Retrospectiva 2013: Portuguesa
Em 2012, a Portuguesa entrou no Campeonato Brasileiro como candidata ao rebaixamento por ter sido rebaixada, semanas antes, para a segunda divisão paulista. Conseguiu se safar. Em 2013, mesmo voltando para a elite estadual, a Lusa novamente entrou como candidatíssima a cair. O elenco fraco, a eliminação para o desconhecido Naviraiense na Copa do Brasil e a vexatória goleada de 7 a 0 sofrida para o Comercial-SP na Série A2 paulista eram os motivos. Conseguiu se salvar de novo, ao menos dentro de campo.
A trajetória foi inclusive bem parecida com a de 2012. A Lusa começou o Brasileiro mal, passando a maior parte do turno entre os quatro últimos. Neste período, chegou a obter apenas uma vitória em 13 jogos, e o maior destaque naquele momento era o gol do goleiro Lauro, de cabeça, no empate em 1 a 1 com o Flamengo. Porém, a partir da bela vitória por 4 a 2 sobre o Bahia, na 18ª rodada, as coisas começaram a mudar. Nos dez jogos seguintes, a Portuguesa ganhou sete e perdeu três. Isso que entre estes três revezes há a derrota para o Grêmio em Porto Alegre, sofrida a partir de um pênalti bem discutível sobre Kleber no fim do jogo.
A reação da Portuguesa tem um nome: Gilberto. Centroavante de sucesso no futebol pernambucano, fracassou no Internacional. Emprestado pelo clube gaúcho, fez sucesso no Canindé. Fez 14 gols, tornando-se o artilheiro da equipe no Brasileirão. Seu auge coincidiu com o auge da Lusa: na histórica goleada por 4 a 0 sobre o Corinthians, ele fez três gols num intervalo de 24 minutos. A gordura acumulada no período foi suficiente para a equipe terminar o Brasileiro jogando mal e ainda assim garantir com tranquilidade sua permanência na elite.
Isso, claro, se não fosse o tapetão. Muito já se comentou sobre o caso Heverton. O STJD diz ter cumprido a lei, o que é bem discutível, tendo em vista fatos novos que devem absolver a Portuguesa. Certo é que perder quatro pontos pode estar na lei, mas é punição severa demais e desproporcional demais ao erro jurídico cometido pelo clube, se é que ele foi realmente cometido. Um tribunal não existe justamente para ponderar o que é mais justo em vez de se vangloriar por apenas aplicar a letra fria da lei? Muita água ainda vai rolar neste caso, e elas podem desaguar, na pior das hipóteses, numa nova Copa João Havelange. O futebol brasileiro se organizou um pouco melhor nos últimos anos, mas não dá para duvidar de nada, conhecendo quem o dirige.
NÚMEROS DA CAMPANHA
44 pontos; 38 jogos; 12 vitórias; 12 empates; 14 derrotas; 50 gols marcados; 46 gols sofridos; 38,6% de aproveitamento
Em casa: 34 pontos (59,6%) - 10ª melhor campanha
Fora: 14 pontos (24,6%) - 17ª melhor campanha
Destaque: Gilberto
Decepção: Cañete
Artilheiro: Gilberto, 14 gols
Média de público: 4.999 (20º)
Evolução:
5ª rodada: 12º; 10ª rodada: 19º; 15ª rodada: 19º; 20ª rodada: 17º; 25ª rodada: 14º; 30ª rodada: 13º; 35ª rodada: 13º; Final: 12º; Tapetão: 17º
Melhor atuação: Portuguesa 4 x Corinthians 0 (24ª rodada)
Pior atuação: Cruzeiro 4 x Portuguesa 0 (25ª rodada)
Turno: 19 pontos, 19º colocado
Returno: 29 pontos, 8º colocado
A trajetória foi inclusive bem parecida com a de 2012. A Lusa começou o Brasileiro mal, passando a maior parte do turno entre os quatro últimos. Neste período, chegou a obter apenas uma vitória em 13 jogos, e o maior destaque naquele momento era o gol do goleiro Lauro, de cabeça, no empate em 1 a 1 com o Flamengo. Porém, a partir da bela vitória por 4 a 2 sobre o Bahia, na 18ª rodada, as coisas começaram a mudar. Nos dez jogos seguintes, a Portuguesa ganhou sete e perdeu três. Isso que entre estes três revezes há a derrota para o Grêmio em Porto Alegre, sofrida a partir de um pênalti bem discutível sobre Kleber no fim do jogo.
A reação da Portuguesa tem um nome: Gilberto. Centroavante de sucesso no futebol pernambucano, fracassou no Internacional. Emprestado pelo clube gaúcho, fez sucesso no Canindé. Fez 14 gols, tornando-se o artilheiro da equipe no Brasileirão. Seu auge coincidiu com o auge da Lusa: na histórica goleada por 4 a 0 sobre o Corinthians, ele fez três gols num intervalo de 24 minutos. A gordura acumulada no período foi suficiente para a equipe terminar o Brasileiro jogando mal e ainda assim garantir com tranquilidade sua permanência na elite.
Isso, claro, se não fosse o tapetão. Muito já se comentou sobre o caso Heverton. O STJD diz ter cumprido a lei, o que é bem discutível, tendo em vista fatos novos que devem absolver a Portuguesa. Certo é que perder quatro pontos pode estar na lei, mas é punição severa demais e desproporcional demais ao erro jurídico cometido pelo clube, se é que ele foi realmente cometido. Um tribunal não existe justamente para ponderar o que é mais justo em vez de se vangloriar por apenas aplicar a letra fria da lei? Muita água ainda vai rolar neste caso, e elas podem desaguar, na pior das hipóteses, numa nova Copa João Havelange. O futebol brasileiro se organizou um pouco melhor nos últimos anos, mas não dá para duvidar de nada, conhecendo quem o dirige.
NÚMEROS DA CAMPANHA
44 pontos; 38 jogos; 12 vitórias; 12 empates; 14 derrotas; 50 gols marcados; 46 gols sofridos; 38,6% de aproveitamento
Em casa: 34 pontos (59,6%) - 10ª melhor campanha
Fora: 14 pontos (24,6%) - 17ª melhor campanha
Destaque: Gilberto
Decepção: Cañete
Artilheiro: Gilberto, 14 gols
Média de público: 4.999 (20º)
Evolução:
5ª rodada: 12º; 10ª rodada: 19º; 15ª rodada: 19º; 20ª rodada: 17º; 25ª rodada: 14º; 30ª rodada: 13º; 35ª rodada: 13º; Final: 12º; Tapetão: 17º
Melhor atuação: Portuguesa 4 x Corinthians 0 (24ª rodada)
Pior atuação: Cruzeiro 4 x Portuguesa 0 (25ª rodada)
Turno: 19 pontos, 19º colocado
Returno: 29 pontos, 8º colocado
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