Despedida melancólica
Em 2002, a França se despediu da Copa sem marcar sequer um golzinho, mas ao menos lutou contra a Dinamarca pela classificação na última rodada da fase de grupos. O mesmo vale para a Itália e sua vexatória eliminação diante da Eslováquia, quatro anos atrás. Hoje, a Espanha deixa o Mundial do Brasil com uma goleada de 3 a 0 sobre a Austrália, mas de uma forma bem mais melancólica. Afinal, o jogo não atraiu a atenção de ninguém, já que ambas as seleções chegaram eliminadas. Quase nada de holofotes para a seleção que dominou o futebol mundial nos últimos seis anos.
A Espanha não fez uma grande partida, mas jogou ao menos o suficiente para bater o time australiano. Não foi o time do tiki-taka de 2008 a 2013, mas dos três jogos foi este aquele em que a equipe de Del Bosque mais se aproximou disso. No começo, a Austrália tentou surpreender, dominando territorialmente os primeiros 10 minutos. Logo, porém, Cazorla e Iniesta tomaram conta do meio e fizeram a Fúria se impor no campo adversário. O golaço de Villa, aos 35, de letra, já retratava o domínio.
O segundo tempo espanhol foi de grande preguiça, inferior ao primeiro. Muito também por causa da Austrália, que não impôs desafio nenhum aos campeões do mundo. Os gols de Torres e Mata foram quase que de treino, sem grandes comemorações. Nem poderia mesmo: bater os australianos era só a obrigação mínima para sair da Copa com um mínimo de decência. Ao menos a Espanha manteve a escrita: em todas as Copas que disputou, venceu ao menos um jogo. Já a Austrália saiu sem nenhum pontinho pela primeira vez.
Ficha técnica
Copa do Mundo 2014 - Grupo B - 3ª rodada
23/junho/2014
ESPANHA 3 x AUSTRÁLIA 0
Local: Arena da Baixada, Curitiba (BRA)
Árbitro: Nawaf Shukralla (BAH)
Público: 39.375
Gols: Villa 35 do 1º; Torres 23 e Mata 36 do 2º
Cartão amarelo: Sergio Ramos, Spiranovic e Jedinak
ESPANHA: Reina (5,5), Juanfran (6), Albiol (5,5), Sérgio Ramos (5) e Alba (5,5); Xabi Alonso (6) (Silva, 38 do 2º - sem nota), Koke (6) e Iniesta (6,5); Cazorla (6,5) (Fabregas, 22 do 2º - 6), Torres (7) e Villa (7) (Mata, 11 do 2º - 6,5). Técnico: Vicente del Bosque
AUSTRÁLIA: Ryan (5), McGowan (4,5), Spiranovic (4), Wilkinson (4,5) e Davidson (5); Jedinak (5,5), McKay (5) e Bozanic (5,5) (Bresciano, 26 do 2º - 4,5); Leckie (5), Taggart (4) (Halloran, intervalo - 4,5) e Oar (5,5) (Troisi, 15 do 2º - 4,5). Técnico: Ange Postecoglou
A Espanha não fez uma grande partida, mas jogou ao menos o suficiente para bater o time australiano. Não foi o time do tiki-taka de 2008 a 2013, mas dos três jogos foi este aquele em que a equipe de Del Bosque mais se aproximou disso. No começo, a Austrália tentou surpreender, dominando territorialmente os primeiros 10 minutos. Logo, porém, Cazorla e Iniesta tomaram conta do meio e fizeram a Fúria se impor no campo adversário. O golaço de Villa, aos 35, de letra, já retratava o domínio.
O segundo tempo espanhol foi de grande preguiça, inferior ao primeiro. Muito também por causa da Austrália, que não impôs desafio nenhum aos campeões do mundo. Os gols de Torres e Mata foram quase que de treino, sem grandes comemorações. Nem poderia mesmo: bater os australianos era só a obrigação mínima para sair da Copa com um mínimo de decência. Ao menos a Espanha manteve a escrita: em todas as Copas que disputou, venceu ao menos um jogo. Já a Austrália saiu sem nenhum pontinho pela primeira vez.
Ficha técnica
Copa do Mundo 2014 - Grupo B - 3ª rodada
23/junho/2014
ESPANHA 3 x AUSTRÁLIA 0
Local: Arena da Baixada, Curitiba (BRA)
Árbitro: Nawaf Shukralla (BAH)
Público: 39.375
Gols: Villa 35 do 1º; Torres 23 e Mata 36 do 2º
Cartão amarelo: Sergio Ramos, Spiranovic e Jedinak
ESPANHA: Reina (5,5), Juanfran (6), Albiol (5,5), Sérgio Ramos (5) e Alba (5,5); Xabi Alonso (6) (Silva, 38 do 2º - sem nota), Koke (6) e Iniesta (6,5); Cazorla (6,5) (Fabregas, 22 do 2º - 6), Torres (7) e Villa (7) (Mata, 11 do 2º - 6,5). Técnico: Vicente del Bosque
AUSTRÁLIA: Ryan (5), McGowan (4,5), Spiranovic (4), Wilkinson (4,5) e Davidson (5); Jedinak (5,5), McKay (5) e Bozanic (5,5) (Bresciano, 26 do 2º - 4,5); Leckie (5), Taggart (4) (Halloran, intervalo - 4,5) e Oar (5,5) (Troisi, 15 do 2º - 4,5). Técnico: Ange Postecoglou
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