Retrospectiva 2013: Botafogo
18 anos depois do título brasileiro de 1995, o Botafogo enfim estará de volta à Libertadores do ano que vem. A trajetória foi semelhante à dos últimos anos: em 2007, 2008, 2010, 2011 e 2012, a equipe alvinegra beliscou o torneio continental, mas caiu de rendimento na reta final. Neste ano, houve oscilações, mas quase sempre dentro do G-4. A vaga poderia ser perdida caso a Ponte Preta levasse o título da Copa Sul-Americana, o que não aconteceu.
Somente o Cruzeiro passou mais rodadas do que o Fogão dentro do G-4. Foram 32 dos 38 jogos. No primeiro turno, os dois times disputaram ponto a ponto nas últimas rodadas a liderança. Comandado por Seedorf e tendo nomes como Vitinho e Rafael Marques em grande fase, o Fogão dividiu com a Raposa o título de grande time da primeira metade do campeonato. Porém, a saída prematura de Vitinho e a queda de rendimento do holandês fizeram o time perder terreno.
Na derrota por 3 a 0 para o Cruzeiro no duelo direto da 21ª rodada no Mineirão, o título ficava praticamente inviável. O vice-campeonato se complicou em outro confronto direto: a derrota por 1 a 0 para o Grêmio, no Maracanã. O rendimento seguiu sendo bem abaixo do que no primeiro turno (25 pontos, contra 36), a traumática eliminação para o Flamengo na Copa do Brasil pesou, mas a goleada de 4 a 0 sobre o Atlético Paranaense e os tropeços do Goiás na reta final confirmaram o lugar do Fogão entre os quatro melhores.
Enfim de volta ao principal torneio do continente, o Botafogo não terá o seu técnico Oswaldo de Oliveira em 2014, e precisará de reforços se quiser disputar a sério o título. Mas só a volta já é algo digno de comemoração. Os 18 anos sem jogar a Libertadores só não são maiores que os 23 do Fluminense, entre 1985 e 2008. Espera-se que a torcida, que esteve ausente em muitos jogos decisivos neste ano, se faça presente no Maracanã nesta caminhada.
NÚMEROS DA CAMPANHA
61 pontos; 38 jogos; 17 vitórias; 10 empates; 11 derrotas; 55 gols marcados; 41 gols sofridos; 53,5% de aproveitamento
Em casa: 38 pontos (66,7%) - 6ª melhor campanha
Fora: 23 pontos (40,4%) - 3ª melhor campanha
Destaques: Jefferson (G), Seedorf (M), Rafael Marques (A)
Decepção: Marcelo Mattos (V)
Artilheiro: Rafael Marques e Elias, 10 gols
Média de público: 16.249 (10º)
Evolução:
5ª rodada: 3º; 10ª rodada: 1º; 15ª rodada: 1º; 20ª rodada: 2º; 25ª rodada: 3º; 30ª rodada: 4º; 35ª rodada: 5º; Final: 4º
Melhor atuação: Botafogo 4 x Atlético Paranaense (35ª rodada)
Pior atuação: Botafogo 0 x Ponte Preta 1 (24ª rodada)
Turno: 36 pontos, 2º colocado
Returno: 25 pontos, 11º colocado
Somente o Cruzeiro passou mais rodadas do que o Fogão dentro do G-4. Foram 32 dos 38 jogos. No primeiro turno, os dois times disputaram ponto a ponto nas últimas rodadas a liderança. Comandado por Seedorf e tendo nomes como Vitinho e Rafael Marques em grande fase, o Fogão dividiu com a Raposa o título de grande time da primeira metade do campeonato. Porém, a saída prematura de Vitinho e a queda de rendimento do holandês fizeram o time perder terreno.
Na derrota por 3 a 0 para o Cruzeiro no duelo direto da 21ª rodada no Mineirão, o título ficava praticamente inviável. O vice-campeonato se complicou em outro confronto direto: a derrota por 1 a 0 para o Grêmio, no Maracanã. O rendimento seguiu sendo bem abaixo do que no primeiro turno (25 pontos, contra 36), a traumática eliminação para o Flamengo na Copa do Brasil pesou, mas a goleada de 4 a 0 sobre o Atlético Paranaense e os tropeços do Goiás na reta final confirmaram o lugar do Fogão entre os quatro melhores.
Enfim de volta ao principal torneio do continente, o Botafogo não terá o seu técnico Oswaldo de Oliveira em 2014, e precisará de reforços se quiser disputar a sério o título. Mas só a volta já é algo digno de comemoração. Os 18 anos sem jogar a Libertadores só não são maiores que os 23 do Fluminense, entre 1985 e 2008. Espera-se que a torcida, que esteve ausente em muitos jogos decisivos neste ano, se faça presente no Maracanã nesta caminhada.
NÚMEROS DA CAMPANHA
61 pontos; 38 jogos; 17 vitórias; 10 empates; 11 derrotas; 55 gols marcados; 41 gols sofridos; 53,5% de aproveitamento
Em casa: 38 pontos (66,7%) - 6ª melhor campanha
Fora: 23 pontos (40,4%) - 3ª melhor campanha
Destaques: Jefferson (G), Seedorf (M), Rafael Marques (A)
Decepção: Marcelo Mattos (V)
Artilheiro: Rafael Marques e Elias, 10 gols
Média de público: 16.249 (10º)
Evolução:
5ª rodada: 3º; 10ª rodada: 1º; 15ª rodada: 1º; 20ª rodada: 2º; 25ª rodada: 3º; 30ª rodada: 4º; 35ª rodada: 5º; Final: 4º
Melhor atuação: Botafogo 4 x Atlético Paranaense (35ª rodada)
Pior atuação: Botafogo 0 x Ponte Preta 1 (24ª rodada)
Turno: 36 pontos, 2º colocado
Returno: 25 pontos, 11º colocado
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