Começa a complicada segunda metade
Em um 2013 onde jogou o Gauchão contra nenhum time grande (o Grêmio disputou o Gre-Nal com reservas), enfrentou em sua maioria equipes fracas até agora no Brasileiro e times que não disputam a primeira divisão na Copa do Brasil, o Internacional terá seu maior desafio na temporada justamente na primeira quinzena de julho, quando o calendário indica o início do segundo semestre.
Até agora, só o Cruzeiro, em Sete Lagoas, foi desafio comparável a enfrentar o Fluminense fora de casa. O jogo é em Macaé, o que poderia retirar fator local do Tricolor (e as baixas médias de público atestam isso), mas é justamente lá que o time de Abel Braga ganhou seus três jogos até agora no Brasileiro. Se na campanha do título de 2012 o Flu era até melhor fora do que em casa, em 2013 tem sido uma equipe muito mais caseira.
Por mais uma trapalhada de seu departamento jurídico, que avisou Dunga a respeito da impossibilidade de escalar Willians quando o volante inclusive já tinha viajado com a delegação para o Rio, Jackson seguirá improvisado no meio, sem treinar direito com o grupo. Contra o América-MG, não funcionou. Fabrício está de volta à lateral, mas Leandro Damião segue lesionado - o que já começo a duvidar, dado o tempo em que ele está fora e o interesse insistente de clubes europeus. São problemas de sobra para encarar o mais complicado desafio do ano até agora.
Mas há esperança, também, e não falo apenas dos gols de Forlán e da criatividade inesgotável de D'Alessandro. O Fluminense não vem lá muito bem desde o início do ano. E outra: foi justamente diante do Cruzeiro, o compromisso mais difícil da temporada até agora, que o Inter fez seu melhor jogo no Brasileiro, apesar de não ter vencido. Coincidência ou não, Dunga ia melhor com a seleção brasileira quando enfrentava equipes grandes, como Argentina, Itália, Uruguai e Inglaterra, do que contra seleções fracas, como Bolívia, Venezuela e Coreia do Norte. Será essa uma característica sua como treinador, a de montar times que se agigantam diante dos grandes e se complicam contra os menores? Difícil decretar isso, mas a trajetória inicial do Inter no Brasileirão é exatamente essa. E serve como esperança para hoje à tardinha.
Ponte Preta (16º, 6) x Bahia (3º, 11): sensação do Brasileiro, o Bahia visita a Ponte Preta em alta após derrotar o São Paulo no meio de semana. Uma vitória colocará o Tricolor da Boa Terra na liderança do campeonato, algo extraordinário para quem começou o certame tão em baixa, mesmo que com dois jogos a mais que a maioria. A Ponte saiu da lanterna ao fazer 3 a 1 no Náutico, mas voltou a entrar em crise após perder em casa para o modesto Nacional-AM na Copa do Brasil.
Santos (11º, 8) x Portuguesa (15º, 7): jogo que promete equilíbrio. A Lusa costuma se dar bem contra o Peixe, e as escalações, por incrível que pareça, não mostram grande diferença técnica entre as duas equipes.
Em tempo:
- Palmeiras (2º, 18) obteve vitória tranquila sobre o lanterna ABC (20º, 2) na Série B, 4 a 1. Hoje, o destaque é para o duelo catarinense entre Joinville (4º, 15) e Chapecoense (1º, 19), na Arena Joinville.
Até agora, só o Cruzeiro, em Sete Lagoas, foi desafio comparável a enfrentar o Fluminense fora de casa. O jogo é em Macaé, o que poderia retirar fator local do Tricolor (e as baixas médias de público atestam isso), mas é justamente lá que o time de Abel Braga ganhou seus três jogos até agora no Brasileiro. Se na campanha do título de 2012 o Flu era até melhor fora do que em casa, em 2013 tem sido uma equipe muito mais caseira.
Por mais uma trapalhada de seu departamento jurídico, que avisou Dunga a respeito da impossibilidade de escalar Willians quando o volante inclusive já tinha viajado com a delegação para o Rio, Jackson seguirá improvisado no meio, sem treinar direito com o grupo. Contra o América-MG, não funcionou. Fabrício está de volta à lateral, mas Leandro Damião segue lesionado - o que já começo a duvidar, dado o tempo em que ele está fora e o interesse insistente de clubes europeus. São problemas de sobra para encarar o mais complicado desafio do ano até agora.
Mas há esperança, também, e não falo apenas dos gols de Forlán e da criatividade inesgotável de D'Alessandro. O Fluminense não vem lá muito bem desde o início do ano. E outra: foi justamente diante do Cruzeiro, o compromisso mais difícil da temporada até agora, que o Inter fez seu melhor jogo no Brasileiro, apesar de não ter vencido. Coincidência ou não, Dunga ia melhor com a seleção brasileira quando enfrentava equipes grandes, como Argentina, Itália, Uruguai e Inglaterra, do que contra seleções fracas, como Bolívia, Venezuela e Coreia do Norte. Será essa uma característica sua como treinador, a de montar times que se agigantam diante dos grandes e se complicam contra os menores? Difícil decretar isso, mas a trajetória inicial do Inter no Brasileirão é exatamente essa. E serve como esperança para hoje à tardinha.
Ponte Preta (16º, 6) x Bahia (3º, 11): sensação do Brasileiro, o Bahia visita a Ponte Preta em alta após derrotar o São Paulo no meio de semana. Uma vitória colocará o Tricolor da Boa Terra na liderança do campeonato, algo extraordinário para quem começou o certame tão em baixa, mesmo que com dois jogos a mais que a maioria. A Ponte saiu da lanterna ao fazer 3 a 1 no Náutico, mas voltou a entrar em crise após perder em casa para o modesto Nacional-AM na Copa do Brasil.
Santos (11º, 8) x Portuguesa (15º, 7): jogo que promete equilíbrio. A Lusa costuma se dar bem contra o Peixe, e as escalações, por incrível que pareça, não mostram grande diferença técnica entre as duas equipes.
Em tempo:
- Palmeiras (2º, 18) obteve vitória tranquila sobre o lanterna ABC (20º, 2) na Série B, 4 a 1. Hoje, o destaque é para o duelo catarinense entre Joinville (4º, 15) e Chapecoense (1º, 19), na Arena Joinville.
Comentários