O fim dos testes no Inter
Abelão anunciou: com o fim da primeira fase do Campeonato Gaúcho, acabaram também os testes no time do Internacional. Em resumo: de agora em diante, nada de time reserva. São os titulares que entrarão em campo e ponto final. A postura faz total sentido, já que o estadual está em sua reta final e daqui a um mês começa o Brasileirão. O que se pode avaliar, neste momento em que o ano está começando de fato para o Colorado, é o que se pode tirar desse período de testes, que se encerrou no último domingo, na vitória sobre o Lajeadense.
É aqui que começam os questionamentos. O primeiro é bastante óbvio: se o time reserva do Inter foi tão bem no Gauchão (tem aproveitamento até superior ao titular), por que nenhum jogador chegou à titularidade? Gilberto começou bem o ano, mas será que Cláudio Winck não se saiu melhor? Ernando não deu resposta melhor que Paulão? Alan Patrick não tem lugar nesse meio-campo? E Otávio? Será que Alex e Jorge Henrique começaram o ano provando que merecem mesmo um lugar nesse time principal?
O histórico de Abelão, no entanto, é esse. Cabeça dura como a maioria dos treinadores no mundo todo, às vezes até um pouco acima da média. Ele costuma definir um time titular no começo do ano e só mexe nele se uma catástrofe acontece. Outra: costuma preferir veteranos a jovens, o que breca a ascensão de nomes promissores de uma das mais prolíficas escolinhas do país, que é a colorada. Se Pato estourando perdeu lugar no time para Michel em 2007, não será Otávio que destronará Jorge Henrique agora. Uma concepção equivocada, mas coerente com a história de Abel. E totalmente inversa à de Clemer no ano passado.
No fim das contas, de que serviu esta imensa primeira fase de Gauchão? No caso do Inter, para Abel saber que tem no time B opções interessantes para a equipe principal, mas só em caso de lesão ou suspensão. Sua concepção tática ultra-ofensiva não vai mudar, nem seus titulares. Abelão chegou ao Colorado recebendo um relatório do departamento futebol explicando que o ideal é armar um time com poucos volantes, pois esta é uma carência evidente do elenco no Beira-Rio. A direção, em vez de contratar (Aránguiz não é primeiro volante) e reequilibrar o grupo, preferiu trazer um treinador reconhecidamente ofensivista, que gosta de atuar com poucos centromédios e raramente alça alguém da base, já que solução caseira deve haver no Beira-Rio. A conta poderá ser paga mais adiante, se nomes como João Afonso, Augusto e Ygor não forem utilizados como titulares ao lado do instável Willians na cabeça de área.
É aqui que começam os questionamentos. O primeiro é bastante óbvio: se o time reserva do Inter foi tão bem no Gauchão (tem aproveitamento até superior ao titular), por que nenhum jogador chegou à titularidade? Gilberto começou bem o ano, mas será que Cláudio Winck não se saiu melhor? Ernando não deu resposta melhor que Paulão? Alan Patrick não tem lugar nesse meio-campo? E Otávio? Será que Alex e Jorge Henrique começaram o ano provando que merecem mesmo um lugar nesse time principal?
O histórico de Abelão, no entanto, é esse. Cabeça dura como a maioria dos treinadores no mundo todo, às vezes até um pouco acima da média. Ele costuma definir um time titular no começo do ano e só mexe nele se uma catástrofe acontece. Outra: costuma preferir veteranos a jovens, o que breca a ascensão de nomes promissores de uma das mais prolíficas escolinhas do país, que é a colorada. Se Pato estourando perdeu lugar no time para Michel em 2007, não será Otávio que destronará Jorge Henrique agora. Uma concepção equivocada, mas coerente com a história de Abel. E totalmente inversa à de Clemer no ano passado.
No fim das contas, de que serviu esta imensa primeira fase de Gauchão? No caso do Inter, para Abel saber que tem no time B opções interessantes para a equipe principal, mas só em caso de lesão ou suspensão. Sua concepção tática ultra-ofensiva não vai mudar, nem seus titulares. Abelão chegou ao Colorado recebendo um relatório do departamento futebol explicando que o ideal é armar um time com poucos volantes, pois esta é uma carência evidente do elenco no Beira-Rio. A direção, em vez de contratar (Aránguiz não é primeiro volante) e reequilibrar o grupo, preferiu trazer um treinador reconhecidamente ofensivista, que gosta de atuar com poucos centromédios e raramente alça alguém da base, já que solução caseira deve haver no Beira-Rio. A conta poderá ser paga mais adiante, se nomes como João Afonso, Augusto e Ygor não forem utilizados como titulares ao lado do instável Willians na cabeça de área.
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