Copa 2014: Brasil
A Copa do Mundo começa hoje para o Carta na Manga! Como em 2010, nossos leitores sentirão o gostinho do Mundial desde março, com séries especiais sobre o torneio, trazendo aspectos do passado, presente e futuro do maior torneio de futebol do planeta. Iniciamos a caminhada hoje com a série que trará detalhes sobre as 32 seleções que disputarão a competição em 2014. Começamos com a equipe dona da casa.
O Brasil é apontado como favorito ao título da Copa do Mundo para 11 em cada 10 torcedores. Quase sempre é assim, e em 2014, com o torneio sendo disputado em sua casa, não seria diferente. A seleção de Luiz Felipe chega realmente bem para a disputa, como a arrasadora goleada de 5 a 0 sobre a África do Sul, na última quarta-feira, deixa bem claro. Mas esse bom momento esconde quase três anos de dificuldades enfrentadas pela seleção em sua preparação.
Após a trágica derrota para a Holanda nas quartas de final da Copa de 2010, o país entrou no clima de "renovação já", descartando quase tudo o que fosse "velho" em termos de seleção. Saíram de cena por um bom tempo figurinhas carimbadas, como Júlio César, Maicon, Lúcio, Kaká e Luís Fabiano para a entrada de Ganso, Neymar, Lucas e outros da nova geração. No lugar de Dunga, o ascendente Mano Menezes. Que não conseguiu fazer nunca do Brasil um time confiável.
O fiasco na Copa América de 2011 somou-se a uma série de resultados ruins diante de seleções de alto nível, como Holanda, Itália e Alemanha, tirando a confiança da equipe e dos torcedores em relação às chances da equipe em 2014. Não faltou quem temesse uma desclassificação na primeira fase. Mas a chegada de Felipão coincidiu com a volta de nomes mais veteranos à equipe, numa dosagem melhor entre juventude e experiência. E deu liga. Veio com essa liga o título da Copa das Confederações, com vitórias sobre equipes como Itália, Uruguai e Espanha, para saciar a fome daqueles que diziam que a seleção só ganhava de equipes fracas. E a volta da confiança nas possibilidades da equipe, que gerou essa onda de favoritismo.
O CAMINHO
O Brasil foi sorteado em um grupo médio, no qual não deverá ter dificuldades em se classificar, mesmo que nenhum de seus rivais sejam babas. A dificuldade vem a seguir: nos mata-matas, a seleção pode se defrontar com Espanha ou Holanda nas oitavas, Itália, Inglaterra ou Uruguai nas quartas, Alemanha na semifinal e Argentina na decisão. Precisará suar sangue para ganhar o Mundial em casa pela primeira vez.
DESTAQUE
Neymar não foi campeão da Copa das Confederações sozinho, mas foi inegavelmente o jogador que desequilibrou em favor do Brasil. As esperanças de título na Copa passam fundamentalmente por ele. Com Felipão, passou a ser mais útil taticamente e menos individualista. Aos 22 anos, já é um dos melhores do mundo. Resta saber se aguentará a pressão mesmo sendo tão jovem. A Copa das Confederações indica que tem condições para isso.
PONTOS FORTES
Além de sua imensa tradição em Copas, o Brasil é o dono da casa e tem Neymar, jogador que desequilibra como poucos no futebol mundial. Além disso, Felipão na casamata é sinônimo de experiência e boa gestão do grupo de jogadores.
PONTOS FRACOS
Apesar do time forte, a geração não é tão boa quanto em outros tempos. Nomes como Lucas e Ganso, tidos como símbolos dos novos tempos do futebol brasileiro, nem sequer devem ir à Copa. Alguns titulares, como o goleiro Júlio César e o centroavante Fred, vêm em péssima fase em seus respectivos clubes.
