20 certezas e 3 surpresas
Não havia muita margem para surpresas na convocação de Felipão. Conhecendo seu trabalho desde 2001, sabíamos que aqueles que tivessem correspondido dentro de campo com a camisa amarela teriam preferência na convocação final, em especial os que disputaram a Copa das Confederações. Sabíamos também que jogadores de renome que não haviam correspondido, como Pato, Ronaldinho, Lucas, Ganso, Kaká e Robinho, ficariam de fora. Ainda assim, dentro deste cenário praticamente garantido, e que de fato ocorreu, houve surpresas.
Ao menos 17 jogadores eram praticamente certos, e foram de fato chamados: Júlio César, Jefferson, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz, Dante, Marcelo, Luiz Gustavo, Paulinho, Ramires, Oscar, Willian, Hulk, Neymar, Fred, Bernard e Jô. Outros pareciam bem encaminhados, casos de Victor, Rafinha, Filipe Luís e Fernandinho. E aí já começam as zebras. Pelo desempenho no Bayern München, as chances de Rafinha irem para a Copa pareciam maiores que as de Maicon, mas Felipão optou por um ala com experiência de Mundial. Na esquerda, a opção por Maxwell em lugar de Filipe Luís é ainda mais surpreendente, visto que o lateral do Atlético de Madrid faz uma ótima temporada, superior à de seu colega no PSG.
A grande zebra, no entanto, é Henrique. Explica-se por sua relação com Luiz Felipe, que o treinou no Palmeiras campeão da Copa do Brasil de 2012. Naquele Verdão, Henrique jogou como volante as partidas decisivas, contra Grêmio e Coritiba. O que certamente colaborou também para que ele chamasse Hernanes e Fernandinho, e não Lucas ou Fernando: o Brasil terá apenas Luiz Gustavo como primeiro volante, mas dois zagueiros que atuam na primeira função do meio se necessário - Henrique e David Luiz. Assim, há a possibilidade de chamar outros jogador que jogam como volante ou meia, casos de Hernanes e Fernandinho. Polivalência é mesmo um argumento importante, e isso o Brasil terá de sobra.
A polivalência e a confiança de Felipão são mesmo os dois únicos argumentos capazes de colocar Henrique na Copa. Não que ele não tenha condições técnicas, pois é um ótimo zagueiro (dos convocados, só Thiago Silva é superior). O fato é que a disputa parecia entre Miranda, Réver e Dedé. O primeiro é o que mais merecia a Copa, por mais uma estupenda temporada no Atlético de Madrid; Réver perdeu espaço com a lesão sofrida; já Dedé caiu de rendimento e faz um ano irregular. Miranda, mesmo poucas vezes convocado, parecia ser a opção natural. Diante de um jogador para ele quase que desconhecido pessoalmente, Felipão preferiu chamar alguém que conhece bem, que dê conta do recado e tenha postura de elenco reconhecida por ele. Podemos discordar, mas inegavelmente faz sentido.
Ao menos 17 jogadores eram praticamente certos, e foram de fato chamados: Júlio César, Jefferson, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz, Dante, Marcelo, Luiz Gustavo, Paulinho, Ramires, Oscar, Willian, Hulk, Neymar, Fred, Bernard e Jô. Outros pareciam bem encaminhados, casos de Victor, Rafinha, Filipe Luís e Fernandinho. E aí já começam as zebras. Pelo desempenho no Bayern München, as chances de Rafinha irem para a Copa pareciam maiores que as de Maicon, mas Felipão optou por um ala com experiência de Mundial. Na esquerda, a opção por Maxwell em lugar de Filipe Luís é ainda mais surpreendente, visto que o lateral do Atlético de Madrid faz uma ótima temporada, superior à de seu colega no PSG.
A grande zebra, no entanto, é Henrique. Explica-se por sua relação com Luiz Felipe, que o treinou no Palmeiras campeão da Copa do Brasil de 2012. Naquele Verdão, Henrique jogou como volante as partidas decisivas, contra Grêmio e Coritiba. O que certamente colaborou também para que ele chamasse Hernanes e Fernandinho, e não Lucas ou Fernando: o Brasil terá apenas Luiz Gustavo como primeiro volante, mas dois zagueiros que atuam na primeira função do meio se necessário - Henrique e David Luiz. Assim, há a possibilidade de chamar outros jogador que jogam como volante ou meia, casos de Hernanes e Fernandinho. Polivalência é mesmo um argumento importante, e isso o Brasil terá de sobra.
A polivalência e a confiança de Felipão são mesmo os dois únicos argumentos capazes de colocar Henrique na Copa. Não que ele não tenha condições técnicas, pois é um ótimo zagueiro (dos convocados, só Thiago Silva é superior). O fato é que a disputa parecia entre Miranda, Réver e Dedé. O primeiro é o que mais merecia a Copa, por mais uma estupenda temporada no Atlético de Madrid; Réver perdeu espaço com a lesão sofrida; já Dedé caiu de rendimento e faz um ano irregular. Miranda, mesmo poucas vezes convocado, parecia ser a opção natural. Diante de um jogador para ele quase que desconhecido pessoalmente, Felipão preferiu chamar alguém que conhece bem, que dê conta do recado e tenha postura de elenco reconhecida por ele. Podemos discordar, mas inegavelmente faz sentido.
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