O 33º recomeço
Desde a Copa do Brasil de 2001, sua última grande conquista, o Grêmio disputou o título de 32 competições grandes. Não conquistou nenhuma. Iniciará, hoje, seu 33º recomeço em 13 anos. E a cada nova conquista frustrada, a agonia de seus torcedores cresce. Mas não há jeito: é preciso reiniciar a caminhada, o que não significa que tudo esteja errado e precise ser descartado. Quanto mais radicais forem as mudanças, maior o tempo a ser trilhado até a nova conquista.
O time que iniciará de fato hoje o Campeonato Brasileiro é o mesmo que fez um campanha de 70,8% de aproveitamento em uma Libertadores onde só enfrentou adversários de peso - embora o Nacional-URU esteja bem mal das pernas. Há, portanto, uma base para fazer campanha ao menos razoável. A média de pontos obtidos pelo último classificado à Libertadores nos oito campeonatos de 20 clubes, objetivo mínimo de sempre do Grêmio, é de 62 pontos, o que daria 59 nos próximos 36 jogos, aproveitamento de 54,6%, bem alcançável. Para chegar aos 74 médios do título, seriam necessários 71 em 36, 65,7%. Para tanto, é preciso reforçar o grupo nas posições carentes (lateral direita, zaga e comando do ataque), inclusive com jogadores em nível de titularidade - embora também não haja grandes equipes, tão superiores assim, o que pode até baixar a pontuação necessária para a taça.
A primeira parada, porém, é dura. Não tanto pelo momento do Santos, que vem fazendo um ano inferior ao gremista, mas especialmente pelo cenário. Na Vila Belmiro, as coisas costumam ser complicadas para a equipe visitante. O histórico fala por si. Fora a qualidade do Peixe, que embora esteja numa fase complicada, tem de onde tirar e pode aproveitar o momento de tristeza gremista para ganhar sua primeira partida no campeonato.
A parada é dura, mas inevitável. É o preço de mais um recomeço.
Em tempo:
- Torcedor do Sport é morto em emboscada no Arruda após apoiar a torcida do Paraná no jogo de ontem. Até quando?
O time que iniciará de fato hoje o Campeonato Brasileiro é o mesmo que fez um campanha de 70,8% de aproveitamento em uma Libertadores onde só enfrentou adversários de peso - embora o Nacional-URU esteja bem mal das pernas. Há, portanto, uma base para fazer campanha ao menos razoável. A média de pontos obtidos pelo último classificado à Libertadores nos oito campeonatos de 20 clubes, objetivo mínimo de sempre do Grêmio, é de 62 pontos, o que daria 59 nos próximos 36 jogos, aproveitamento de 54,6%, bem alcançável. Para chegar aos 74 médios do título, seriam necessários 71 em 36, 65,7%. Para tanto, é preciso reforçar o grupo nas posições carentes (lateral direita, zaga e comando do ataque), inclusive com jogadores em nível de titularidade - embora também não haja grandes equipes, tão superiores assim, o que pode até baixar a pontuação necessária para a taça.
A primeira parada, porém, é dura. Não tanto pelo momento do Santos, que vem fazendo um ano inferior ao gremista, mas especialmente pelo cenário. Na Vila Belmiro, as coisas costumam ser complicadas para a equipe visitante. O histórico fala por si. Fora a qualidade do Peixe, que embora esteja numa fase complicada, tem de onde tirar e pode aproveitar o momento de tristeza gremista para ganhar sua primeira partida no campeonato.
A parada é dura, mas inevitável. É o preço de mais um recomeço.
Em tempo:
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