O León foi sempre melhor
Esperar a eliminação do Flamengo num Maracanã lotado, por mais que esse episódio não seja inédito (ainda mais em Libertadores), nunca é ir de acordo com a lógica, friamente falando. Mas a queda do Rubro-Negro ontem para o León, embora não seja um resultado óbvio, longe está de ser classificada como zebra.
O Flamengo entrou precisando vencer, o que já era um fator que dificultava sua vida. Pior: o León é um bom time. Superior ao Flamengo, inclusive. Conta com jogadores muito técnicos, casos do liso Arizala, o rápido Peña e o cerebral Montes, fora o faro goleador de Mauro Boselli. Mostrou isso quando bateu o time carioca no México em sua estreia, e ontem novamente. Notem: tanto no México como no Rio, o León sempre esteve à frente do placar. O Flamengo empatava, e lá ia o time mexicano colocar vantagem de novo. Ontem, em nenhum minuto da noite, os 60.451 presentes no Maracanã viram o Flamengo estar classificado.
Após o primeiro tempo eletrizante e maluco, no segundo o time mexicano foi sempre mais consciente e esteve sempre mais perto do gol. Antes de marcá-lo, perdeu várias boas chances. A torcida flamenguista chegou a pedir o modesto Negueba como solução para a vitória, prova incontestável de que as coisas andavam difíceis. Tão difíceis que acabaram com o golzinho de Peña, quase nos acréscimos. Gol que tira o León do caminho do Grêmio nas oitavas, por sinal.
O Flamengo, na verdade, não se preparou adequadamente para a Libertadores. O time ganhou a Copa do Brasil com méritos, mas sabidamente precisava de reforços para encarar a principal competição do continente, e pouco melhorou seu plantel de 2013 para cá. Entre os brasileiros desta Copa, talvez só o Atlético-PR tenha elenco mais modesto. Por isso, os torcedores foram um tanto injustos ao chamar o time de "sem vergonha" após o jogo. É claro que a dor pela reprise de 2008 é grande, mas as circunstâncias são bem diferentes daquela fatídica eliminação para o América de Cabañas. Ontem, o Fla não deixou de ser honrado. Foi, apenas, pior do que o León.
Fácil, fácil
O Cruzeiro fez o que manda a cartilha. Em 36 minutos fez os três gols que garantiam sua vaga em cima do Real Garcilaso e tratou de administrar o resultado até o fim do jogo no Mineirão. Após a primeira fase claudicante, a equipe mineira entra como uma das favoritas ao mata-mata, pela tradição e pelo time que tem. Em Montevidéu, o Defensor buscou um 1 a 1 com a Universidad de Chile e passou junto. Liderança merecida ao bom time uruguaio.
O Flamengo entrou precisando vencer, o que já era um fator que dificultava sua vida. Pior: o León é um bom time. Superior ao Flamengo, inclusive. Conta com jogadores muito técnicos, casos do liso Arizala, o rápido Peña e o cerebral Montes, fora o faro goleador de Mauro Boselli. Mostrou isso quando bateu o time carioca no México em sua estreia, e ontem novamente. Notem: tanto no México como no Rio, o León sempre esteve à frente do placar. O Flamengo empatava, e lá ia o time mexicano colocar vantagem de novo. Ontem, em nenhum minuto da noite, os 60.451 presentes no Maracanã viram o Flamengo estar classificado.
Após o primeiro tempo eletrizante e maluco, no segundo o time mexicano foi sempre mais consciente e esteve sempre mais perto do gol. Antes de marcá-lo, perdeu várias boas chances. A torcida flamenguista chegou a pedir o modesto Negueba como solução para a vitória, prova incontestável de que as coisas andavam difíceis. Tão difíceis que acabaram com o golzinho de Peña, quase nos acréscimos. Gol que tira o León do caminho do Grêmio nas oitavas, por sinal.
O Flamengo, na verdade, não se preparou adequadamente para a Libertadores. O time ganhou a Copa do Brasil com méritos, mas sabidamente precisava de reforços para encarar a principal competição do continente, e pouco melhorou seu plantel de 2013 para cá. Entre os brasileiros desta Copa, talvez só o Atlético-PR tenha elenco mais modesto. Por isso, os torcedores foram um tanto injustos ao chamar o time de "sem vergonha" após o jogo. É claro que a dor pela reprise de 2008 é grande, mas as circunstâncias são bem diferentes daquela fatídica eliminação para o América de Cabañas. Ontem, o Fla não deixou de ser honrado. Foi, apenas, pior do que o León.
Fácil, fácil
O Cruzeiro fez o que manda a cartilha. Em 36 minutos fez os três gols que garantiam sua vaga em cima do Real Garcilaso e tratou de administrar o resultado até o fim do jogo no Mineirão. Após a primeira fase claudicante, a equipe mineira entra como uma das favoritas ao mata-mata, pela tradição e pelo time que tem. Em Montevidéu, o Defensor buscou um 1 a 1 com a Universidad de Chile e passou junto. Liderança merecida ao bom time uruguaio.
Comentários
De fato, o Bolívar foi a surpresa agradável. Bolivianos bem, o Strongest quase passou em 2012 e 2013, o Bolívar passou em 2012 e ambos se classificaram agora. Podem fazer um jogo das oitavas, inclusive.
Que m...!