Gramado ruim, São Paulo-RS melhor
Colocar os titulares em Rio Grande era um exagero que o técnico Enderson Moreira, em sua ideia de valorizar o Gauchão, estava cometendo. O exagero, viu-se logo, era um erro. Antes mesmo de o jogo começar, Edinho declarou que o mais importante era, primeiro, não se lesionar, para depois sim tentar jogar futebol. Era o primeiro sinal claro de que a atuação da equipe não seria mesmo das melhores.
O Grêmio entrou com esse espírito de se preservar no Aldo Dapuzzo, e mesmo diante de um time tão mais frágil isso certamente complicaria demais as chances de vitória. A hora era de colocar em campo um time mais pesado, com jogadores que não tivessem tanto a prejudicar o andamento da temporada, caso se lesionassem. A equipe titular gremista jamais forçou o jogo, e por isso perdeu merecidamente.
E aí entra a segunda parte da explicação do resultado, que são os méritos do São Paulo-RS. Ameaçado pelo rebaixamento, com problemas financeiros e sem poder sequer treinar em seu gramado para não piorá-lo ainda mais, o time de Rio Grande deu um show de raça no Aldo Dapuzzo. E o técnico Toquinho deu uma lição de leitura do jogo: ao ver que seu time era dominado, tirou Michel com 20 minutos e pôs em campo Nata. O Grêmio ficou travado a partir daí, e o time da casa cresceu. Nata ainda cavaria o pênalti do segundo gol, sendo um dos melhores em campo. Uma boa dose de sorte também.
O resultado não abala em nada o Tricolor, mas foi fundamental para o São Paulo-RS em sua luta contra o rebaixamento. Enderson Moreira perde a invencibilidade também - uma hora haveria de acontecer. Ganhou o time que mais precisava do resultado, que melhor jogou e melhor se adaptou às condições do campo - Luan, Dudu e outros velocistas do Grêmio não conseguiram conduzir em velocidade como costumam. Ganhou o São Paulo-RS, com todos os méritos.
Em tempo:
- Com méritos e um erro de arbitragem. Wendell fez falta em Nata fora da área, e não dentro dela, no pênalti mal marcado por Eleno Todeschini. Um lance que influenciou no resultado, mas não pode apagar o fato de o São Paulo-RS ter jogado melhor do que o Grêmio.
O Grêmio entrou com esse espírito de se preservar no Aldo Dapuzzo, e mesmo diante de um time tão mais frágil isso certamente complicaria demais as chances de vitória. A hora era de colocar em campo um time mais pesado, com jogadores que não tivessem tanto a prejudicar o andamento da temporada, caso se lesionassem. A equipe titular gremista jamais forçou o jogo, e por isso perdeu merecidamente.
E aí entra a segunda parte da explicação do resultado, que são os méritos do São Paulo-RS. Ameaçado pelo rebaixamento, com problemas financeiros e sem poder sequer treinar em seu gramado para não piorá-lo ainda mais, o time de Rio Grande deu um show de raça no Aldo Dapuzzo. E o técnico Toquinho deu uma lição de leitura do jogo: ao ver que seu time era dominado, tirou Michel com 20 minutos e pôs em campo Nata. O Grêmio ficou travado a partir daí, e o time da casa cresceu. Nata ainda cavaria o pênalti do segundo gol, sendo um dos melhores em campo. Uma boa dose de sorte também.
O resultado não abala em nada o Tricolor, mas foi fundamental para o São Paulo-RS em sua luta contra o rebaixamento. Enderson Moreira perde a invencibilidade também - uma hora haveria de acontecer. Ganhou o time que mais precisava do resultado, que melhor jogou e melhor se adaptou às condições do campo - Luan, Dudu e outros velocistas do Grêmio não conseguiram conduzir em velocidade como costumam. Ganhou o São Paulo-RS, com todos os méritos.
Em tempo:
- Com méritos e um erro de arbitragem. Wendell fez falta em Nata fora da área, e não dentro dela, no pênalti mal marcado por Eleno Todeschini. Um lance que influenciou no resultado, mas não pode apagar o fato de o São Paulo-RS ter jogado melhor do que o Grêmio.
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