O 4-4-2 e a necessidade de vencer
Pressionado pelos maus resultados recentes, o Grêmio (3º, 38) vai a Salvador precisando vencer. E três fatos devem fazer Renato trocar de esquema. O primeiro é o melhor desempenho do 4-4-2 em relação ao 3-5-2 diante do Santos. O segundo é a lesão de Pará, jogador que faz muito bem a ala nesta formação com três zagueiros. O terceiro, e definitivo, é a lesão de Gabriel. Saimon, seu substituto, não tem ritmo de jogo para entrar nessa fogueira.
Mesmo entendendo que o 4-4-2 é um esquema mais adequado para se estabilizar no Grêmio, é inegável que a formação com três zagueiros funciona bem fora de casa, e o Tricolor viverá uma semana de três partidas seguidas como visitantes. As circunstâncias, porém, forçam a mudança. O que Renato deve fazer, então, para que seu time se pareça o máximo possível com aquele que vinha ganhando quase todas longe da Arena?
Usar três volantes. Na prática, a mudança em relação ao time que bateu Vasco e Flamengo, por exemplo, é a saída da figura de Werley/Gabriel para a entrada de Zé Roberto. O Grêmio, dizíamos naquela época, não se defendia melhor por conta dos três zagueiros, mas porque tinha três volantes que protegiam bem a área e alas e atacantes que marcavam os avanços adversários. Bressan, inclusive, passou a cair bastante de rendimento no novo sistema, e hoje voltará a jogar no 4-4-2, onde se saiu melhor. Com Souza postado, Ramiro e Riveros nos lados marcando a avançando, será possível repetir esta mecânica de jogo. Curiosamente, é a mesma formação que Dunga utilizou diante do Bahia, mas a situação é bem diferente, porque Grêmio e Inter são diferentes, e Bahia e Vitória também são distintos.
O Vitória (6º, 30) vem em ascensão recente, é mais time que o Bahia, tem 70% de aproveitamento, mas não é uma equipe de meter medo, afinal, não deverá ter Maxi Biancucchi e Cáceres, duas peças fundamentais em seu sistema de jogo. O ideal é o Grêmio jogar resguardado, mas marcando forte e tendo a saída surpreendente de seus volantes de trás, como nos bons jogos que fez fora de casa neste segundo semestre. Isso tudo se Renato, claro, não colocar Saimon no time, mantendo o 3-5-2 das últimas rodadas.
Fluminense (10º, 29) x Coritiba (8º, 30): o favoritismo no Maracanã é do time do barbudo Vanderlei Luxemburgo. O Fluminense vem em ascensão, o Coxa só ganhou uma vez nas últimas dez rodadas.
Em tempo:
- Caxias tem hoje à tarde jogo importantíssimo na Série C. Líder, com 24 pontos, tenta vencer o quase eliminado Madureira (7º, 16) em Conselheiro Galvão. A disputa é intensa no Grupo B: faltando quatro rodadas para o encerramento desta fase, a distância do líder grená para o 5º colocado Macaé, que hoje estaria sendo eliminado, é de dois pontinhos apenas.
Mesmo entendendo que o 4-4-2 é um esquema mais adequado para se estabilizar no Grêmio, é inegável que a formação com três zagueiros funciona bem fora de casa, e o Tricolor viverá uma semana de três partidas seguidas como visitantes. As circunstâncias, porém, forçam a mudança. O que Renato deve fazer, então, para que seu time se pareça o máximo possível com aquele que vinha ganhando quase todas longe da Arena?
Usar três volantes. Na prática, a mudança em relação ao time que bateu Vasco e Flamengo, por exemplo, é a saída da figura de Werley/Gabriel para a entrada de Zé Roberto. O Grêmio, dizíamos naquela época, não se defendia melhor por conta dos três zagueiros, mas porque tinha três volantes que protegiam bem a área e alas e atacantes que marcavam os avanços adversários. Bressan, inclusive, passou a cair bastante de rendimento no novo sistema, e hoje voltará a jogar no 4-4-2, onde se saiu melhor. Com Souza postado, Ramiro e Riveros nos lados marcando a avançando, será possível repetir esta mecânica de jogo. Curiosamente, é a mesma formação que Dunga utilizou diante do Bahia, mas a situação é bem diferente, porque Grêmio e Inter são diferentes, e Bahia e Vitória também são distintos.
O Vitória (6º, 30) vem em ascensão recente, é mais time que o Bahia, tem 70% de aproveitamento, mas não é uma equipe de meter medo, afinal, não deverá ter Maxi Biancucchi e Cáceres, duas peças fundamentais em seu sistema de jogo. O ideal é o Grêmio jogar resguardado, mas marcando forte e tendo a saída surpreendente de seus volantes de trás, como nos bons jogos que fez fora de casa neste segundo semestre. Isso tudo se Renato, claro, não colocar Saimon no time, mantendo o 3-5-2 das últimas rodadas.
Fluminense (10º, 29) x Coritiba (8º, 30): o favoritismo no Maracanã é do time do barbudo Vanderlei Luxemburgo. O Fluminense vem em ascensão, o Coxa só ganhou uma vez nas últimas dez rodadas.
Em tempo:
- Caxias tem hoje à tarde jogo importantíssimo na Série C. Líder, com 24 pontos, tenta vencer o quase eliminado Madureira (7º, 16) em Conselheiro Galvão. A disputa é intensa no Grupo B: faltando quatro rodadas para o encerramento desta fase, a distância do líder grená para o 5º colocado Macaé, que hoje estaria sendo eliminado, é de dois pontinhos apenas.
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