Copa 2014: Nigéria
Campeã continental em 2013, a Nigéria é um dos times africanos com melhores possibilidades de fazer uma boa campanha nesta Copa do Mundo. Não apenas por sua forte seleção, que vem colecionando bons resultados nos últimos anos, mas também por seus adversários na fase inicial. Enquanto Gana e Camarões caíram em grupos muito complicados, os campeões olímpicos de 1996 brigam, no mínimo, pela segunda vaga no Grupo F.
A situação se assemelha bastante à da Copa das Confederações de 2013. No ano passado, os nigerianos chegavam ao torneio brigando pelo segundo posto num grupo onde a favorita era a Espanha, a segunda força era o Uruguai e o azarão o Taiti. Agora, a Argentina é favorita e o Irã é o mais fraco, embora sem a fragilidade taitiana. A Bósnia é o rival direto da vez, mas com uma diferença: em 2013, o Uruguai tinha leve favoritismo sobre os nigerianos. Os bósnios não: chegam em condições técnicas semelhantes.
A curiosidade fica por conta da ausência de Mba, herói nacional por marcar o gol do título na vitória sobre Burkina Faso, na final da Copa Africana de Nações. O mau comportamento é o motivo alegado pelo técnico Stephen Keshi - e é, aliás, um dos maiores adversários dentro do conturbado elenco nigeriano.
O CAMINHO
Não se trata de um caminho aberto, mas a Nigéria tem boas chances de chegar pela primeira vez às quartas de final. Na disputa com a Bósnia, a equipe africana levará a vantagem de pegar a Argentina talvez já classificada na última rodada, enquanto os bósnios enfrentam os favoritos na estreia. Se passar, a Nigéria pode encarar equipes como Equador ou Suíça nas oitavas, ambos batíveis. Contra a França, o caldo engrossa.
DESTAQUE
Volante de bom poder de marcação e ótima saída de jogo, John Obi Mikel é o jogador mais conhecido e talentoso da equipe nigeriana, e deve ser o condutor da equipe dentro de campo. Forma, ao lado de Moses (seu ex-companheiro no Chelsea), e Onazi, este um dos destaques da Lazio, o setor mais forte da equipe.
PONTOS FORTES
Além do já citado meio-campo, a experiência é um argumento importante a favor da Nigéria. O zagueiro Yobo, atualmente reserva, disputará sua terceira Copa do Mundo. Outros tantos têm experiência em torneios internacionais, tanto de clubes como de seleções. O bom relacionamento dos jogadores com o técnico Keshi, zagueiro da histórica seleção de 1994, também pesa.
PONTOS FRACOS
Em 2013, problemas com a premiação fizeram a seleção chegar à Copa das Confederações em cima da hora, já que os atletas realizaram uma greve que ameaçou a participação da equipe no torneio. A Nigéria, como várias seleções africanas ao longo dos tempos, é uma bomba prestes a explodir.
A HISTÓRIA
O maior título da história da Nigéria foi o ouro nos Jogos Olímpicos de 1996. Em Copas, quatro participações e dois bons desempenhos. Em 1994, na estreia, classificação à segunda fase com duas vitórias em três jogos na primeira fase, liderança de grupo e derrota para a Itália de Roberto Baggio apenas na prorrogação. Quatro anos mais tarde, nova liderança, vitória sobre a Espanha e derrota humilhante para a Dinamarca nas oitavas. Em 2002 e 2010, a Nigéria não passou da fase de grupos. Chegou a hora e voltar a ficar entre os 16 melhores do mundo.
A situação se assemelha bastante à da Copa das Confederações de 2013. No ano passado, os nigerianos chegavam ao torneio brigando pelo segundo posto num grupo onde a favorita era a Espanha, a segunda força era o Uruguai e o azarão o Taiti. Agora, a Argentina é favorita e o Irã é o mais fraco, embora sem a fragilidade taitiana. A Bósnia é o rival direto da vez, mas com uma diferença: em 2013, o Uruguai tinha leve favoritismo sobre os nigerianos. Os bósnios não: chegam em condições técnicas semelhantes.
A curiosidade fica por conta da ausência de Mba, herói nacional por marcar o gol do título na vitória sobre Burkina Faso, na final da Copa Africana de Nações. O mau comportamento é o motivo alegado pelo técnico Stephen Keshi - e é, aliás, um dos maiores adversários dentro do conturbado elenco nigeriano.
O CAMINHO
Não se trata de um caminho aberto, mas a Nigéria tem boas chances de chegar pela primeira vez às quartas de final. Na disputa com a Bósnia, a equipe africana levará a vantagem de pegar a Argentina talvez já classificada na última rodada, enquanto os bósnios enfrentam os favoritos na estreia. Se passar, a Nigéria pode encarar equipes como Equador ou Suíça nas oitavas, ambos batíveis. Contra a França, o caldo engrossa.
DESTAQUE
Volante de bom poder de marcação e ótima saída de jogo, John Obi Mikel é o jogador mais conhecido e talentoso da equipe nigeriana, e deve ser o condutor da equipe dentro de campo. Forma, ao lado de Moses (seu ex-companheiro no Chelsea), e Onazi, este um dos destaques da Lazio, o setor mais forte da equipe.
PONTOS FORTES
Além do já citado meio-campo, a experiência é um argumento importante a favor da Nigéria. O zagueiro Yobo, atualmente reserva, disputará sua terceira Copa do Mundo. Outros tantos têm experiência em torneios internacionais, tanto de clubes como de seleções. O bom relacionamento dos jogadores com o técnico Keshi, zagueiro da histórica seleção de 1994, também pesa.
PONTOS FRACOS
Em 2013, problemas com a premiação fizeram a seleção chegar à Copa das Confederações em cima da hora, já que os atletas realizaram uma greve que ameaçou a participação da equipe no torneio. A Nigéria, como várias seleções africanas ao longo dos tempos, é uma bomba prestes a explodir.
A HISTÓRIA
O maior título da história da Nigéria foi o ouro nos Jogos Olímpicos de 1996. Em Copas, quatro participações e dois bons desempenhos. Em 1994, na estreia, classificação à segunda fase com duas vitórias em três jogos na primeira fase, liderança de grupo e derrota para a Itália de Roberto Baggio apenas na prorrogação. Quatro anos mais tarde, nova liderança, vitória sobre a Espanha e derrota humilhante para a Dinamarca nas oitavas. Em 2002 e 2010, a Nigéria não passou da fase de grupos. Chegou a hora e voltar a ficar entre os 16 melhores do mundo.
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