Uma prévia da batalha
O Nacional que enfrentará o Grêmio nesta quinta-feira é um time de formação ofensiva, especialmente quando joga dentro de casa. A equipe de Gerardo Pelusso não apresenta um futebol atraente, mas vem em processo de afirmação. Passou raspando pelo Oriente Petrolero na fase preliminar, mas lidera este começo de Campeonato Uruguaio com duas vitórias em dois jogos. Recém inicia a temporada, mas com time parecido com o do ano passado. Um cenário bem semelhante ao do Grêmio.
Pelusso deve colocar em campo nesta quinta o mesmo time que bateu os bolivianos na semana passada. Em relação à equipe que fez 2 a 0 no Rentistas no último domingo, deve haver duas trocas: os retornos de Scotti e Porta nos lugares de Benegas e Pereiro. Ainda assim, não se trata de um time totalmente titular, já que nomes como o experiente volante Arismendi estão suspensos devido a uma confusão num clássico contra o Peñarol, na pré-temporada.
O esquema que deve vir a campo é o 4-3-3. Assemelha-se um tanto ao que Enderson Moreira propunha para o Grêmio no começo do ano, com pontas que recompõem o meio. Destes dois, De Pena, que cairá pelo lado de Pará, é o mais perigoso e incisivo. Porta, que deve se defrontar com Wendell, é menos criativo, mas mais marcador. No entanto, a força ofensiva não vem destes dois, mas de Iván Alonso. O experiente artilheiro de 34 anos vive grande momento. Foi disparado o melhor em campo contra o Oriente Petrolero e fez 13 gols nos últimos 14 jogos. Marcando-o firme (o que não será fácil, pois trata-se de um centroavante que sai da área, ajuda a criar, faz pivô e dá opções), o Grêmio anulará boa parte do poder de fogo do Nacional.
Ainda assim, o Bolso tem outras armas. Alvarez é um lateral que sobe bem pela direita. No meio, Prieto surpreende em arremates de longa distância e o peruano Cruzado, destaque do Newell's na última Libertadores, é um meia criativo de qualidade, embora tenha começado o ano de forma relativamente discreta. A bola parada, como em todo time de Pelusso, é forte. O Grêmio precisa ter atenção não só com Alonso, mas também com os zagueirões Scotti e Curbelo. O escanteio de Cruzado costuma buscar o desvio de Curbelo no primeiro pau para Alonso ingressar livre no segundo. Os bolivianos sofreram gol assim no Parque Central.
Pela formação no 4-3-3, o 4-3-1-2 do Gre-Nal parece ser uma boa estratégia inicial para o Grêmio, especialmente se o time suportar os minutos iniciais de pressão que o Nacional sempre faz em casa. Edinho, Ramiro e Riveros devem preencher bem o meio-campo, e se conseguirem isso obrigarão os volantes a ficarem mais resguardados e os pontas uruguaios a voltarem bastante para auxiliar no setor mais importante da partida, o que talvez isole um tanto o centroavante Alonso. Os laterais Pará e Wendell terão papel fundamental defensivamente também, portanto. A partida tem tudo para ser truncada no meio.
Uma arma importante, claro, será a velocidade. Luan, pela esquerda, pode obrigar Alvarez e ter de ficar mais. Se Pelusso viu o Gre-Nal, já está preparando um esquema especial de cobertura para esta situação, o qual envolve Prieto e Scotti, de forma a não perder as boas subidas de seu lateral direito. Se o garoto gremista inverter de lado de vez em quando, para confundir a marcação, melhor. O desprendimento de Wendell, guarnecido por Edinho e Riveros, também será importante para surpreender. Fora a entrada de Jean Deretti no segundo tempo, arma que tem sido habitualmente utilizada.
Pelusso deve colocar em campo nesta quinta o mesmo time que bateu os bolivianos na semana passada. Em relação à equipe que fez 2 a 0 no Rentistas no último domingo, deve haver duas trocas: os retornos de Scotti e Porta nos lugares de Benegas e Pereiro. Ainda assim, não se trata de um time totalmente titular, já que nomes como o experiente volante Arismendi estão suspensos devido a uma confusão num clássico contra o Peñarol, na pré-temporada.
Prováveis formações de Nacional e Grêmio para o duelo no Parque Central |
Ainda assim, o Bolso tem outras armas. Alvarez é um lateral que sobe bem pela direita. No meio, Prieto surpreende em arremates de longa distância e o peruano Cruzado, destaque do Newell's na última Libertadores, é um meia criativo de qualidade, embora tenha começado o ano de forma relativamente discreta. A bola parada, como em todo time de Pelusso, é forte. O Grêmio precisa ter atenção não só com Alonso, mas também com os zagueirões Scotti e Curbelo. O escanteio de Cruzado costuma buscar o desvio de Curbelo no primeiro pau para Alonso ingressar livre no segundo. Os bolivianos sofreram gol assim no Parque Central.
Pela formação no 4-3-3, o 4-3-1-2 do Gre-Nal parece ser uma boa estratégia inicial para o Grêmio, especialmente se o time suportar os minutos iniciais de pressão que o Nacional sempre faz em casa. Edinho, Ramiro e Riveros devem preencher bem o meio-campo, e se conseguirem isso obrigarão os volantes a ficarem mais resguardados e os pontas uruguaios a voltarem bastante para auxiliar no setor mais importante da partida, o que talvez isole um tanto o centroavante Alonso. Os laterais Pará e Wendell terão papel fundamental defensivamente também, portanto. A partida tem tudo para ser truncada no meio.
Uma arma importante, claro, será a velocidade. Luan, pela esquerda, pode obrigar Alvarez e ter de ficar mais. Se Pelusso viu o Gre-Nal, já está preparando um esquema especial de cobertura para esta situação, o qual envolve Prieto e Scotti, de forma a não perder as boas subidas de seu lateral direito. Se o garoto gremista inverter de lado de vez em quando, para confundir a marcação, melhor. O desprendimento de Wendell, guarnecido por Edinho e Riveros, também será importante para surpreender. Fora a entrada de Jean Deretti no segundo tempo, arma que tem sido habitualmente utilizada.
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