Copa 2014: Austrália
Participante regular da Copa do Mundo desde 2006, quando tirou o Uruguai na repescagem das eliminatórias e eliminou a Croácia na fase de grupos do Mundial da Alemanha, a Austrália deu um tremendo azar ao pegar uma chave tão difícil nesta Copa. Trata-se, sem dúvida, da equipe tecnicamente mais frágil do fortíssimo Grupo B, onde Espanha e Holanda são as duas favoritas e o habilidoso Chile vem logo atrás, babando por uma bobeada das duas forças europeias.
Os resultados da equipe nas eliminatórias asiáticas pouco animam. Os australianos empataram quatro dos oito jogos na fase decisiva da competição, chegando apenas três pontos à frente de uma Jordânia que foi massacrada pelo Uruguai na repescagem. Dos últimos sete amistosos que disputou, perdeu cinco. Entre eles estão uma derrota para a frágil China, outra para o Equador (escolhido como adversário por ser de estilo semelhante aos chilenos) e duas goleadas de 6 a 0 para Brasil e França que nada animam quem precisa enfrentar Espanha e Holanda na fase de grupos.
Em 15 amistosos contra seleções de outros continentes de 2010 para cá, a Austrália venceu apenas cinco, todos contra seleções mais frágeis que as que enfrentará no Brasil. As perspectivas são pouco animadoras.
O CAMINHO
Por ser a pior seleção de um dos grupos mais fortes da Copa, as chances da Austrália são diminutas. Porém, estrear contra o Chile, que é o menos poderoso dos adversários, é a oportunidade (ainda que pequena) de começar vencendo e ganhar corpo para fazer um jogo duro contra a Holanda. Diante da envolvente Espanha, a vida complica demais. A chance é vencer os chilenos, beliscar um empate contra um dos europeus e rezar para que o grupo seja equilibrado, para que a classificação venha com apenas 4 pontos. Pontuação maior do que essa é perspectiva irreal. Ao menos as viagens não serão tão longas: de Cuiabá a Porto Alegre e da capital gaúcha a Curitiba.
DESTAQUE
Veterano das últimas duas Copas do Mundo, Tim Cahill segue sendo a referência técnica da Austrália. Aos 34 anos, o meia-atacante do New York Red Bulls foi o artilheiro da equipe na fase decisiva das eliminatórias e possui uma bola parada qualificada. Diante de uma seleção que pouco se renova, ainda é o nome mais decisivo da equipe.
PONTOS FORTES
O principal argumento australiano é a bola parada e o jogo aéreo. Cahill é um especialista neste tipo de jogada e os zagueiros, volantes e atacantes corpulentos (especialmente o centroavante Kennedy, de 1,95m de altura) podem fazer a diferença pelo alto, especialmente contra Chile e Espanha, duas seleções historicamente "baixinhas". É na força física que a Austrália pode obter alguma coisa. Porém, se a marcação desencaixar, expulsões podem vir por aí.
PONTOS FRACOS
A equipe é dependente de Cahill e extremamente pouco criativa. Como depende demais da bola aérea, lembra a Escócia pelo estilo de jogo. Contra seleções que propõem muito o jogo, enfrentará grandes dificuldades, até porque a velocidade para contra-atacar não é exatamente uma qualidade histórica dos australianos, reconhecidos pelo futebol de muita pegada e força física.
A HISTÓRIA
A Austrália vai para a sua quarta Copa, a terceira seguida - não por coincidência, a terceira em que disputa as eliminatórias asiáticas. Em 1974, caiu na primeira fase, enfrentou o mesmo Chile de agora e empatou em 0 a 0. 32 anos depois, novamente na Alemanha, fez sua melhor campanha: chegou na vice-liderança do grupo com Brasil, Croácia e Japão e perdeu para a Itália nas oitavas após um pênalti mal marcado no fim do jogo. Na África do Sul, a seleção ficou em 3º lugar em sua chave com Alemanha, Gana e Sérvia. Ganhou dos sérvios, inclusive.
Os resultados da equipe nas eliminatórias asiáticas pouco animam. Os australianos empataram quatro dos oito jogos na fase decisiva da competição, chegando apenas três pontos à frente de uma Jordânia que foi massacrada pelo Uruguai na repescagem. Dos últimos sete amistosos que disputou, perdeu cinco. Entre eles estão uma derrota para a frágil China, outra para o Equador (escolhido como adversário por ser de estilo semelhante aos chilenos) e duas goleadas de 6 a 0 para Brasil e França que nada animam quem precisa enfrentar Espanha e Holanda na fase de grupos.
Em 15 amistosos contra seleções de outros continentes de 2010 para cá, a Austrália venceu apenas cinco, todos contra seleções mais frágeis que as que enfrentará no Brasil. As perspectivas são pouco animadoras.
O CAMINHO
Por ser a pior seleção de um dos grupos mais fortes da Copa, as chances da Austrália são diminutas. Porém, estrear contra o Chile, que é o menos poderoso dos adversários, é a oportunidade (ainda que pequena) de começar vencendo e ganhar corpo para fazer um jogo duro contra a Holanda. Diante da envolvente Espanha, a vida complica demais. A chance é vencer os chilenos, beliscar um empate contra um dos europeus e rezar para que o grupo seja equilibrado, para que a classificação venha com apenas 4 pontos. Pontuação maior do que essa é perspectiva irreal. Ao menos as viagens não serão tão longas: de Cuiabá a Porto Alegre e da capital gaúcha a Curitiba.
DESTAQUE
Veterano das últimas duas Copas do Mundo, Tim Cahill segue sendo a referência técnica da Austrália. Aos 34 anos, o meia-atacante do New York Red Bulls foi o artilheiro da equipe na fase decisiva das eliminatórias e possui uma bola parada qualificada. Diante de uma seleção que pouco se renova, ainda é o nome mais decisivo da equipe.
PONTOS FORTES
O principal argumento australiano é a bola parada e o jogo aéreo. Cahill é um especialista neste tipo de jogada e os zagueiros, volantes e atacantes corpulentos (especialmente o centroavante Kennedy, de 1,95m de altura) podem fazer a diferença pelo alto, especialmente contra Chile e Espanha, duas seleções historicamente "baixinhas". É na força física que a Austrália pode obter alguma coisa. Porém, se a marcação desencaixar, expulsões podem vir por aí.
PONTOS FRACOS
A equipe é dependente de Cahill e extremamente pouco criativa. Como depende demais da bola aérea, lembra a Escócia pelo estilo de jogo. Contra seleções que propõem muito o jogo, enfrentará grandes dificuldades, até porque a velocidade para contra-atacar não é exatamente uma qualidade histórica dos australianos, reconhecidos pelo futebol de muita pegada e força física.
A HISTÓRIA
A Austrália vai para a sua quarta Copa, a terceira seguida - não por coincidência, a terceira em que disputa as eliminatórias asiáticas. Em 1974, caiu na primeira fase, enfrentou o mesmo Chile de agora e empatou em 0 a 0. 32 anos depois, novamente na Alemanha, fez sua melhor campanha: chegou na vice-liderança do grupo com Brasil, Croácia e Japão e perdeu para a Itália nas oitavas após um pênalti mal marcado no fim do jogo. Na África do Sul, a seleção ficou em 3º lugar em sua chave com Alemanha, Gana e Sérvia. Ganhou dos sérvios, inclusive.
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