Salvem o Bugre

A crise do Guarani é interminável. Os últimos 10 anos do Bugre foram um desastre só. Desde a queda para a Série B após 13 anos seguidos na elite, em 2004, a equipe de Campinas, com raras exceções (ascensão à primeira divisão em 2009), só degringola. Os desastres incluem vários rebaixamentos na última década, incluindo alguns para a segunda divisão paulista e outros à terceira divisão brasileira.

Ontem, mais um capítulo triste desta crise interminável. Jogando contra o Guaratinguetá de Fernando Diniz, o Bugre levou 5 a 1, no campo neutro de Americana. O time visitante ainda não havia vencido sequer uma vez na Série C, e estava entre os rebaixados. Até ontem: agora, é o Guarani que está a perigo, só dois pontinhos à frente do São Caetano. Vale lembrar que na segundona paulista de 2014, o time de Campinas não foi rebaixado por pouco, ficando na 13ª colocação entre 20 equipes. Campanhas irreconhecíveis para quem tantas vezes fez campanhas de alto nível nos anos 70, 80 e 90.

Amistosos
O período pré-Copa é recheado de amistosos. Ontem tivemos vários. Camarões, testando suas forças contra uma equipe dos Bálcãs (pegará a Croácia na Copa), enfiou 2 a 0 na Macedônia. O Irã fez o mesmo (enfrentará a Bósnia, em Salvador), e ficou no 0 a 0 com Montenegro. A curiosidade fica por conta do valoroso Gibraltar, que segurou a Estônia fora de casa: 1 a 1. Hoje é a vez de Japão (pegará o Chipre), França (Noruega) e Estados Unidos (Azerbaijão) entrarem em campo.