A rodada de clássicos

Não houve qualquer surpresa nos quatro clássicos disputados neste domingo.

Em Belo Horizonte, era natural que o Atlético-MG derrotasse o time reserva do Cruzeiro. O que chama a atenção é a dificuldade com que o placar foi construído: um 2 a 1 de virada, com gol de pênalti (existente), bola tirada em cima da linha no fim do jogo e um impedimento absurdamente pela assistente Fernanda Colombo, que motivou comentários desproporcionalmente preconceituosos de dirigentes da Raposa. O Galo levou a melhor, mas deu mostras de que segue em mau momento. O engraçado é que esses dias me perguntava com alguns amigos por onde andava o centroavante André, no Vasco ou no Atlético-MG? Resposta dada, curiosamente, dias depois, com ele convertendo o pênalti decisivo do clássico mineiro.

No Rio, o Fluminense mostrou que é superior ao Flamengo e venceu o clássico por 2 a 0 no Maracanã. Vem logo atrás do Inter na tabela e deve ser uma pedreira para o Grêmio, na Arena, domingo que vem. De resto, dois empates: em Barueri, São Paulo e Corinthians, dois dos times fortes deste começo de certame, ficaram no 1 a 1. Mesmo placar ocorreu na Fonte Nova, onde o Bahia agora tem 8 clássicos invictos - sequência confirmada aos 46 do 2º tempo, num gol de Pará.

Em tempo:
- E Celso Roth não conseguiu ainda fazer o Coritiba vencer. Depois de três empates, uma derrota em casa para o bom time do Sport, que começou bem o Brasileiro. Pior está o Figueirense, que perdeu a quarta seguida (2 a 0 para o Santos, em Londrina) e ainda nem marcou gol. No momento, o Coxa e os três catarinenses estariam rebaixados.

- O campeonato vai mantendo uma boa média de 16 mil torcedores por jogo após quatro rodadas. Lembrando: à beira da Copa e com vários estádios indisponíveis, é um ótimo índice, que só tende a aumentar depois de julho. Talvez tenhamos pela primeira vez uma média superior a 20 mil pessoas por jogo nos estádios desde a Copa União de 1987.

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