Copa 2014: Irã
Comandada pelo português Carlos Queiroz, o mesmo que foi técnico de Portugal na Copa de 2010, a seleção iraniana chega, como sempre, como uma das mais desconhecidas da Copa do Mundo. É, também, uma das mais fracas: embora seja uma potência temível dentro do cenário asiático, o Irã costuma penar diante de adversários mais fortes ou de outros continentes.
Em 2014 isso já ficou claro. A equipe, que chegou ao Brasil na última segunda-feira, já realizou seus quatro amistosos preparatórios para a Copa, sempre contra equipes de outros continentes. Empatou três, contra os fracos Bielorrússia (0 x 0), Montenegro (0 x 0) e Angola (1 x 1), e perdeu para a inexpressiva Guiné (1 x 2), em casa. Os adversários deixam claro: a preparação foi feita para encarar Bósnia e Nigéria, principalmente. Diante da Argentina, Queiroz deve aplicar uma feroz retranca, como fez em alguns jogos de Portugal no Mundial da África do Sul.
Apesar da evidente fragilidade, o futebol iraniano teve desempenhos dignos nas últimas duas Copas que participou, sem sofrer qualquer goleada. Ainda assim, esteve longe de chegar às oitavas. Obter este feito agora será improvável, mas não deixa de ser o sonho desta equipe.
O CAMINHO
Se para a Argentina o Grupo F é relativamente tranquilo, para o Irã é um pesadelo. Protagonista no futebol asiático, a equipe se verá obrigada a jogar fechada e explorar os contra-ataques se quiser ter chances reais de encarar Nigéria, Argentina e Bósnia e obter ao menos 3 ou 4 pontos que lhe deixem no páreo para a classificação.
DESTAQUE
Reza Ghoochannejhad, 26 anos, é o jogador que vive melhor momento na seleção iraniana. Nas recentes eliminatórias para a Copa da Ásia, na qual a equipe fez campanha com quase 90% de aproveitamento, ele foi o grande destaque, com 5 gols em 5 jogos. Foi dele também o histórico gol da vitória por 1 a 0 sobre a Coreia do Sul, em Seul, que garantiu a classificação iraniana para o Mundial do Brasil.
PONTOS FORTES
O conjunto é o diferencial do Irã. Seleção que joga junta há muito tempo, destaca-se também pela solidez defensiva - embora não enfrente nenhum adversário de alto nível desde outubro de 2010, quando levou 3 a 0 do Brasil. Saber como renderá a defesa é uma incógnita, mas a tendência é que a marcação aos adversários mais fortes seja bastante cerrada.
PONTOS FRACOS
Será que o Irã sabe jogar no contra-ataque? Esta é a grande dúvida. Carlos Queiroz certamente apostará nisso, dado seu histórico com Portugal e a diferença técnica de sua seleção para as demais. O problema é que o Irã é protagonista na Ásia, propõe o jogo quase sempre. Está desacostumado a atuar desta forma. Contra a Coreia do Sul, em Seul, a proposta funcionou bem. Argentina, Bósnia e Nigéria, porém, têm times melhores que os coreanos.
A HISTÓRIA
Esta será a quarta Copa do Irã. Em 1978, a equipe levou duas goleadas de Peru e Holanda, mas obteve seu primeiro pontinho diante da Escócia. Vinte anos depois, perdeu para Iugoslávia e Alemanha de forma apertada e ganhou seu único jogo em Mundiais até hoje, no histórico confronto contra os Estados Unidos (2 a 1). Em 2006, o time decepcionou, mesmo que pouco fosse esperado: foi derrotado por Portugal e México ao natural e só empatou com Angola.
Em 2014 isso já ficou claro. A equipe, que chegou ao Brasil na última segunda-feira, já realizou seus quatro amistosos preparatórios para a Copa, sempre contra equipes de outros continentes. Empatou três, contra os fracos Bielorrússia (0 x 0), Montenegro (0 x 0) e Angola (1 x 1), e perdeu para a inexpressiva Guiné (1 x 2), em casa. Os adversários deixam claro: a preparação foi feita para encarar Bósnia e Nigéria, principalmente. Diante da Argentina, Queiroz deve aplicar uma feroz retranca, como fez em alguns jogos de Portugal no Mundial da África do Sul.
Apesar da evidente fragilidade, o futebol iraniano teve desempenhos dignos nas últimas duas Copas que participou, sem sofrer qualquer goleada. Ainda assim, esteve longe de chegar às oitavas. Obter este feito agora será improvável, mas não deixa de ser o sonho desta equipe.
O CAMINHO
Se para a Argentina o Grupo F é relativamente tranquilo, para o Irã é um pesadelo. Protagonista no futebol asiático, a equipe se verá obrigada a jogar fechada e explorar os contra-ataques se quiser ter chances reais de encarar Nigéria, Argentina e Bósnia e obter ao menos 3 ou 4 pontos que lhe deixem no páreo para a classificação.
DESTAQUE
Reza Ghoochannejhad, 26 anos, é o jogador que vive melhor momento na seleção iraniana. Nas recentes eliminatórias para a Copa da Ásia, na qual a equipe fez campanha com quase 90% de aproveitamento, ele foi o grande destaque, com 5 gols em 5 jogos. Foi dele também o histórico gol da vitória por 1 a 0 sobre a Coreia do Sul, em Seul, que garantiu a classificação iraniana para o Mundial do Brasil.
PONTOS FORTES
O conjunto é o diferencial do Irã. Seleção que joga junta há muito tempo, destaca-se também pela solidez defensiva - embora não enfrente nenhum adversário de alto nível desde outubro de 2010, quando levou 3 a 0 do Brasil. Saber como renderá a defesa é uma incógnita, mas a tendência é que a marcação aos adversários mais fortes seja bastante cerrada.
PONTOS FRACOS
Será que o Irã sabe jogar no contra-ataque? Esta é a grande dúvida. Carlos Queiroz certamente apostará nisso, dado seu histórico com Portugal e a diferença técnica de sua seleção para as demais. O problema é que o Irã é protagonista na Ásia, propõe o jogo quase sempre. Está desacostumado a atuar desta forma. Contra a Coreia do Sul, em Seul, a proposta funcionou bem. Argentina, Bósnia e Nigéria, porém, têm times melhores que os coreanos.
A HISTÓRIA
Esta será a quarta Copa do Irã. Em 1978, a equipe levou duas goleadas de Peru e Holanda, mas obteve seu primeiro pontinho diante da Escócia. Vinte anos depois, perdeu para Iugoslávia e Alemanha de forma apertada e ganhou seu único jogo em Mundiais até hoje, no histórico confronto contra os Estados Unidos (2 a 1). Em 2006, o time decepcionou, mesmo que pouco fosse esperado: foi derrotado por Portugal e México ao natural e só empatou com Angola.
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