A HISTÓRIA
É o maior bicho-papão do futebol mundial, com sete finais disputadas: cinco títulos (1958/62, 1970, 1994, 2002) e dois vice-campeonatos (1950, 1998), além de três semifinais (1938, 1974, 1978). Falta, para fechar essa história de sucesso, ganhar uma Copa do Mundo em casa. 2014 é a grande chance das próximas décadas.
O Brasil é apontado como favorito ao título da Copa do Mundo para 11 em cada 10 torcedores. Quase sempre é assim, e em 2014, com o torneio sendo disputado em sua casa, não seria diferente. A seleção de Luiz Felipe chega realmente bem para a disputa, como a arrasadora goleada de 5 a 0 sobre a África do Sul, na última quarta-feira, deixa bem claro. Mas esse bom momento esconde quase três anos de dificuldades enfrentadas pela seleção em sua preparação.
Após a trágica derrota para a Holanda nas quartas de final da Copa de 2010, o país entrou no clima de "renovação já", descartando quase tudo o que fosse "velho" em termos de seleção. Saíram de cena por um bom tempo figurinhas carimbadas, como Júlio César, Maicon, Lúcio, Kaká e Luís Fabiano para a entrada de Ganso, Neymar, Lucas e outros da nova geração. No lugar de Dunga, o ascendente Mano Menezes. Que não conseguiu fazer nunca do Brasil um time confiável.
O fiasco na Copa América de 2011 somou-se a uma série de resultados ruins diante de seleções de alto nível, como Holanda, Itália e Alemanha, tirando a confiança da equipe e dos torcedores em relação às chances da equipe em 2014. Não faltou quem temesse uma desclassificação na primeira fase. Mas a chegada de Felipão coincidiu com a volta de nomes mais veteranos à equipe, numa dosagem melhor entre juventude e experiência. E deu liga. Veio com essa liga o título da Copa das Confederações, com vitórias sobre equipes como Itália, Uruguai e Espanha, para saciar a fome daqueles que diziam que a seleção só ganhava de equipes fracas. E a volta da confiança nas possibilidades da equipe, que gerou essa onda de favoritismo.
O CAMINHO
O Brasil foi sorteado em um grupo médio, no qual não deverá ter dificuldades em se classificar, mesmo que nenhum de seus rivais sejam babas. A dificuldade vem a seguir: nos mata-matas, a seleção pode se defrontar com Espanha ou Holanda nas oitavas, Itália, Inglaterra ou Uruguai nas quartas, Alemanha na semifinal e Argentina na decisão. Precisará suar sangue para ganhar o Mundial em casa pela primeira vez.
DESTAQUE
Neymar não foi campeão da Copa das Confederações sozinho, mas foi inegavelmente o jogador que desequilibrou em favor do Brasil. As esperanças de título na Copa passam fundamentalmente por ele. Com Felipão, passou a ser mais útil taticamente e menos individualista. Aos 22 anos, já é um dos melhores do mundo. Resta saber se aguentará a pressão mesmo sendo tão jovem. A Copa das Confederações indica que tem condições para isso.
PONTOS FORTES
Além de sua imensa tradição em Copas, o Brasil é o dono da casa e tem Neymar, jogador que desequilibra como poucos no futebol mundial. Além disso, Felipão na casamata é sinônimo de experiência e boa gestão do grupo de jogadores.
PONTOS FRACOS
Apesar do time forte, a geração não é tão boa quanto em outros tempos. Nomes como Lucas e Ganso, tidos como símbolos dos novos tempos do futebol brasileiro, nem sequer devem ir à Copa. Alguns titulares, como o goleiro Júlio César e o centroavante Fred, vêm em péssima fase em seus respectivos clubes.
A HISTÓRIA
É o maior bicho-papão do futebol mundial, com sete finais disputadas: cinco títulos (1958/62, 1970, 1994, 2002) e dois vice-campeonatos (1950, 1998), além de três semifinais (1938, 1974, 1978). Falta, para fechar essa história de sucesso, ganhar uma Copa do Mundo em casa. 2014 é a grande chance das próximas décadas.
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