nas próximas quatro rodadas, o Inter jogará três vezes fora de casa e uma no Beira-Rio; o Cruzeiro tem tabela inversa. Os jogos são contra Goiás, fora, São Paulo, em casa, Atlético-MG e Palmeiras, fora de novo. Vale lembrar que essa aproximação colorada na tabela ficou facilitada pelo fato de o time ter jogado seus dois últimos jogos como mandante, enquanto a Raposa visitou Botafogo e Criciúma.
Por fim, há a questão do esdrúxulo regulamento que privilegia quem cai cedo na Copa do Brasil. Eliminado, o Inter, além de focar o Brasileirão, terá outra chance de título em 2014, e de nível internacional: a cada vez mais desvalorizada Copa Sul-Americana, que é até mais fácil do que a Copa do Brasil, pois não conta com equipes que disputaram a Libertadores na maioria dos demais países sul-americanos, Brasil incluído. Até o prêmio pelo título é o mesmo: uma vaga na Libertadores do ano que vem.
Resta ao Ceará não relaxar diante de um cenário tão favorável. A vantagem é boa, o jogo é em casa e o Inter dá importância pequena à Copa do Brasil depois da derrota no jogo de ida. Ainda assim, o Colorado é perigoso e tem elenco suficiente para suprir as ausências com relativa competência. Se o Vozão der brecha, pode ser surpreendido.
Razões não faltam para a decisão tomada. A primeira é a dificuldade de reversão do 2 a 1 obtido pelo Ceará no Beira-Rio. É claro que o Internacional pode fazer 2 a 0 no Castelão, mas a tarefa está longe de ser fácil, mesmo com todos os titulares à disposição. O Ceará terá pelo menos 40 mil pessoas a seu lado, joga até por uma derrota de 1 a 0 e tem um bom time, que vive ótima fase e lidera com folga a Série B. É uma equipe com nível de primeira divisão, e que deve integrar a elite nacional em 2015.
O momento colorado no Brasileirão é outro ponto que pesa para relegar a Copa do Brasil a um segundo plano. O Internacional tem quatro vitórias consecutivas, encostou no Cruzeiro e não pode deixar o time de Minas disparar novamente. Será preciso, além de foco no objetivo, pontuar nas próximas rodadas, o que ficaria mais complicado em caso de uma viagem longa para todo o elenco. A sequência não será nada fácil: nas próximas quatro rodadas, o Inter jogará três vezes fora de casa e uma no Beira-Rio; o Cruzeiro tem tabela inversa. Os jogos são contra Goiás, fora, São Paulo, em casa, Atlético-MG e Palmeiras, fora de novo. Vale lembrar que essa aproximação colorada na tabela ficou facilitada pelo fato de o time ter jogado seus dois últimos jogos como mandante, enquanto a Raposa visitou Botafogo e Criciúma.
Por fim, há a questão do esdrúxulo regulamento que privilegia quem cai cedo na Copa do Brasil. Eliminado, o Inter, além de focar o Brasileirão, terá outra chance de título em 2014, e de nível internacional: a cada vez mais desvalorizada Copa Sul-Americana, que é até mais fácil do que a Copa do Brasil, pois não conta com equipes que disputaram a Libertadores na maioria dos demais países sul-americanos, Brasil incluído. Até o prêmio pelo título é o mesmo: uma vaga na Libertadores do ano que vem.
Resta ao Ceará não relaxar diante de um cenário tão favorável. A vantagem é boa, o jogo é em casa e o Inter dá importância pequena à Copa do Brasil depois da derrota no jogo de ida. Ainda assim, o Colorado é perigoso e tem elenco suficiente para suprir as ausências com relativa competência. Se o Vozão der brecha, pode ser surpreendido.
Comentários
Situação imortalizada na chiripa natuschense em 2013.
(pode ser no entanto que tenha caído a ficha dos caras agora, kjsdhfjksdhg)