Castelhanos semifinalistas
Aránguiz é o destaque óbvio pelos dois gols que marcou, mas D'Alessandro também teve participação destacada na vitória do Internacional sobre o Cruzeiro, por 3 a 1, que carimbou a esperada classificação colorada rumo às semifinais do Gauchão. Pelo argentino, passaram a imensa maioria das chances criadas pelo time de Abel Braga. E o chileno, claro, foi o melhor de todos: além de marcar os dois primeiros gols, deixou Wellington Paulista liberado para fazer o terceiro.
Os dois castelhanos salvaram uma tarde até certo ponto pouco inspirada da equipe de Abelão. Mas a falta de inspiração se deve, muito, à falta de necessidade de estar inspirado. O Cruzeiro exigiu pouco do Inter. Começou o jogo mais ligado, aproveitou algumas bobeiras da defesa colorada, mas logo ficou retraído e passou a ser completamente dominado, mesmo que o tricampeão gaúcho não forçasse muito. O time estrelado só deu impressão de que reagiria no belo gol de Matheus, aos 38 do segundo tempo, mas logo sofreu o terceiro. Ofereceu menos resistência do que se esperava por ser um antigo clássico da capital.
A partida, no fim das contas, deixou bem claro que a distância de 19 pontos entre os dois times na fase inicial não foi à toa. O Inter agora tem pela frente o Caxias, que tomou 4 a 0 na reinauguração do Beira-Rio, mas era outro momento. Como disse Alex, as dificuldades agora vão aumentando aos poucos. Mas é no domingo que vem, talvez com Gre-Nal, é que o bicho vai realmente pegar.
Redenção xavante
16 anos depois, o Brasil volta a uma semifinal de Gauchão. Dominou o Novo Hamburgo no primeiro tempo, sofreu terrível pressão no segundo e conseguiu não só segurar a vantagem mínima, mas ampliá-la de forma belíssima, no último lance da partida, quando Alex Amado aproveitou que até o goleiro foi à área pelotense para tentar o empate, arrancou livre, driblou o único marcador que tinha pela frente e entrou com bola e tudo. O resultado obriga o Grêmio a vencer o Juventude hoje na Arena para evitar uma semifinal no Bento Freitas. Em 2013, um empate com o São Luiz nas quartas levou o Tricolor ao Alfredo Jaconi na fase seguinte. Um deslize que foi pago com a eliminação precoce da competição.
Até quando?
Arsene Wenger não ganha o título inglês há dez anos. Alex Ferguson, dizem seus defensores, perdeu muito com o Manchester United antes de ganhar tudo. Só que em seis anos o seu trabalho de longuíssimo prazo já dava frutos. O Arsenal regrediu nas últimas temporadas. Em 2013/14, deu a impressão de que poderia ser o campeão inglês, mas goleadas para seus principais concorrentes (6 a 3 para o Manchester City e 5 a 1 para o Liverpool) trouxeram instabilidade e tiraram o time da ponta. Ontem, os 6 a 0 para o Chelsea, justamente no milésimo jogo do francês no comando do time londrino, foram a gota d'água. O fracasso certamente abreviará a trajetória de Wenger no Arsenal. Não acho que dure mais do que uns 8 anos.
Os dois castelhanos salvaram uma tarde até certo ponto pouco inspirada da equipe de Abelão. Mas a falta de inspiração se deve, muito, à falta de necessidade de estar inspirado. O Cruzeiro exigiu pouco do Inter. Começou o jogo mais ligado, aproveitou algumas bobeiras da defesa colorada, mas logo ficou retraído e passou a ser completamente dominado, mesmo que o tricampeão gaúcho não forçasse muito. O time estrelado só deu impressão de que reagiria no belo gol de Matheus, aos 38 do segundo tempo, mas logo sofreu o terceiro. Ofereceu menos resistência do que se esperava por ser um antigo clássico da capital.
A partida, no fim das contas, deixou bem claro que a distância de 19 pontos entre os dois times na fase inicial não foi à toa. O Inter agora tem pela frente o Caxias, que tomou 4 a 0 na reinauguração do Beira-Rio, mas era outro momento. Como disse Alex, as dificuldades agora vão aumentando aos poucos. Mas é no domingo que vem, talvez com Gre-Nal, é que o bicho vai realmente pegar.
Redenção xavante
16 anos depois, o Brasil volta a uma semifinal de Gauchão. Dominou o Novo Hamburgo no primeiro tempo, sofreu terrível pressão no segundo e conseguiu não só segurar a vantagem mínima, mas ampliá-la de forma belíssima, no último lance da partida, quando Alex Amado aproveitou que até o goleiro foi à área pelotense para tentar o empate, arrancou livre, driblou o único marcador que tinha pela frente e entrou com bola e tudo. O resultado obriga o Grêmio a vencer o Juventude hoje na Arena para evitar uma semifinal no Bento Freitas. Em 2013, um empate com o São Luiz nas quartas levou o Tricolor ao Alfredo Jaconi na fase seguinte. Um deslize que foi pago com a eliminação precoce da competição.
Até quando?
Arsene Wenger não ganha o título inglês há dez anos. Alex Ferguson, dizem seus defensores, perdeu muito com o Manchester United antes de ganhar tudo. Só que em seis anos o seu trabalho de longuíssimo prazo já dava frutos. O Arsenal regrediu nas últimas temporadas. Em 2013/14, deu a impressão de que poderia ser o campeão inglês, mas goleadas para seus principais concorrentes (6 a 3 para o Manchester City e 5 a 1 para o Liverpool) trouxeram instabilidade e tiraram o time da ponta. Ontem, os 6 a 0 para o Chelsea, justamente no milésimo jogo do francês no comando do time londrino, foram a gota d'água. O fracasso certamente abreviará a trajetória de Wenger no Arsenal. Não acho que dure mais do que uns 8 anos.
Comentários
Hahahahaha!!!!