Histórica, por vários motivos
A final da Liga dos Campeões deste ano será ibérica e histórica. Dois times de Madrid farão em Lisboa a primeira final de torneio europeu reunindo dois clubes de uma mesma cidade. Mas não há muitas semelhanças mais entre os finalistas a não ser esta. São duas realidades financeiras bem diferentes.
Não que o Atlético de Madrid, financiado com dinheiro do governo do Azerbaijão, seja um time pobre. Porém, é assim que ele parece diante do multimilionário Real Madrid. Nada que impeça a equipe de Simeone de ter chegado à decisão deixando pelo caminho equipes como Barcelona e Chelsea, e vencido o disputado Campeonato Espanhol com um empate em pleno Camp Nou. O trabalho de Diego Simeone é fantástico. A atuação de sua equipe nos 3 a 1 sobre o Chelsea em Londres foi uma das melhores da história do Atlético, sem sombra de dúvidas.
É difícil prever como será o jogo, quem tomará a iniciativa. O Atlético é tecnicamente menos time, jogou fechado e explorando o contra-ataque diante do Barcelona, mas sabe adotar a surpreendente postura de ocupar o campo adversário quando ele menos espera, como fez diante do próprio Barça em casa e contra o Chelsea, em Londres. O Real Madrid, apesar das estrelas, tem um técnico italiano perito em montar equipes de contragolpe traiçoeiro. Com Di María, Bale e Cristiano Ronaldo, está talhado para jogar desta forma. Mas, por sua qualidade técnica maior, também tem totais condições de ir para cima. A organizadíssima defesa do Atlético, porém, tem condições de segurar a bronca.
O favoritismo? Clássico é clássico, final é final, e neste tipo de jogo apontar favorito é loucura. Mas, se tivesse de apostar em alguém, marcaria o Real Madrid. Não tanto por sua superioridade técnica individualmente falando, mas pelos resultados dos clássicos recentes. Em fevereiro, pela Copa do Rei, o Real Madrid ganhou de 3 a 0 em casa e 2 a 0 fora. Porém, pelo Campeonato Espanhol deste ano, o Atlético não perdeu: 2 a 2 em casa e vitória de 1 a 0 no Bernabéu. Realmente complicado botar todas as fichas em alguém.
Para dormir líder
A última noite na qual o Grêmio foi dormir líder do Campeonato Brasileiro foi de 1º para 2 de novembro de 2008. Cinco anos e meio depois, o time gaúcho tem a chance de conquistar este pequeno feito justamente enfrentando o adversário que o destronou na ponta naquele Feriado de Finados. Não será fácil, mas há possibilidades.
O São Paulo tem Ganso, Osvaldo, Luís Fabiano e Pato na frente, um timaço, um teste de fogo para uma defesa que, apesar das limitações técnicas, tem tomado pouquíssimos gols no Brasileiro. Apesar disso, pode dar certo: se conseguir se segurar lá atrás, o Grêmio, especialista em jogar fechado e no erro do adversário, tem condições de aproveitar a frágil defesa são-paulina para vencer em algum contra-ataque. A goleada por 5 a 2 sofrida diante do Fluminense certamente obrigará o time paulista a se expor mais, o que pode facilitar a tarefa neste sentido. Bom jogo, no péssimo horário das 21:00.
Não que o Atlético de Madrid, financiado com dinheiro do governo do Azerbaijão, seja um time pobre. Porém, é assim que ele parece diante do multimilionário Real Madrid. Nada que impeça a equipe de Simeone de ter chegado à decisão deixando pelo caminho equipes como Barcelona e Chelsea, e vencido o disputado Campeonato Espanhol com um empate em pleno Camp Nou. O trabalho de Diego Simeone é fantástico. A atuação de sua equipe nos 3 a 1 sobre o Chelsea em Londres foi uma das melhores da história do Atlético, sem sombra de dúvidas.
É difícil prever como será o jogo, quem tomará a iniciativa. O Atlético é tecnicamente menos time, jogou fechado e explorando o contra-ataque diante do Barcelona, mas sabe adotar a surpreendente postura de ocupar o campo adversário quando ele menos espera, como fez diante do próprio Barça em casa e contra o Chelsea, em Londres. O Real Madrid, apesar das estrelas, tem um técnico italiano perito em montar equipes de contragolpe traiçoeiro. Com Di María, Bale e Cristiano Ronaldo, está talhado para jogar desta forma. Mas, por sua qualidade técnica maior, também tem totais condições de ir para cima. A organizadíssima defesa do Atlético, porém, tem condições de segurar a bronca.
O favoritismo? Clássico é clássico, final é final, e neste tipo de jogo apontar favorito é loucura. Mas, se tivesse de apostar em alguém, marcaria o Real Madrid. Não tanto por sua superioridade técnica individualmente falando, mas pelos resultados dos clássicos recentes. Em fevereiro, pela Copa do Rei, o Real Madrid ganhou de 3 a 0 em casa e 2 a 0 fora. Porém, pelo Campeonato Espanhol deste ano, o Atlético não perdeu: 2 a 2 em casa e vitória de 1 a 0 no Bernabéu. Realmente complicado botar todas as fichas em alguém.
Para dormir líder
A última noite na qual o Grêmio foi dormir líder do Campeonato Brasileiro foi de 1º para 2 de novembro de 2008. Cinco anos e meio depois, o time gaúcho tem a chance de conquistar este pequeno feito justamente enfrentando o adversário que o destronou na ponta naquele Feriado de Finados. Não será fácil, mas há possibilidades.
O São Paulo tem Ganso, Osvaldo, Luís Fabiano e Pato na frente, um timaço, um teste de fogo para uma defesa que, apesar das limitações técnicas, tem tomado pouquíssimos gols no Brasileiro. Apesar disso, pode dar certo: se conseguir se segurar lá atrás, o Grêmio, especialista em jogar fechado e no erro do adversário, tem condições de aproveitar a frágil defesa são-paulina para vencer em algum contra-ataque. A goleada por 5 a 2 sofrida diante do Fluminense certamente obrigará o time paulista a se expor mais, o que pode facilitar a tarefa neste sentido. Bom jogo, no péssimo horário das 21:00.
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