Nada de maracanazo



Quando o gol de Eduardo Sasha foi anunciado logo aos 5 minutos de jogo, pensei, na cabine 34 da Arena do Grêmio, que um novo maracanazo estava a caminho na vida do Flamengo, como o próprio Tricolor Gaúcho, o Santo André e o América-MEX já proporcionaram. Mas não: rapidamente o time de Jayme de Almeida se recompôs, bateu o Goiás e chegou à final com os mesmos 2 a 1 feitos em Goiânia.

É difícil apontar favoritismo na decisão. O Flamengo decide em casa e tem mais tradição, mas o Atlético-PR é uma equipe mais consistente. O time carioca vive um momento excelente, mas os paranaenses há tempos vem em ótimo momento. O Fla parece um pouco superior em termos individuais, mas o Furacão é coletivamente mais forte.

Quis o destino que a decisão seja, para o Flamengo, contra o adversário que o massacrou por 4 a 2 no Maracanã, no jogo da queda de Mano Menezes. Hoje, a situação rubro-negra é bem diferente. Só não pode é cair no oba-oba.

Resistência
O São Paulo foi pressionado, mas resistiu ao Atlético Nacional e chegou à semifinal da Sul-Americana. Enfrentará a Ponte Preta, caso ela elimine o Vélez, ou o Libertad na penúltima etapa antes de voltar à final do torneio. A notícia é ruim para todos os que estão no G-4. Em Buenos Aires, o River Plate novamente decepcionou: levou 3 a 1 do Lanús e caiu fora.

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